Análise – Halo 5: Guardians é mais um exclusivo obrigatório para o Xbox One

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Halo finalmente chega para a nova geração, mais especificamente para o Xbox One em um game totalmente inédito, já que o console da Microsoft já recebeu uma coleção imperdível com todos os 4 primeiros jogos, sendo três deles produzidos pela Bungie, que hoje está de braços dados com a Activision produzindo Destiny e o último, Halo 4, sendo produzido pela 343 Industries, um estúdio criado especificamente para trabalhar na franquia Halo e que nos traz agora o quinto jogo da série de forma totalmente exclusiva do Xbox One.

Após os eventos de Halo 4, há uma mudança enorme em tudo que os fãs e jogadores de Halo conheciam, mas obviamente que não vamos estragar as surpresas. O que você precisa saber é que em Halo 5: Guardians, jogamos não somente como Master Chief e o time azul, mas também com o time Osiris, liderado pelo Spartano Jameson Locke. Sim, existem missões acontecendo em duas partes dos locais em que Halo 5 se passa e o jogo vai alternando de forma automática, conforme o número da missão, para um dos dois personagens.

A maior caçada do mundo dos games

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Locke tem um objetivo: descobrir o que levou Master Chief a não seguir às ordens impostas a ele e trazê-lo sob custódia. Os trailers e ações promocionais que a Microsoft divulgou até o lançamento do jogo deram muita ênfase a isso. No entanto, a 343 Industries conseguiu ir além e criou um arco que pode superar todos os que já ocorreram dentro da franquia Halo. Assim, não tenha dúvidas que a história de Halo 5: Guardians é excelente, deixando aberturas para o que virá a seguir e muitas pontas soltas, do jeito que todo mundo gosta. O único problema é a longevidade da campanha, composta por 15 capítulos que compõe de 8 à 12 horas de jogatina, totalmente frenéticas e memoráveis.

E esses gráficos aí?

Halo 5: Guardians é o primeiro Halo genuinamente pensado para o Xbox One, ou seja, a 343 Industries ainda está se acostumando ao novo hardware e mesmo assim conseguiu alcançar ótimos feitos, apesar de deslizar em outros. A franquia Halo como um todo demonstra locais bastante tecnológicos, até por ser futurista, e em outros momentos há cenários mais naturais, que se destacam de todo o resto que acompanhamos no game. Acontece que o novo Halo consegue ir de extremamente lindo para mais ou menos em certos momentos.

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Existem construções e estruturas enormes, muito chamativas e cheias de detalhes de uma forma que só poderia ser construído na nova geração, com um background que pode parecer uma pintura em diversos momentos. Tem muitas coisas se movendo ao mesmo tempo, muitos inimigos (apesar de eles aparecerem por blocos, facilitando o processamento geral). As texturas estão excelentes, principalmente das armaduras e dos rostos dos personagens, que são demonstrados numa mistura de cenas em CG e gráficos do próprio jogo – espere para ver o rosto de Locke, é incrivelmente detalhado. Tudo isso se segura rodando a 60FPs, o que colabora para uma experiência mais sólida nos combates e tiroteios.

No entanto, há um alguns serrilhados aparentes e há momentos em que as texturas vão se construindo muito perto do jogador, ou é perceptível que alguns pontos se repetem, como uma reciclagem de cenário. Dependendo da parte do jogo que você estiver jogando, quase não vai notar por estar imerso na história e no tiroteio, mas existem. Em um jogo de nova geração e exclusivo, imagino que um pouco mais de tempo poderia ter sido suficiente para resolver estes pequenos problemas, ou este é o preço por se rodar a 60FPs. E por mais que muita gente não goste destes termos técnicos, muito vamos ver e ouvir sobre isso durante esta geração. De todo modo, no geral, Halo 5: Guardians tem um visual muito bonito com alguns pequenos deslizes aqui e ali.

Som e dublagem – não precisa falar nada, Chief.

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Outro ponto técnico a se destacar é o som, que possui uma trilha sonora cinematográfica a altura do título. Mas na versão brasileira, que já teve problemas com Halo 4 e sua dublagem no mínimo estranha, Halo 5 também sofre, apesar que em uma escala muito menor. Locke e todos os integrantes dos dois times (Blue e Osiris) são muito bem dublados, seguindo uma linha coerente que nos mantém convencidos sobre o que está acontecendo na tela e com os personagens, isso sem mencionar os inimigos que possuem vários diálogos interessantes e muito bem dublados. Mas o Chief

A dublagem de Master Chief é a mesma de Halo 4, e simplesmente não condiz com o que estamos vendo. Como o jogo ocorre com combates em grupo, há momentos em que você precisa de ajuda para sobreviver, sendo necessária a intervenção de algum personagem da equipe para lhe ajudar. Nessas horas, Locke e companhia são convincentes, com falas desesperadas de “estou morrendo”, mas o dublador de Chief não acertou em Halo 5. Ele não tem emoção, parece que não está se preocupando que vai morrer ou não e lança frases como (leia como o Robocop) “me ajudem” que eu só esperava ouvir de um exterminador do futuro gripado. Felizmente a experiência geral não é afetada por este problema da dublagem de um único personagem, mas é algo a se levar em consideração, já que estamos falando do principal e mais importante deles.

Tiroteio frenético e variado

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Halo sempre foi pra mim uma franquia especial por causa do desenrolar da campanha e dos combates. Acima de todas as qualidades que Halo 5: Guardians poderia ter, está a ambientação e o tiroteio, sempre muito bem pensado e a 343 Industries se preocupou em fazer com que o jogador não se sentisse jogando a mesma coisa por horas. É possível usar diversos veículos, cada um com um tipo de arma e movimento e cada um deles que você encontra é como se adicionassem uma pitada de diversão e desafio, mudando totalmente a forma de se jogar até que você volta para o formato “padrão” e a pé.

Os inimigos não são fáceis e vão dar muito trabalho, principalmente se você começar na dificuldade alta – a heróica, algo que eu recomendo fortemente.

Jogar em equipe em todas as missões é um dos grandes diferenciais de Halo 5: Guardians, e isso faz com que você arrisque mais nas missões, usando suas habilidades com o jetpack desviando ou indo pra cima dos inimigos, já que se algo der errado você não vai morrer de uma vez, mas ficará um tempo a deriva esperando por um aliado para lhe ajudar. De forma alguma isso deixa as coisas mais fáceis, até porque a quantidade de inimigos que temos é alta e da mesma forma que você pode sucumbir, seus parceiros também podem e a partir do momento que todos os 4 estiverem caídos, é game over.

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Uma das coisas mais legais também é a quantidade de referências que o jogo traz aos anteriores, com personagens e acontecimentos sendo citados ou até mesmo com alguns deles mostrando a cara no jogo, lhe acompanhando inclusive em algumas missões, o que deixa seu time ainda maior.

Armas humanas e alienígenas

Outro ponto que sempre é alto em Halo é a quantidade, diversidade e qualidade das armas. As dos humanas estão lá, como em qualquer jogo de tiro em que a humanidade está se defendendo, mas as armas dos inimigos que você acaba pegando no cenário ou após vencer algumas batalhas durante o jogo, são sempre altamente divertidas. Temos as já conhecidas, como as de plasma e a de espinhos que persegue o inimigo, no entanto as novas armas, dos novos inimigos é que vão fazer seu dia mais alegre com todo o tipo de variação e poderio.

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Os inimigos são muito bem pensados, mas ainda temos alguns que são clássicos e que fazem muita diferença em um combate, como os Hunters, que possuem uma defesa muito boa, são fortes no corpo a corpo e possuem armas devastadoras.

Campanha curta merece um muliplayer de responsa

Como mencionamos quando jogamos a versão demonstrativa do modo “Zona de Guerra” lá na BGS, Halo 5: Guardians tem um multiplayer daqueles “pegajosos”, que você começa pra dar uma olhada e não quer largar mais. O clássico modo Arena é quase uma homenagem aos antigos games da série e ao modo multiplayer que marcou época no Xbox 360, em que jogamos com um grupo de 4 pessoas por esquadria, mas o destaque desta vez vai realmente para o Zona de Guerra.

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Neste novo modo, é possível jogar com até 24 jogadores e o próprio jogo adiciona outros personagens com inteligência artificial para ambos os lados, que também valerão pontos caso derrotadas, mas em uma escala menor. É algo como vimos em Titanfall, mas no universo de Halo que, por si só, já traz muitas possibilidades. Aqui o tiroteio é frenético, diversificado e mega divertido. Não tenho dúvida que é um dos multiplayers mais divertidos que já joguei e ainda vou perder muitas horas nele.

Nova geração, novo Halo e novos rumos

Halo 5: Guardians é a consolidação da 343 Industries como a desenvolvedora da série Halo e agora eles buscam criar algo enorme com o primeiro jogo da série da nova geração. A história se funde com tudo que já vimos e adiciona elementos inesperados e totalmente excelentes para o universo, agora expandido de Halo. A jogabilidade continua impecável e os novos elementos e a adição de Locke podem fazer com que este seja o melhor Halo já criado. Com um multiplayer frenético e empolgante, o único deslize vai para algumas falhas na dublagem (se levarmos em conta que a nossa versão só pode ser jogada em português) e em algumas escolhas técnicas para o visual. Mas nada disso tira o brilho de Halo 5: Guardians, um exclusivo de peso e totalmente OBRIGATÓRIO caso você tenha um Xbox One.


Galeria de imagens: Halo 5: Guardians

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