Stray é certamente o jogo para aqueles que simpatizam com os felinos. Viver, pensar e agir como um gato? Pode parecer algo muito difícil, principalmente se você nunca teve um, mas a jornada do game vai te ensinar como isso pode ser agradável e divertido.
Stray é um jogo de ação e aventura no qual você controla um gato e seu mais novo amigo, B-12, um drone. O game foi desenvolvido pela Blue Twelve e tem a Annapurna como publicadora.
O mundo de Stray é um parque de diversões pros felinos
Todo mundo, ou quase todo mundo, sabe que gato gosta de subir nos lugares mais difíceis e fatalmente acabam quebrando coisas. Pois bem, em Stray você é capaz de subir em cadeiras, mesas, pilhas de livros e até nos mais altos prédios. Também deverá derrubar vasos, latas de tinta e outros itens que servem ou pra completar missões, ou apenas pra ter o prazer do que um gato faria.
O game é dividido em algumas etapas e cada uma delas você está em um ambiente diferente. Isso te possibilita gameplays variados, ideias diferentes de abordagem fazendo seu raciocínio ter que ir para outros caminhos. Assim sendo, por mais que o jogo seja curto, ele te coloca em situações bem interessantes promovidas, principalmente, pelo cenário.
B-12 o seu “pet” é uma máquina
Bem no início de Stray, você encontra o seu drone. Esse será o seu companheiro por, praticamente, toda a sua jornada. Esse seu novo amigo é responsável por ser o grande comunicador do jogo com o jogador. Ele conta a história do game, traduz o que o cenário quer dizer, se comunica com os NPCs, além de combater e indicar caminhos.
B-12 irá te auxiliar nos momentos cruciais do jogo. Ele será, analogicamente, o seu cérebro. O gato tem que ser um gato, e o drone tem que ser um drone. Essa combinação traz uma interação muito interessante, quase que como um Chewie e um C3PO. A química deles é tão boa que você fica com a certeza de que não consegue mais viver sem esse amigo.
Ver a luz do sol
O grande objetivo do jogo é voltar à superfície. Para isso, você precisa de muita habilidade, agilidade e ajuda dos seus amigos EXTRAMUROS. Essa “turma” são os grandes idealizadores da liberdade. Assim sendo, você deve seguir algumas das suas trajetórias, encontrá-los e até ajuda-los.
De início coê está com seus outros amigos felinos, portanto, faz sentido querer voltar lá pra cima para reencontrá-los. Mas acho que o game propõe uma reflexão muito mais profunda. A tecnologia, as máquinas, as não relações podem te colocar na escuridão. Apenas alguns sabem onde isso está caminhando, por isso a ideia de procurar a luz do sol parece loucura, parece ridículo. Isso entre outras questões filosóficas que acho que contribuem pra uma reflexão bacana.
Gameplay de Stray e o Level Design
Uma das principais críticas, na minha visão, é a falta de desafio. O jogo tem um nível de complexidade bem baixa, entretanto isso não tira o brilho do jogo e a boa ideia que a Blue Twelve fez.
O Level design é um dos grandes méritos do jogo. Desenvolveram o game pensando realmente na história do mundo apocalíptico, porém preparado para um gato explorar. Vale destacar que a exploração poderia até ser um pouco mais intensa, mas ainda assim é bem gostoso ir atrás das coisas que o jogo propõe.
O gato tem todos os movimentos de um felino comum. Mas em Stray isso te dá boas vantagens. Você precisa escapar de inimigos bem chatos e rápidos. Pular muito alto, se equilibrar em plataformas finas, passar por vãos mínimos, enfim, coisas que só um animalzinho assim pode fazer. Mas a jogabilidade também passa por plataformas, Stealth e puzzles.
Concluindo
Stray é um jogo muito gostoso. Ele não entrega um bom desafio, mas te faz imergir num universo super interessante, controlando um gato com a ajuda de um drone. Mistérios desvendados, uma boa filosofia da narrativa e diferenças de gameplay fazem dele um jogo super atrativo. Lembrando que para os assinantes da PS Plus com as Tiers Extra e Deluxe conseguirão baixar e jogar sem custo adicional.
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