Análise: Batman Arkham Knight traz a noite mais decisiva e perigosa da vida do Morcego

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O nome “Batman” traz muitas responsabilidades, seja para o herói quanto para quem tenta criar algo relacionado à ele. Diversas histórias baseadas no universo do Morcego deram muito certo nos quadrinhos e recentemente no cinema, além da inesquecível Feira da Fruta que você encontra com facilidade no Youtube hoje em dia, mas nos games poucos foram os jogos a alcançar sucesso relevante. Até chegar a Rocksteady e nos mostrar como se faz um jogo baseado em um Super-herói.

Batman Arkham Asylum foi um marco na história dos games, com um jogo excelente que nos fazia sentir o peso do manto de Batman. Arkham City conseguiu multiplicar tudo isso e fez a história que envolve a série algo surreal, incrível e corajoso. Quem jogou o segundo jogo e viu aquele final sabe do que estou falando.

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O Cavaleiro de Arkham. Quem será ele??

Após se dedicar vários anos na produção do terceiro episódio que finaliza a trilogia de Arkham (produzida pela Rocksteady, já que temos Batman Arkham Origins e Blackgate, que foram produzidos pela Warner Montreal), chegou a hora de conferirmos Batman Arkham Knight, game que vinha prometendo tornar-se a versão definitiva de um game do herói e simplesmente conseguiu superar as expectativas com facilidade.

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Batman Arkham Knight é enorme em diversos sentidos. A história principal tem um bom tamanho e é aliada às missões secundárias, como um final verdadeiro, recompensando quem gosta de ir atrás de tudo. Sem spoilers, Gothan está dominada pelo Espantalho após os eventos de Arkham City e junto com ele nasce um novo vilão: O Cavaleiro de Arkham (Arkham Knight, sacou?). Batman precisa sobreviver aos pesadelos do Espantalho, descobrir quem ou o que é o Cavaleiro de Arkham e prender outros vilões conhecidíssimos do universo do Morcego. Eu tinha um certo receio sobre o que a Rocksteady faria depois do que eles fizeram em Arkham City e posso lhe garantir: a história de Arkham Knight é incrível e vai muito além do que qualquer fã de Batman poderia imaginar ou esperar. Acho que nem o mais otimista pensou que o novo jogo seria conduzido com tamanha qualidade.

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Gordon também passa por uma de suas piores noites em Gothan

A primeira sensação que Arkham Knight traz é que trata-se de um jogo muito parecido com Arkham City. Temos uma cenário de mundo aberto, cheio de locais pra explorar e muitos bandidos pra socar. Gothan é enorme e apesar de ser um cenário vasto e não populoso, é cheia de segredos e opções interessantes. Mas o grande diferencial é a quantidade de detalhes que você é capaz de perceber de perto e de longe, demonstrando que a nova geração fez muito bem para a franquia. Graficamente, apesar de utilizar a Unreal Engine 3, que já é um tanto quanto velhinha, a Rocksteady conseguiu alcançar uma excelência visual absurda. Não é exagero dizer que Arkham Knight é o jogo mais bonito até agora da nova geração, se contarmos que o cenário de mundo aberto é mais difícil de se conduzir o visual.

Detalhes como a chuva, incessante em Gothan, caindo sobre o uniforme do Morcego e escorrendo de forma tão natural é surpreendente e lhe remete facilmente pra dentro do jogo. Em outros momentos o uniforme do personagem vai perdendo cor, a capa vai furando e rasgando em alguns pontos, como se fosse um reflexo daquilo que a mente do Morcego está passando no game. As luzes da cidade e dos prédios são abundantes, além do verde característico dos locais dominados pelo Charada. Sim, ele está novamente no game, cheio de piadas e novos desafios. Muitos deles já conhecemos, como os troféus espalhados pela cidade e os enigmas que precisam ser decifrados, mas agora ele também faz uso de outro recurso para tentar derrubar o Morcego: O Batmóvel.

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O melhor Batmóvel de todos?

“Mas como o Batmóvel é usado pelo Charada?”, você me pergunta. Oras, se agora o Batman pode usar o Batmóvel para percorrer a cidade de Gothan, porque não usar o veículo para corridas insanas em cenários malucos que envolvem lógica e velocidade? É justamente isso que o Charada faz, colocando o Morcego em cenários caóticos, proporcionando uma das partes mais brilhantes da jogabilidade de Arkham Knight, com muitos desafios pra concluir e grande parte deles são associados à história do jogo, o que torna tudo ainda mais divertido de se realizar.

O Batmóvel tem importância ainda maior na experiência, talvez a maior delas. A grande diferença de Arkham Knight para Arkham City, além da cidade maior, é o uso do Batmóvel, que sem exageros, é o melhor que eu já vi em qualquer mídia que tenha usado o Batman como tema. O Batmóvel da trilogia de Nolan no cinema é incrível, mas perderia fácil em um combate para o da Rocksteady.

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O veículo tem um design carrancudo, cheio de estilo. É rápido, possui muitas armas e você pode perseguir bandidões pelas ruas de Gothan de uma maneira nunca antes vista. O nível de destruição que se pode alcançar enquanto pilotamos o Batmóvel é supremo. E pra completar, você pode colocar o carro em um modo combate onde a liberdade de movimentos é enorme, onde carro se transforma mudando o formato das rodas pra que elas tenham movimentos livres para qualquer direção e você consegue girar a posição que vai atirar de forma muito natural, rápida e divertida. É como se o Batmóvel se transformasse num tanque que quase não toca o chão e totalmente apto para enfrentar os perigos que o Cavaleiro de Arkham coloca para perseguir o Morcego, como drones, tanques da milícia e até helicópteros. Apertando o A / X é possível esquivar de mísseis inimigos e aproveitar a deixa para destruí-los. Ao final de algumas dessas missões – e também das que completamos a pé com o Batman – , o jogo oferece desafios em que podemos conquistar mais pontos de experiências e aumentar tanto o nível de combate do Batmóvel através das invenções de Lucius Fox, como do próprio Batman e de seu traje.

O Batmóvel traz também momentos cinematográficos para o jogo. Batman pode entrar no carro há qualquer momento, de onde ele estiver e o Batmóvel vem sozinho, por controle remoto. A maneira como tudo ocorre parece uma cena em CG, mas não, tudo faz parte da engine do jogo. A Rocksteady fez questão de mostrar detalhes como roda, lataria e tudo que compõe o carro em tomadas de câmeras sensacionais. Eles sabiam que o grande diferencial em Arkham Knight seria o Batmóvel e usaram muito bem essa nova característica.

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Batman posando para a foto. Ou estaria o Batmóvel posando pra foto? Fiquei em dúvida agora.

Quem jogou o primeiro Arkham sabe que aquele sistema de combate foi inovador, tornando-se praticamente um padrão dali pra frente. O sistema se repete em Arkham Knight, com algumas melhorias e novidades como um modo em que o jogo se assemelha à um game coop. Quando estamos em momentos como estes, outros heróis se juntam a festa, como a Mulher-Gato (ok, ela não é tão heroína assim), Robin e Asa Noturna. Ao encher de porrada os inimigos numa sequência sem danos, é possível realizar um golpe especial em dupla. No momento que o golpe é finalizado, você deixa de jogar com o Batman e passa a jogar com o outro personagem que está lhe acompanhando. Até o Batmóvel entra neste esquema (tô falando que ele é importante pro jogo) e é possível acertar os inimigos com ele, mesmo combatendo os vilões a pé. Em outros momentos, você pode controlar remotamente o carrão e ficar na surdina com o Batman, seguro da Silva.

Pra quem gosta de fazer tudo no jogo (eu fiz 100% em Arkham City e me diverti bicas com as Charadas do Charada por exemplo), Arkham Knight é um prato cheio. Lotado de missões secundárias, que como foi citado lá no começo, possuem certa ligação com a principal, tudo que temos pra fazer no jogo é divertido. A história cheia de reviravoltas e a fórmula campeã que a Rocksteady construiu para a jogabilidade da série Arkham se provam ainda mais envolventes, fazendo deste novo Batman um dos maiores concorrentes ao prêmio de melhor jogo do ano de 2015.

Se você ainda não jogou nenhum jogo da série Arkham e pulou direto pra nova geração, poderá se divertir tranquilamente em Arkham Knight, mas perderá uma parcela considerável da história e que é muito importante pra tudo que a gente vê neste jogo. Se este não é seu caso, você é fã do Morcego e acompanha a série Arkham não tenha dúvidas: Batman Arkham Knight é o melhor deles e finaliza (ou não…) a série criada pela Rocksteady com uma maestria suprema e inesquecível. Definitivamente Batman Arkham Knight é um jogo OBRIGATÓRIO!


Galeria de imagens: Batman Arkham Knight

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12 respostas

  1. E aeee Ariel blzzz, aqui é o Bruno de Paula, o do Taboão kkk, então muito boa e de fácil entendimento sua análise r concordo com td o q vc colocou no review, recomendo muito esse jogo, foram os R$ 200,00 mais bem gastos em um jogo, depois do ótimo Thr Last of Us neh kkk.as enfim o jogo é ótimo mesmo, Abraco.

    1. Ô rapaz!! Tudo certo Brunão (do Taboão)? Hahaha!

      Pois é cara, apesar dos jogos serem muito caros no Brasil, existem alguns como o Batman e o The Witcher que valem cada centavo. É muito conteúdo relevante dentro do pacote, nada de enrolação como nos Assassin’s Creed por exemplo. É outra pegada.

      Valeu pelo comentário cara, apareça mais! Abraços!

  2. Muito boa a análise, estou me divertindo muito com o jogo… O morcego vai deixar saudade hahaha… Com certeza o jogo valeu cada centavo, demais… Abraço Ariel =D

  3. cara vc parece ser alguém fanzaço da série Arkham, queria saber, oq vc achou do Origins? eu sou a única pessoas até hoje q acho a história dele melhor a do Asylum (pela cena do Coringa com a Harley, e pela prt final como um todo)

    1. Vish Daniel, eu sou muito fã MESMO da série. Porém, eu tive um pré-conceito para com o Origins e não joguei. No entanto, ao ver as citações dos dois jogos que nasceram no lançamento do Origins (no caso falo dele e do Blackgate) já tô correndo pra jogar eles também. Penso até em fazer alguma matéria por aqui.

      A grande reclamação dos jogadores é a falta de originalidade do jogo, mas se a história é boa e a jogabilidade também, só pode ser bom também.

      1. Eu não joguei o Asylum, por o mesmo não ter legendas em portugues. Joguei o Arkhan City e o achei o melhor jogo já lançado para PS3. E acho que se comete uma grande injustiça com o Origins. Eu o joguei e o achei excelente. Para mim, só perde para o Citty.
        SE os 3 jogos forem remasterizados em portugues para o PS4, eu os comprarei.

    2. Eu não joguei o Asylum, por o mesmo não ter legendas em portugues. Joguei o Arkhan City e o achei o melhor jogo já lançado para PS3. E acho que se comete uma grande injustiça com o Origins. Eu o joguei e o achei excelente. Para mim, só perde para o Citty.
      SE os 3 jogos forem remasterizados em portugues para o PS4, eu os comprarei.

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