Análise: Ronin – Onde ainda há lugar para jogo de turno

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ronin-gameSe voltarmos alguns anos, veremos grandes jogos de RPG/estratégia e até mesmo gêneros menos visitados, com uma característica muito forte em seus games – o turno (turn based). A mecânica de turno, para quem não é do tempo no qual fazíamos ligações em orelhões com fichas, significa basicamente ter um limite para praticar uma ação dentro do game – para uma analogia rápida e fácil, seria uma espécie de jogo de cartas, onde você faz o seu movimento e espera a(s) vez(es) do adversário, até que você possa jogar novamente.

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Toda essa explicação tem uma razão: Jogos de turno estão cada vez mais extintos. Os RPGs, que eram os games que mais utilizavam essa mecânica, estão modificando sua maneira de atuar buscando mais dinamismo preferindo o tempo real (Real Time).

Porém, há um outro lado da moeda que não precisa seguir tendência, que pode arriscar e tentar inovar, são eles os jogos independentes. Nesses jogos, que ganham espaço no cenário a cada dia, trazer uma diferença gritante de modelos de jogos é o maior desafio e na maioria esmagadora das vezes quando um jogo indie faz sucesso é por ter alcançado essa diferença de modelos sem deixar de lado a qualidade.

Dito tudo isso, apresento-lhes Ronin, um jogo de ação plataforma, por turno, desenvolvido por Tomasz Wacławek, que teve seu jogo publicado pela Devolver Digital (Hotline Miami).

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A arte e a história são um elementos dispensáveis se comparados a jogabilidade imposta no game. Basicamente você joga com uma garota conhecida como Ronin (referência aos antigos samurais sem um senhor a servir) – uma espadachim motoqueira que planeja vingar seu pai, cuja morte foi provocada pelos 5 sócios de uma companhia.

O gameplay se destaca por uma ideia que pode parecer estranha no começo, mas assim que você começa a experimentar, percebe que é uma mecânica inteligente e desafiadora.

O jogo é dividido por fases, onde você deve buscar informações sobre seus alvos hackeando computadores que estão distribuídos pelos ambientes extremamente protegidos por guardas armados até os dentes. Cada fase possui 3 objetivos principais: Aniquilar todos os inimigos, hackear todos os computadores e não disparar o alarme. Se esses três objetivos forem concluídos, você ganhará uma skill point (ponto de habilidade) que tornará possível adquirir uma nova habilidade para o personagem como: lançar espada, criar um holograma, teletransportar, entre outros.

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O combate é onde a magia acontece. O inimigo, ao visualiza-lo, mira em você (ou próximo) e o turno começa. O primeiro movimento é seu. A personagem move-se em arcos que você define o ângulo e a distância. Caso o arco seja mais longo do que o normal (representado pela cor vermelha), o turno é dividido em dois. Depois que você se movimento é a vez dos adversários atacarem e assim sucessivamente. O desafio é montar uma estratégia que iniba ao máximo que os inimigos cerquem você, ao passo que você deve completar seus objetivos.

Ronin é um game com poucas fases, mas traz uma jogabilidade extremamente bem feita com uma diversão acima da média e é o jogo perfeito para experimentar logo após que tenha tido uma experiência mais intensa e longa como The Witcher 3, GTA V, The Evil Within e outros games ‘Triple A hardcores’ que exigem dedicação, foco e muito tempo de jogatina. Recomendo fortemente esse título!

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