Análise: Rise of the Tomb Raider supera todas as expectativas em um jogo imperdível!

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Tomb Raider é uma das franquias mais clássicas do mundo dos games, com quase 20 anos de existência e muitos jogos na bagagem. O primeiro jogo da série veio em 1996, lançado inicialmente para Sega Saturn, depois ganhou versões para Playstation e PC. Mais tarde, o console da Sony e os computadores se tornaram a casa de Lara Croft, com muitos jogos fazendo sucesso, como foi o caso de Tomb Raider 2 e Tomb Raider 4: The Last Revelations, que deixou o futuro da heroína incerto com seu final inconclusivo.

Após voltar em Tomb Raider 5, as coisas não foram as mesmas para Tomb Raider, que foi sumindo aos poucos do mapa, com alguns lançamentos esporádicos fazendo sucesso, como foi o caso da versão de aniversário, que trouxe o remake do primeiro game. A Eidos, que era a Publisher do jogo, foi vendida para a Square e a Crystal Dynamics vinha de anos de desenvolvimento com a série Legacy of Kain. Por um momento não sabíamos mais se Lara Croft ainda teria futuro nos games, apesar de mesmo distante, continuar com seu reinado como a musa dos videogames.

UMA NOVA LARA

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Lara se preparando pra passar no dentista.

Até que veio o reboot da franquia em 2013, enterrou o estilo de jogo que conhecíamos, trazendo uma nova Lara, sofredora, menina, dura na queda e cheia de perigos ao seu redor. Tomb Raider conseguiu um dos melhores renascimentos de um personagem no mundo dos games, marcando o trabalho da Crystal Dynamics como um dos melhores da geração passada, que chegou a ganhar um remaster também para a nova geração. A sequência era natural, tamanho o sucesso do reboot. Mas mesmo com a marca Playstation sempre ao seu lado, Tomb Raider mudou de casa. Ou foi fazer um intercâmbio de um ano, já que Rise of the Tomb Raider, o segundo jogo do reinício da série, só chegou para Xbox One e somente no ano que vem os donos do PS4 e PC poderão botar as mãos no novo jogo.

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Que tipo de benefício poderia trazer para Rise of the Tomb Raider ser lançado somente para uma plataforma? Lembro-me que a Square dizia várias vezes que, apesar do sucesso, o primeiro Tomb Raider não lucrou tanto quanto a empresa esperava e que Rise of the Tomb Raider só existiria por causa da força financeira e técnica que a Microsoft lhes deu. Mas será que isso fica refletido na nova aventura de Lara?

TRATAMENTO ESPECIAL

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Tem certeza que o caminho é por aí Lara?

A resposta para a pergunta que terminou o parágrafo anterior é: Não tenha dúvidas! Rise of the Tomb Raider recebeu o tratamento que a maioria dos exclusivos para consoles recebem, e a Crystal Dynamics conseguiu entregar um jogo impecável, sem bugs, com um visual impressionante, talvez o melhor do Xbox One e um dos melhores da geração. Lara está remodelada, mais uma vez, para aproveitar o poder do novo console da Microsoft, possui feições sensacionais e convincentes. É perceptível também que ela evoluiu muito desde os acontecimentos de Tomb Raider de 2013 e agora, sabendo que o mundo esconde mistérios difíceis até de serem explicados e que o mal está a espreita, ela decide que chegou a hora de tirar a limpo um momento trágico de sua vida e para isso, ela precisa ir em busca da fonte da vida.

Os cenários gelados em que Rise of the Tomb Raider se passa, são altamente benéficos para a exploração, são enormes, muito detalhados e cheios de segredos. O primeiro jogo já era impecável nesse quesito, mas Rise of the Tomb Raider vai além, colocando várias tumbas espalhadas pelos mapas para que possamos explorar.

TUMBAS PARA QUE TE QUERO

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“Eae bródis, cês tão bem?”

Sim, estas tumbas conseguem ser o destaque do novo Tomb Raider, pois trazem puzzles e momentos únicos, com cenários misteriosos, criptas e túmulos para Lara colher objetos e equipamentos mais fortes. Por várias vezes eu deixei a campanha de lado (que dura em média 15 horas ou mais) para percorrer caminhos desconhecidos dentro destas tumbas. O mais legal é que nada se repete, a Crystal Dynamics conseguiu buscar muitas inspirações para trazer uma experiência diferente a cada novo lugar.

FOGUEIRAS NA NEVE

Sabendo que o jogador precisaria avançar na campanha para conseguir equipamentos específicos para entrar em locais secretos mais tarde, a Crystal Dynamics espalhou fogueiras em locais estratégicos pelos cenários. Caso você não lembre ou não tenha jogado Tomb Raider, nestas fogueiras é que o jogo lhe permite viajar de forma mais rápida pelo cenários, indo de um ponto a outro em alguns segundos. Então, não há problema se você ver uma tumba ou um lugar estranho e decidir não parar naquele momento, basta achar uma fogueira mais pra frente e ir até lá novamente, ou terminar a campanha para então, buscar os extras que o jogo lhe oferece.

UM FALSO MUNDO ABERTO

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Acredite, dá pra explorar praticamente tudo que se vê na imagem, menos as montanhas mais distantes.

Apesar de possuir o poder da nova geração nas mãos, a Crystal Dynamics se prendeu no mesmo formato vencedor de jogo, com cenários fechados, porém com cara de abertos. Isso se dá porque existem muitas coisas pra fazer no mapa, como caçar, completar objetivos paralelos e até algumas missões especiais para determinados personagens secundários. Há ainda um local específico para comprarmos bem feitorias, além dos níveis que podemos aumentar quando chegamos a uma fogueira.

Então, em alguns momentos você terá a sensação de estar jogando um game de mundo aberto, até que o jogo te leva para situações que só são possíveis em jogos lineares. É como se a Crystal Dynamics tivesse encontrado uma receita própria, que se encaixou perfeitamente para os jogos da Lara.

Existem também diversas referências para Uncharted (que copiou Tomb Raider, que copiou Indiana Jones e todo mundo copiou todo mundo). Cenários se rompendo, correria em meio ao caos, tudo desabando e tantos outros momentos vão fazer você lembrar na mesma hora da série da Naughty Dog. E não tenha dúvidas que veremos um pouco de Tomb Raider em Uncharted (sim, mais do que já vimos antes).

COMBATES, ESQUIVAS E O ARCO E FLECHA

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O arco e flecha é a principal arma e periférico do jogo.

A icônica imagem de Lara se curando e ao mesmo tempo segurando seu arco e flecha em Tomb Raider de 2013, fez a personagem ganhar um carisma sem igual. Ela sofreu tanto no primeiro jogo que muita gente queria terminar logo a aventura pra ver se ela parava de apanhar da vida e dos inimigos. O mundo não parecia gostar muito de Lara.

Mas ela aprendeu, ficou mais forte em todos os sentidos, de caça, passou a caçadora e a lutar pela sua vida com as  próprias mãos, e não mais com os esparadrapos, tentando sobreviver. É nítido que o nome do jogo remete a isso, já que “Rise” é como o “Levantar” de Tomb Raider.

Essa evolução também fica clara nos combates. Lara usa algumas ferramentas para conseguir escalar as montanhas gélidas Kitej, mas também pode ser mortal com as mesmas ferramentas. Além disso, o ambiente traz diversas possibilidades para que Lara acabe com seus inimigos de forma furtiva, ficando a critério do jogador meter bala ou dar uma de Solid Snake violento, já que Lara não poupa esforços para acabar com o exército da Trindade, a organização vilã que quer o poder da imortalidade.

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Solid Croft Snake

Lara encontra diversos tipos de inimigos e não são apenas humanos. Por diversas vezes é fácil dar de cara com lobos, ursos e até tigres, todos sedentos pelo corpo da Lara – e não é pelo sentido bíblico. Somente aumentando as capacidades de sobrevivência e combate que o jogador consegue sobreviver, caso contrário vai passar por poucas e boas nos cenários de Rise of the Tomb Raider.

No entanto, um ótimo recurso que foi melhorado do primeiro jogo para o segundo, é a esquiva. Seja com os animais ou com os humanos, existirão inimigos que tentarão atacar de forma direta e atirar neles pode ser ineficiente ou uma tarefa lenta (os animais ficam esquivando, sabendo que você vai puxar o gatilho). Nessas horas, o melhor é usar B para dar um “olé” no inimigo, esperar aparecer o botão Y na tela para então, finalizar ou tirar uma boa parcela de energia do oponente.

LARA, VOCÊ TÁ FALANDO PORTUGUÊS?

 Tá lindo de ver as adaptações dos jogos para o Brasil e você vai perceber isso também ao começar a jogar Rise of the Tomb Raider. O estúdio Maximal reuniu um elenco excelente para o cast de vozes da versão brasileira do jogo. Lara está praticamente perfeita para o papel com a voz de Fernanda Bullara, que se diz extremamente fã dos jogos da franquia e da personagem. Sem falar da nossa querida amiga Beatriz Meinberg Vila, que empresta a sua voz para Ana, uma personagem de extrema importância para a trama de Rise of the Tomb Raider. Todo o trabalho de dublagem deste jogo demonstra que somos muito fortes neste meio, desde que as pessoas contratadas para isso sejam realmente dubladores, saibam o que estão fazendo, dando o tom de voz perfeito em todas as situações.

Não adianta inventar. O que queremos é que as vozes não comprometam a experiência com o jogo e o trabalho do estúdio Maximal deve ser levado como exemplo daqui pra frente.

DEMORA MUITO PRA SAIR O TERCEIRO JOGO?

É ótimo terminar mais um Tomb Raider, uma série que acompanho há tantos anos e que me faz lembrar de quando eu jogava com a Lara no PS1 e ficava tentando acertar o pulo pra trás icônico que ela dava, e que era totalmente irreal se for pensar no formato dos jogos atuais da personagem. A Crystal Dynamics acertou em cheio, na mosca, trazendo um jogo com ação, exploração, combates, tiro e muitos segredos, tudo na medida mais certa possível. Rise of the Tomb Raider PRECISA, ao menos, ser indicado como o melhor jogo do ano pela qualidade e diversão cinematográfica que proporciona ao jogador. Sem dúvida alguma, quem possui um Xbox One vai ficar muito feliz em receber um jogo desta magnitude, e se você tem um PS4 ou pretende jogar no PC, a espera vai valer a pena, pois estamos diante do melhor jogo que a Crystal Dynamics já produziu e seria uma grande injustiça se todo mundo não pudesse jogá-lo.

Tomb Raider voltou, definitivamente, e Lara Croft faz parte novamente da elite dos games. Parabéns a Crystal Dynamics, Square e Microsoft, vocês conseguiram criar um jogo incrível!


Galeria de imagens: Rise of the Tomb Raider

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23 respostas

  1. É muito amor acompanhar isso tudo!!!!
    Que a historia com a Lara/Tomb Raider continue a ir pras próximas gerações

  2. Eu sei que ri com esse comentário “(que copiou Tomb Raider, que copiou Indiana Jones e todo mundo copiou todo mundo)” kkkkkkkk

    Gostei da analise

  3. Muito bom! Como o único produto da Microsoft que tenho é o Windows (PC), só vou poder jogar esta maravilha ano que vem! Até lá o jeito é fugir dos spoilers :v

    1. Pois é amigo eu também.. =|
      O jeito é jogar outras coisas enquanto não posso ter minha Larinha kkk
      Por enquanto não tá tendo muito jogo empolgante de mais pra mim, COD e Fallout 4 nem me despertou interesse nenhum.. Quando sair o Assassinos Cleber Syndicate eu acho que vou jogar.

      1. Experimentou The Witcher 3? Aquilo é um sugador de almas gamers! Se começar agora acho que dá tempo de fechar antes de lançar Tomb Raider ahahaua

        1. Eu joguei The Witcher III sim e zerei ele e ainda fiz um bucado de side quests kkkkkk
          Fiz o mesmo com o Metal Gear Solid V The Phantom Pain…
          Terminei a maioria dos grandes lançamentos que teve.

          Por enquanto resolvi “rejogar” o Final Fantasy XII no emulador ggzaço aqui pra ver se termino ele. Pois quando eu joguei ele no PS2 quando estava próximo do final do jogo o meu Ps2 morreu.

      2. jogando um ano após – pois estava viajando etc – e felizmente não paguei preço de lançamento por essa decepção :T não sei vocês mas o anterior me agradou mais e pensarei bem antes de comprar o próximo, mesmo sendo fã desde Tomb Raider II

        1. Rapaz… Como assim? Esse jogo é uma tremenda evolução em todos os aspectos, se comparado ao primeiro. Ambos estão no mesmo nível, a meu ver. Jogou até onde?

          1. estou na metade, mas já de saco cheio de ficar catando mil coisinhas para conseguir evoluir armas e skills, ter que retornar aos mapas anteriores pois a falta de um item impedia de completá-lo e nada além desses itens há no mapa para torna-lo ainda interessante, é cansativo ficar rodando mapas que nada de mais acontecem além de encontrar o que se precisa, não sinto emoção nesse jogo como no anterior. Me parece que a desenvolvedora quis aumentar a experiência do jogador apenas aumentando o número de itens que precisa encontrar, e não com mapas mais interessantes ou desafios melhores ou uma narrativa mais longa, só com quinquilharia. Nos Tomb Raiders anteriores os artefatos eram chaves essenciais para avanço no jogo, as tumbas eram necessárias para o avanço, enquanto agora são uma parte mais distante que você escolhe acessar ou não. Eu não curti, esperava mais (dado a divulgação), fora que os inimigos, mesmo no modo mais difícil, são facilmente derrotáveis e acabo por não utilizar nem metade das habilidades que tanto custa para conquistar.

          2. um exemplo da interação com o cenário que me deixa irritado, por exemplo. Nesse jogo a Lara pode amarrar as cordas e cortá-las para adaptar os caminhos, no anterior apenas amarrar. Inúmeras vezes me deparei com a situação de estar em um ponto e pensar se desço ou não por uma corda para colher um item, pois por vezes a corda fica muito alta e a Lara não alcança para poder voltar por ela, nem há nada perto para pular e alcançar, aí é preciso voltar à pé, subindo por rochas e plataformas para o ponto em que se estava. Qual o sentido de poder seguir por um atalho e depois não pode voltar por ele? A Lara pula, escala, cria ferramentas, mas se a corda estiver centímetros mais alta, não alcança… o jogo é cheio de coisas assim, não sei dizer se é proposital dos developers mas meu palpite é que a pressa em entregar um jogo antes que o anterior caia no esquecimento faz essas coisas e a indústria peca muito nisso. Assassin’s Creed é um grande exemplo de miojo nos videos games e Tomb Raider tá indo pelo mesmo caminho.

  4. “Uncharted (que copiou Tomb Raider, que copiou Indiana Jones e todo mundo copiou todo mundo).” ASKPOAKSPOAKSOPKOAPAS. Ai meu deus. Tomb Raider é uma merda, um lixo do passado, que tem copiado e se “baseado” nos jogos do uncharted. A diferença é que Uncharted foi um marco na geração, enquanto Tomb Raider é o Jogo Genérico #9253.

    1. Vc não falou isso sério… se falou sugiro que procure um neurologista urgentemente.

    2. O fanboy so falou mer.da…, que realmente curti jogos de ação tem que ter os 2 na coleção , tanto Uncharted 1,2 e 3 quanto Tomb Raider, cada um tem seus altos eu baixos , eu joguei os 2 games e gostei mais de Tomb Raider, + Uncharted não perde em nada

    3. Foi Uncharted que copiou Tomb Raider, seu Jegue. E Tomb Raider sempre será imbatível. Principalmente os primeiros 5 volumes de PS1. E aposto que tu não virou nenhum deles, pois era preciso inteligência para decifrar os enigmas. Principalmente no The Last Revelations.

  5. Tomb Raider é demais! Já perdi a conta de quantas vezes virei os 5 primeiros de Ps1. Espetaculares. As versões de Ps2 também foram ótimas, com exceção do Ridículo Angels of Darkness. E estes últimos lançados foram incríveis.

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