Análise | Sinner: Sacrifice for Redemption é um “mini” Dark Souls de MUITO respeito

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Dark Souls ficaria orgulhoso de Sinner: Sacrifice for Redemption

Vindo de um estúdio chinês chamado Dark Star, Sinner: Sacrifice for Redemption conseguiu fazer bastante barulho. O game tem uma pegada muito parecida com Dark Souls. Contudo, sua dinâmica também lembra Shadow of the Colossus. Embora não tenha um gigante mundo para se explorar como ambos os exemplos acima, o jogo traz uma dificuldade enorme e apenas batalhas contra chefes. Assim, o jogador não tem momentos de tranquilidade, a não ser quando escolhe qual será o próximo inimigo.

Tudo gira em torno dos 7 pecados capitais. Nosso personagem, sem explicação aparente, precisa enfrentar 7 criaturas diferentes para se redimir. A história é contada através de cenas que são iniciadas antes de enfrentarmos cada chefão.

Sacrifícios em prol da Redenção

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O nome do jogo não poderia ser melhor. Nosso guerreiro aparenta ser um pecador, ou ele acha que é um. Em suas falas durante as já citadas cenas, ele indica que precisa pagar por seus pecados. Então, toda vez que escolhemos qual chefe vamos enfrentar, um pecado é pago através de um sacrifício. Este sacrifício vai desde perder alguns itens, até perder totalmente nossa armadura. Desta forma, Sinner: Sacrifice for Redemption vai na contramão de qualquer game deste gênero. Se em Dark Souls nós lutamos para ficar mais fortes, em Sinner vamos ficando mais fracos.

Cada pecado pago fica para sempre perdido. Caso resgatemos de volta algum destes pecados, retomando a habilidade ou proteção perdida, será necessário passar cada chefe novamente. Então a melhor estratégia é escolher o chefe que você vai enfrentar de forma sábia. Assim, ao entrar contra alguma criatura, você possa ter determinada habilidade que venha ser boa contra ele. Isto acaba também nos lembrando do estilo de jogo de Megan Man. A diferença novamente é que no jogo da Capcom somente ganhamos habilidade e aqui perdemos. Esta mecânica é, talvez, a melhor coisa que o jogo tem a oferecer.

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Batalhas ferrenhas!

Assim como em Dark Souls e jogos do gênero, Sinner: Sacrifice for Redemption traz lutas fantásticas contra chefes. Cada um deles possui um padrão a ser descoberto, mas até lá, as mortes são inevitáveis. Os cenários colaboram para que o chefão te derrote, ou que você derrote o chefão. Assim, ficar de olho ao seu redor é uma das melhores dicas.

Algumas destas criaturas, todas baseadas nos 7 pecados capitais, possuem uma segunda forma. Geralmente trazem mais uma vida, dificultando ainda mais as coisas. Boa parte delas são muito bem desenhadas, cheias de vida e com um design muito bom. Se há um detalhe que teve um bom cuidado, foram nos chefes.

A jogabilidade contra estas criaturas segue também a máxima da série Souls. Ataque quando der, se defenda no momento certo, esquive sempre. A maioria dos chefes são “fracos” contra a esquiva frontal, que coloca o jogador nas costas dos bichões. Temos duas armas durante todo o jogo, sendo uma espada curta e mais rápida e uma espada longa, pesada e lenta. Na maioria das vezes você só vai conseguir desferir dois golpes em cada chefe. Então eu sempre optei pela arma mais longa. Acredite, aquele sentimento de que perder faz parte é mais real do que nunca e você não vai descansar enquanto não derrotar o chefe que você estiver enfrentando.

A ideia foi boa, mas poderia ser mais expandido

Embora a ideia de enfrentarmos apenas chefes tenham funcionado, Sinner: Sacrifice for Redemption poderia ter uma escala maior. O jogo tem belos gráficos, ótimas músicas e uma jogabilidade que poderia ser melhor explorada. Seria muito interessante que uma provável sequência traga mais cenários e locais para se explorar. Talvez com isso, Sinner acabe ficando ainda mais parecido com Dark Souls. Mas no final das contas, quem reclamaria disso, desde que o jogo fosse bem feito?

Felizmente, mesmo com suas limitações, Sinner: Sacrifice for Redemption entrega uma experiência sólida, cheia de energia e ação. É daquele tipo de jogo que você fica “só mais uma tentativa” e quando menos percebe, já enfrentou aquele chefe difícil umas 18 vezes. A Dark Star conseguiu entregar uma bela experiência, que poderia ser multiplicada com mais orçamento e boas ideias. Mas do jeito que Sinner chegou em nossas mãos, já temos motivos o suficiente para altas horas de diversão.

 

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