Jogamos Mad Max e adiantamos: está EXPLOSIVO! Primeiras impressões

[tps_header]

Ontem estivemos no estádio do Pacaembu, onde ocorreu o Warner Games Summit, um evento em que a Warner Bros. Games anuncia novidades para o mercado brasileiro referente aos seus jogos diretamente para a imprensa e também de desenvolvedoras que são parceiras da WB no Brasil, como a Eletronic Arts e a Capcom. Diversos games estavam disponíveis para testes, dentre eles o novíssimo Street Fighter V, exclusivo para PS4 e PC – saiba o que achamos do jogo aqui – e jogo baseado no clássico dos cinemas: Mad Max.

Desde que foi anunciado, muitos jogadores não sabiam o que esperar do game, principalmente porque a franquia Mad Max estava longe dos cinemas há algum tempo. Porém, quando o primeiro trailer foi divulgado foi possível perceber que o jogo traria muitas funcionalidades que a Warner vem implementando em seus jogos desde o lançamento de Batman Arkham Asylum e o hype começou a existir. No entanto, com o lançamento do filme mais recente de Mad Max nos cinemas, o hype explodiu no norte.

Ainda assim, muitas dúvidas pairavam no ar, até que finalmente conseguimos botar nossas mãos no jogo e todas elas desapareceram. Claro que ainda estamos longe de um veredito final, algo que só virá em Setembro com o lançamento oficial do game, mas já podemos adiantar: Mad Max está EXPLOSIVO.

No entanto, falando de Mad Max, fogo e explosões era o mínimo que o jogo poderia trazer, certo?

Afinal, como é o jogo rapaz?

Como citei acima, os sistemas criados pela Warner e reutilizados posteriormente como o sistema de batalhas dos jogos do Batman, que foi muito bem implementado em Shadow of Mordor por exemplo, me faziam crer que Mad Max seria um excelente jogo nesta área da jogabilidade, o que realmente ele é, com um sistema de luta que já conhecemos e amamos jogar, cheio de violência diga-se de passagem. No entanto, Max tem total sinergia com carros e combates entre veículos, algo que ainda não tínhamos visto em nenhum jogo de mundo aberto criado pela Warner. Batman Arkham Knight já traz grandes novidades com o uso do Batmóvel, mas o que vimos em Mad Max convenceu e muito também.

Como o mundo de Wastland é enorme, ter carros a sua disposição é algo imprescindível. Mas o mundo devastado de Mad Max não seria o mesmo que conhecemos se não pudéssemos destruir em busca da sobrevivência. Não foi possível jogarmos o game pensando na história, nos objetivos principais, mas conseguimos perceber como Wastland será um parque de diversões aliado a jogabilidade a pé e de carro no jogo. As mecânicas criadas para o combate com os carros é muito divertida e lembra os saudosos jogos de destruição como Destruction Derby, cheio de explosões. Como tudo no cenário é gerado de maneira dinâmica, ou seja, não há um script que diga que os vilões vão aparecer aqui ou acolá, você pode se encontrar em situações altamente perigosas do nada. O negócio aqui é surpreender os adversários e literalmente dar no meio deles com seu carro, sem pensar no amanhã, e ver a explosão acontecer em câmera lenta, cheia de classe.

Porém, tudo precisa de estratégia pra dar certo, principalmente quando faz uso da ajuda que carrega no carro. Um personagem secundário lhe auxilia enquanto você dirige, usando arpões que prendem nas rodas dos carros ou até mesmo nos inimigos. Isso gera cenas cheias de ação onde é possível puxar os carros dos mal feitores, dando brechas para que você possa explodi-los com um movimento brusco com seu carro. Graças a jogabilidade muito bem construída com os veículos, tudo parece bastante divertido e não me espantará se muitos jogadores ficarem horas e horas apenas explorando o que Wastland tem a oferecer no sentido do caos. Definitivamente, a pé ou guiando algum veículo, Mad Max está muito divertido.

Você só precisa ter cuidado ao guiar seu carro para não ficar preso em algum lugar do cenário, pois a liberdade é tão grande que isso pode sim acontecer e você vai acabar ficando a pé, como aconteceu com nosso amigo Alepitecus, que conseguiu deixar o carro dele preso em uma estrutura metálica. O negócio foi tão hilário que mesmo sem o carro, ele não parava de rir.

Mad Max Underground

Outro ponto de grande destaque é poder modificar o carango com peças que você encontra no cenário, o que cria uma necessidade de exploração muito grande no jogo. Como praticamente qualquer coisa pode servir para os carros de Max, tudo que ele vê se torna útil. A energia do personagem é recuperada através da água que ele encontra no deserto de Wastland e pensando na temática que o jogo traz, isso faz todo sentido. Porém, você precisa também que seu carro continue andando, pois estar a pé no mundo pós apocalíptico do jogo não é nada seguro, então procurar por gasolina também é muito importante. O grande dilema é quando você acha um galão de gasosa e também precisa de água. Você fica com a gasolina ou joga o líquido fora pra levar uma boa quantidade de água com você? Pois é, o jogo lhe deixa fazer esse tipo de escolha.

Como vocês podem ver, as primeiras impressões de Mad Max são altamente positivas e me deixam ansioso para jogar a versão final. Tudo que poderíamos esperar de um jogo da série está ali, falta apenas sabermos mais detalhes de como a história vai se desenrolar. Mas mesmo se o jogo pecar neste ponto, já temos a certeza que diversão não faltará em Wastland.

 Galeria de imagens: Mad Max

[/tps_header]