Análise: Dragon Ball Xenoverse

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Oi eu sou o Alepitekus!

Dragon Ball Xenoverse, desenvolvido pela Dimps e publicado pela Bandai Namco foi lançado dia 5 de fevereiro no Japão, em várias datas em outras localidades, mas apenas dia 27 no Brasil. O game foi lançado para PS4, Xbox One, Xbox 360, PS3 e PC.

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Primeiramente é necessário dizer que Dragon Ball foi um dos grandes Animes que marcaram a minha infância e acredito que a de muita gente. Akira Toriyama criou um universo espetacular, com raças de guerreiros alienígenas que conquistaram o mundo inteiro. As batalhas que vimos no Anime ou Mangá de Dragon Ball são até hoje uma das mais cultuadas entre os amantes dessa cultura. Quem nunca levantou os braços ao alto para fazer a Genki Dama com Goku? Ou ficou triste quando Freeza explodiu Kuririn, ou até mesmo gostaria de fazer um pedido pra Shen Long.

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Contemplem Toki Toki – a cidade em que o jogo se passa, que por sinal é bem curiosa.

Pois bem, essa febre gerou inúmeros jogos de videogame e conquistou uma fatia grande de jogadores. O que ninguém sabia era como o novo Dragon Ball, intitulado, Dragon Ball Xenoverse, iria se comportar com as possibilidades dos novos consoles, e já adianto – atingiram um sucesso que me espantou.

Primeiramente devo confessar que não era um jogador assíduo da série Dragon Ball, porém já passei por alguns títulos que me trouxeram experiências necessárias para poder avaliar. Lembro de um do gênero RPG para Super Nintendo (a long time ago) no qual você controlava Goku, ou pelo menos eu acho que era ele porque estava tudo em japonês, e tinha a missão de encontrar as esferas do Dragão. Cheguei a brincar em uns Budokais e outros similares, mas para ser bem sincero não conseguiu me prender, pois achava o sistema de batalha confuso e não consegui me acostumar.

Mesmo tendo algumas experiências negativas, resolvi encarar Xenoverse como um marinheiro de primeira viagem e talvez tenha dado muito certo.

A plot principal é bem simples: A história de Dragon Ball está sendo desvirtuada por algum ser desconhecido, onde as incríveis vitórias dos nossos queridos heróis, Goku e companhia, estavam tornando-se derrotas amargas. Pois bem, cabe a você Patrulheiro do Tempo lutar contra os inimigos para corrigir o espaço/tempo.

O game se passa num futuro distante, em uma cidade chamada Toki-Toki. Assim como na série original, Trunks é um patrulheiro do tempo (quando volta para alertá-los do perigo em Dragon Ball Z – Saga Cell) e juntamente com você, deve lutar para corrigir a história novamente. Trunks consegue visualizar os períodos alterados em pergaminhos graças a a Kaioshin do tempo.

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Alepitecus – Humano com um gosto duvidoso para Roupas. Foi até o armário do Rei Cutelo e roubou o chapéu do Piccolo, mas não se enganem – esse carinha tem técnicas incríveis incluindo o Kamehameha Perfeito.

Então começa a brincadeira. O jogador poderá escolher entre algumas raças: Humano, Sayajin, Majin, Raça Freeza e Namekuseijin, bem como o gênero masculino ou feminino. A partir daí a customização fica a critério do freguês, cabelos, olhos, roupas, cor de pele entre várias outras coisas.

Aqueles mais saudosistas poderão matar a saudade de lutas antológicas envolvendo nossos queridos heróis, Goku, Kuririn, Piccolo, Gohan e também lembrar de uma equipe seleta de vilões já conhecidos como: Freeza, Cell e Majin Bu, bem como a introdução de outros criados para o Xenoverse, que é o caso de Towa, Mira e muitos outros.

A coragem da desenvolvedora em macular a história original do Anime/Mangá colocando um personagem customizado, deve ser aplaudida. Havia grandes chances desse modelo não funcionar, mas foi totalmente o contrário, funcionou e muito bem.

O gameplay é onde o jogo mais se destaca. Basicamente a mecânica e se divide em dois gêneros: Luta – obviamente – e o outro é a forte presença do RPG. Com relação ao primeiro, o qual lembra bastante os Budokais, no começo pode parecer um pouco difícil de se acostumar com uma luta X Y e Z (para quem é iniciante), mas não leva tempo para que você pegue o jeito e já dê combos devastadores. A movimentação dos personagens é muito interessante dando possibilidades quase infinitas de você se movimentar e buscar estratégias para atacar ou se defender.

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Atributos para preencher ao completar um nível

Quando não está batalhando o personagem pode explorar tranquilamente a cidade de Toki Toki, a qual te oferece várias lojas de itens, técnicas, equipamentos, bem como oportunidade de encontrar alguns personagens da série para bater um papo ou para completar desafios. Ao enfrentar inimigos, o game avalia seu desempenho e suas atitudes durante a batalha. Cada um desses aspectos tem um valor para a contagem de ranking no final que vai de D a Z, e que definirá o quanto de experiência você adquiriu e quais itens especiais você conquistou. Ao subir de nível você ganha 3 pontos de atributo para distribuir entre: Vida, Ki, Vigor, Ataque básico, Super Golpe e Explosão de Ki.

Um elemento extremamente interessante dentro da mecânica de RPG é o fato de você poder ser discípulo de alguns personagens disponíveis. A partir do momento que você é aluno de alguém, você poderá completar missões e ganhar itens especiais e o mais importante de tudo, aprenderá suas técnicas mais poderosas.

A trilha e efeitos sonoros te envolvem de uma maneira tão bacana que você realmente se sente no universo Dragon Ball. Aquelas músicas clássicas do Anime estão presentes de maneira magistral no jogo. O que eu senti falta foi da dublagem “brazuca” com o lendário Wendel Bezerra. É claro que isso não atrapalha em nada no desempenho do jogo, mas com Bezerra eu acredito que os fãs brasileiros iam se sentir muito mais nostalgicamente imersos.

Os gráficos utilizando o estilo cel-shading estão totalmente apropriados para o jogo, tirando umas pequenas falhas de aliasing na nova geração. Na geração anterior, os gráficos sofrem um pouco com definição e muito com aliasing, mas ainda assim não é ruim.

Um destaque negativo foi o fato de não conseguir jogar online. Em todos os momentos que tentei, o game me informava que o servidor não estava ativo, ou todas as salas estavam ocupadas, mesmo com o gráfico mostrando o contrário. A Bandai declarou que está corrigindo essas falhas e as está otimizando, mas é um erro que causa grande impacto naqueles que gostam de batalhar com jogadores de todo o mundo, e hoje esse grupo é enorme.

O replay do jogo é bem interessante, porque após concluir a história, você ainda terá uma gama enorme de personagens para liberar, golpes para pegar, as esferas do Dragão para encontrar e muitos outros desafios que são cativantes a ponto de te fazer querer continuar.

Enfim, Dragon Ball Xenoverse é uma entrada triunfal na nova geração e mantém a média na geração anterior. Tudo o que é bacana da série animada está lá presente e com muita qualidade. Para quem nunca teve a oportunidade de jogar nenhum título da franquia é imprescindível ter um pouco de paciência para pegar as manhas, mas para quem é veterano será um deleite desde o início. É um jogo que recomendo fortemente e que você vai se divertir horas a fio.


Galeria de imagens: Dragon Ball Xenoverse

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