Fim do processo
Na última sexta-feira (15), o Wall Street Journal antecipou a informação de que Activision Blizzard pagará 50 milhões de dólares após discriminação.
De acordo com uma nota oficial publicada posteriormente, a Justiça retirou suas reinvenções sobre as acusações de assédio. A CRD afirma que concluiu todas as investigações e que “nenhum tribunal ou qualquer investigação independente fundamentou quaisquer alegações de que: houve assédio sexual sistêmico ou generalizado na Activision Blizzard”.
Além disso, a Justiça garante que o acordo de pagamento consiste diretamente em resolver problemas de desigualdade salarial entre gêneros. Segundo o tribunal, a Activision Blizzard “tomará medidas adicionais para ajudar a garantir práticas justas de remuneração e promoção na empresa”.
Também fornecerá alívio monetário às mulheres que trabalharam pela empresa entre 12 de outubro de 2015 e 31 de dezembro de 2020. Caso tenha a aprovação do acordo, 45 milhões de dólares serão enviados a um fundo de liquidação para compensar trabalhadoras.
O CRD entrou com a ação sob seu título anterior, Departamento de Fair Employment and Housing da Califórnia, em 2021, após investigação de dois anos. O processo acusou a empresa de várias violações da Lei de Igualdade Salarial e da Lei de Emprego e Habitação Justa da Califórnia.
Por fim, parte que mais chamava atenção consistia na suposta promoção de uma cultura de “meninos de fraternidade”. Ou seja, sob a qual as mulheres recebiam frequente discriminação.