Análise: Mad Max – Explosões, Sucatas e muita porrada

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mad-max-review-16Antes de mais nada, àqueles que estiveram super empolgados com o novo filme do Mad Max, estrelados por Tom Hardy e Charlize Theron, ou com a trilogia clássica, Mel Gibson, podem tirar o cavalinho da chuva, porque o jogo segue em um universo paralelo e diferente dos longas, palavras dos produtores do game.

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De qualquer maneira é óbvio que para se construir um Universo baseado em um outro Universo, você precisa de referências, e isso vemos no jogo. Se prestar bastante atenção, consegues encontrar referências de alguns filmes, como um exemplo a “cúpula” do terceiro filme da trilogia, “Mad Max – Além da Cúpula do Trovão“. A estética principal está mais parecida com o filme recém lançado, porém o conceito de economia e sociedade lembram mais os anteriores.

Mad Max consiste em um jogo de mundo aberto, pós apocalíptico e quase sem vida. A Wasteland (Terra Devastada) é um local totalmente hostil, onde várias gangues estão espalhadas pelo mapa para correr atrás do que é realmente valioso para esse universo – Gasolina e Sucata.

Sociedades de inimigos e de “supostos” aliados estão espalhadas para exploração, destruição ou construção. Esse tipo de relacionamento com o povo da Wasteland pode te trazer grandes tesouros, ao passo que também te ajuda na construção de algumas engenhocas e o mais importante de tudo, você pode conseguir peças para equipar seu carro.

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Difícil confiar – Principalmente num mundo como esse!

A economia do game é um ponto muito interessante, pois a moeda corrente são as sucatas. Com elas que você consegue fazer Upgrade no seu personagem como: deixá-lo mais forte, melhorar armadura, mudar visual, etc; aumentar a capacidade de defesa e ataque do carro equipando com armas e armaduras; e por fim construir engenhocas para melhorar os fortes/bases aliados.

O mapa divide-se em regiões onde cada uma delas oferece uma ameaça imposta pelos adversários. Todas as regiões começam com ameaça no grau “5” e Max deve vasculhar as terras e destruí-las. Cada local que Max destrói decresce um pouco o nível até chegar a ‘0‘.

Outro recurso de Game Design bastante usado é o “mentor”. Em alguns pontos do mapa você pode encontrar um andarilho que, com algum tipo de poder místico, consegue te proporcionar melhorias como aumentar barra de energia, força, água e muitas outras habilidades. Para quem jogou Resident Evil 4, esse personagem lembra bastante aquele vendedor ambulante que surgia no meio do nada.

Como em todo game de mundo aberto, muitas missões são repetitivas e esse título não economizou essa parte. Para diminuir ameaças, e outras missões básicas, você precisa fazer uma série de coisas repetitivas, as quais cansam rapidamente. Isso não significa que as missões principais não sejam bem divertidas, e são, já que a história está bacana e com muitos plot twits (pontos de virada), com uma narrativa que busca aflorar um sentimento num coração negro do personagem.

A história de Max não foge muito daquilo que já vimos nas telonas. O protagonista está atordoado com o mundo de merda em que ele se encontra, querendo vingança pela perda de sua família e prometendo não confiar em ninguém. Logo no começo ele se depara com um dilema, ele precisa de ajuda para concertar e equipar o carro, bem como utilizar as armas que o carango possui e é aí que o sidekick entra em ação,  Chumbucket. Esse personagem em questão é esquisito, corcunda, deformado, mas tem muitas habilidades. Já como antagonista do game, aparece Scabrous Scrotus, um brutamontes que está vivo por um milagre da ciência (tipo Keith Richards), pois Max encravou “apenas” uma motosserra na jaca do malandro.

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Scrotus – Escroto…sim!

A jogabilidade foi algo que chamou a atenção tanto como ponto positivo, como ponto negativo. O combate é muito semelhante aos jogos que temos visto recentemente – Batman, Shadow of Mordor, etc – porém com menos opções de golpes e uma câmera nada muito confortável, o que as vezes atrapalha. Há também uma barra de rage, que quando ativada, Max desfere golpes poderosos não dando chance de defesa para os bandidos, mas isso dura pouco, então você deve ser rápido para tentar acabar com todos antes de voltar ao normal. Agora aonde o game se consagra é quando Max entra em seu possante e sai dirigindo que nem um maluco. As batalhas nas pistas de areia são o ponto alto do jogo e o que há de mais divertido para se fazer e, se for de sua escolha, poderá fazer muito isso. A ideia é sempre destruir o carro do inimigo, mas as vezes, apenas danificá-lo, ou arrancar o motorista de dentro à força, te dará a possibilidade de pegar o carro alheio para sua coleção.

Outro ponto interessante é que muitos itens colecionáveis estão disponíveis para ser capturados, portanto se o jogador quiser, poderá ficar horas apenas fazendo side-quests e explorando as áreas mais perigosas da “Terra Devastada“.

Algo que é pouco citado nos reviews, mas que é interessante é o modo Foto. Com esse recurso, você consegue tirar fotos épicas, dignas de Instagram. Nesse modo você consegue escolher filtros, ângulo da câmera, abertura do obturador, bordas, marca d’água e muitos outros recursos para fazer uma foto épica.

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O jogo é um pouco fácil e se o jogador ficar bem ligado e captar o padrão, vencerá inimigos e chefões sem dificuldade. Algumas batalhas que prometiam ser épicas foram decepcionantes e o que parecia ser “nhé”, surpreendeu.

O jogo vive de altos e baixos, mas num apanhado geral vale a pena. Mad Max tem uma história bacana e concisa, as batalhas de carros são excepcionais, o personagem se comporta como nos filmes clássicos – Bad Ass – e explorar as terras devastadas, dependendo do seu tempo e paciência, pode ser divertido. Recomendamos para aqueles que gostam de gastar longas horas para explorar mapas e de carros, armas e explosões.

Galeria de Imagens

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3 respostas

  1. Senti que o jogo não te agradou muito… Talvez? Digo isso porque achei que sua análise foi escrita de uma forma…muito… Não superficialmente… Acho que essa não é a palavra… Básica! Acho que está muito básica…

    Esse era um jogo que eu queria comprar muito… Mas agora vou dar uma esperada em uma promoção, um preço melhor… Esse lance de missões repetitivas é bem tenso…
    Explorar sempre é divertido… Mas se toda vez que fizermos isso no jogo e ele sempre apresentar os mesmos desafios… Os mesmos inimigos e bla bla bla vai ficando chato…

    Se forcarmos na história principal quanto tempo mais ou menos temos de gameplay?

    Grande abraço Ale.

    1. Superficial? Básico? Desculpa se você entendeu dessa forma e talvez eu possa ter cometido esse erro. Acontece que em uma análise eu não tenho a intenção de detalhar cada milímetro do jogo, mas sim passar a impressão que eu tive e enaltecer os pontos bons e apontar os ruins. Talvez em outros reviews você procure esse tipo de coisa, não é meu perfil fazer.
      Com relação ao jogo eu tentei ser claro quanto ao meu gosto – é um bom jogo, porém sofre com os mesmos erros de jogos com mundo aberto.
      As missões básicas são repetitivas, mas há algumas missões extras que valem a pena.
      Com relação a história isso varia muito, mas se você seguir pontualmente do começo ao fim (o que é um pouco difícil de fazer se você não estiver forte) acredito que em menos de 10 horas você completa.

      1. Oh Ale, eu que peço desculpas se pareci rude… Em nenhum momento foi minha intenção…
        Eu já li outros reviews que você escreveu e gostei muito, esse não é ruim, só achei, como disse anteriormente, muito raso.
        Mas agora que, você esclareceu que sua intenção não é realmente entrar em detalhes eu entendo perfeitamente seu ponto de vista.
        E em relação a seus pontos de vistas entre os autos e baixos eu entendi claramente… Tanto que vou esperar mais um pouco para comprar o jogo… Se não fosse pelo seu review eu ia sair “afobadão” pra comprar a mídia sem antes ter visto um ponto de vista maneiro como o seu…
        E quero agradecer a você e ao combo por isso…
        Obrigado!

        O tempo de gameplay é pouco né? caraca, pensei que daria pelo menos umas 18 horas se só focássemos nas histórias principais…

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