De acordo com o Xbox, a Sony tem desempenhado um papel para “inibir” o crescimento dos serviços
O trâmite jurídico da aquisição da Activision Blizzard por parte da Microsoft segue a todo vapor. Com a possibilidade da publisher se unir ao grupo de estúdios da marca Xbox, a PlayStation levantou diversos pontos que incitam a nocividade do contrato que pode ser firmado – caso a compra seja aprovada. Atualmente, o trâmite jurídico também ocorre no Brasil, frente ao CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica. Portanto, parte do conteúdo derivado do processo está disponível em território nacional, por via pública.
Dito isso, uma nova resposta da marca Xbox trouxe à tona alguns detalhes interessantes. Entre eles, o documento alega que a Sony de fato paga por chamados “direitos de bloqueio“, e que impedem a adição de conteúdo em serviços como Xbox Game Pass e outros.
No documento, na página 23, lê-se o seguinte:
“A capacidade de continuar expandindo o Game Pass tem sido obstruída pelo desejo da Sony em inibir tal crescimento. A Sony paga por ‘direitos de bloqueio’ para impedir que desenvolvedores adicionem conteúdo ao Game Pass e outros serviços de assinatura concorrentes.”
O documento de resposta utiliza como argumento uma vasta gama de exemplos derivados de acordos feitos pela própria PlayStation. Por exemplo, as adições à PlayStation Plus e mesmo títulos como Final Fantasy VII Remake são mencionados. Neste caso, o Xbox se baseia na ideia de que não está fazendo nada de diferente do que já é praticado no mercado hoje.
É interessante notar que, o documento também cita que não é uma estratégia viável para a marca Xbox tornar Call of Duty unicamente exclusivo. Sendo assim, a briga por direitos se concentra na ideia de disponibilizar jogos da franquia direto no Game Pass, durante o lançamento.
Fonte: CADE (documento de resposta da Microsoft)
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