Ex-chefe da PlayStation faz reflexões sobre o futuro dos consoles e exclusividades

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Segundo Layden, jogos da PlayStation no Xbox não fariam “muito sentido”

O mercado de jogos exclusivos está passando por transformações, com a Sony e a Microsoft buscando um público maior ao expandir seus jogos para novos consumidores. No entanto, enquanto a Microsoft começa a lançar seus jogos no PlayStation, a Sony segue um caminho diferente. Segundo Shawn Layden, ex-chefe da Sony, levar jogos da PlayStation Studios para o Xbox não seria vantajoso.

Layden explica que a base de jogadores da Sony costuma reagir negativamente quando um jogo é lançado para PC, mesmo 18 meses após o lançamento no PlayStation. “Imagine o que o mercado diria sobre os lançamentos para Xbox”, afirma. Além disso, ele destaca que o esforço de adaptar jogos para uma plataforma concorrente com escala menor não traria benefícios significativos.

Então a pergunta que você está fazendo é: a PlayStation, com essa enorme liderança de mercado, deveria criar versões de seus jogos para rodar em uma plataforma concorrente de tamanho e escala muito menores? Eu não acho que valeria o esforço. Quantas vendas adicionais eles obteriam em comparação com o impacto da marca, toda a hostilidade?

Você sabe que a base de fãs da Sony fica realmente irritada sempre que um jogo é lançado para PC, 18 meses após o lançamento original no PlayStation. Eu nunca entendi essa agressão, mas, você sabe, ela está lá. E se é isso que eles dizem sobre um lançamento para PC, imagine o que o mercado diria sobre os lançamentos para Xbox da PlayStation Studios.”

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Por outro lado, Layden considera que a Sony colaborar com a Nintendo faz mais sentido, como no caso do LEGO Horizon, descrevendo as duas plataformas como “uma combinação natural”.

O futuro dos consoles

Quanto à evolução gráfica dos consoles, Layden acredita que não veremos outro grande salto técnico. “Estamos em um ponto em que a curva de inovação no hardware está estagnada ou atingindo o pico. Quando você abre um Xbox ou PlayStation, é praticamente o mesmo chipset, com diferenças nos sistemas operacionais e características proprietárias”, explica. Ele também menciona que o fotorrealismo — considerado o próximo grande marco — está distante de ser alcançado.

Acho que não [haverá outro grande salto]. Quer dizer, como seria esse salto? Seriam atores humanos perfeitamente recriados em um jogo que você controla completamente. Isso pode acontecer um dia. Não acho que vá acontecer na minha vida.

Além disso, Layden também destacou os custos crescentes de produção de jogos, que chegam a US$ 200 milhões, como um fator limitante para a criatividade. “Os acionistas não querem arriscar, o que leva a cópias de jogos famosos e sequências de franquias estabelecidas”, lamenta.

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Outro desafio é a dificuldade em atrair jogadores para experiências single-player. “Jogadores raramente deixam o mundo online com amigos em jogos como FIFA e Fortnite para se dedicar a algo solo”, conclui Layden.

O que você achou dessas reflexões de Shawn Layden? Comente abaixo! Por fim, para mais notícias e análises, acompanhe nossas notícias mais recentes e análises de jogos.

Fonte: Eurogamer

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