Análise: Titanfall – Andar pelas paredes é apenas um detalhe!

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Em 2010, duas grandes mentes por trás do estrondoso sucesso da franquia Call of Duty deixavam a Activision. Vince Zampella e Jason West acusavam a gigante desenvolvedora e distribuidora de jogos de não ter pago 36 milhões de dólares em bônus pelo ótimo trabalho que desenvolveram até ali. Os dois entraram com uma ação judicial contra a Activision, deram as costas para a empresa e fundaram a sua própria desenvolvedora, a Respawn Enterteinment. Porém, com toda a bagunça formada pelos processos que corriam contra a Activision, Jon deixou a nova empresa. A Respawn então, logo em seguida firmou uma grande parceria com a EA Games – amaior rival da Activision há anos – para desenvolverem um novo projeto, totalmente multiplayer sem nenhuma campanha, algo diferente para os jogos AAA. Então nascia Titanfall.

Titanfall, lançado no mês de Março de 2014, já surgia como um exclusivo de peso na batalha da nova geração, visando trazer para o Xbox One um jogo que pudesse fazer parte do diferencial do console, e conseguiu. Apesar de não possuir uma campanha off-line que chame a atenção de boa parte dos jogadores de COD ou Battlefield, Titanfall ganha muito destaque por entregar diversos modos de jogos online, onde não somente matar inimigos valem pontos, mas as suas habilidades no geral. Isto fica bastante evidente no modo “Exaustão”.

Este modo, o mais jogado ao menos nos servidores brasileiros – já que é um parto conseguir entrar em outros modos, por falta de jogadores – se parece com Call of Duty, Battlefield e outros FPSs apenas pelo fato de colocar dois grupos armados, um contra o outro, mas guardadas as semelhanças, a experiência aqui é totalmente diferente. Aliás, o grande diferencial de Titanfall perante qualquer outro FPS é a sua jogabilidade e ambientação, que desde os primeiros trailers demonstrava opções diversas, como andar na parede como um príncipe da Pérsia, saltar grandes distâncias, dois pulos através de um jackpack e o mais legal e divertido de todos: controlar um Titan.

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“Stand by For Titanfall”

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“Alguém me chamou?”

E é daí que o nome do jogo vem: Titanfall – algo como “Cair do Titan”, ou “Queda do Titan”. Isso porque quando você alcança o tempo necessário, pode chamar o auxílio de um Titan que cai do céu, diretamente no campo de batalha numa pressão absurda. Apesar de enquanto estar a pé a diversão já ser absurdamente enorme por contar com personagens ágeis e armas com poderes interessantíssimos, ao entrar em um Titan você se sente poderoso, forte, invencível! Até que encontra um Titan inimigo e vê que mesmo com tanto poder, é necessário ter estratégia para vencer, ficar vivo ou ganhar pontos. E não é somente um Titan que pode derrubá-lo enquanto está em um destes enormes robôs, já que um piloto ou espectro bem equipados também podem dar trabalho para os grandalhões.

E novamente, a estratégia aqui impera. Enquanto você está fora dos Titans, você é um dos pilotos, já que os Soldados ou espectros que são controlados pela A.I. do videogame não podem entrar em um desses enormes aliados. Então, ao matar um destes dois tipos de “bots”, você ganhará pontos, afinal é uma morte à seu favor. Porém ir atrás dos pilotos estando eles ou não dentro de um Titan é o mais sábio a se fazer, porém o mais arriscado. Enquanto enfrenta inimigos no solo, você conta com armas como metralhadoras, shotguns, snipers, como em qualquer game de tiro. Porém, para derrubar um Titan são necessárias armas mais robustas, que você também pode escolher entre diversos modelos enquanto está equipando o soldado/piloto antes de cada batalha. Você pode tentar derrubar os Titans inimigos através destas armas ou ser mais corajoso, pular em uma parede, andar lateralmente nela enquanto usa uma habilidade que o deixa invisível, saltando em direção a um dos robôs inimigos, abrindo um compartimento de proteção na cabeça dele e metendo bala no grandalhão. Apesar do piloto inimigo poder deixar o Titan para tentar matar o parasita que está nas costas de seu gigantesco aliado, esta é uma grande opção para deixar os combates ainda mais intensos, pois você sabe que mesmo na companhia dos Titans você não estará seguro.

Agora eu entendi porque a Ubisoft não lançou mais Prince of Persia. Olha ele aqui!
Agora eu entendi porque a Ubisoft não lançou mais Prince of Persia. Olha ele aqui!

Agora, estando dentro de um Titan, você possui uma quantidade vasta de opções para eliminar os inimigos, seja pisoteando os menores – e isto conta também para um piloto, ou seja, viu um dos pilotos inimigos andando e vacilando na frente do seu Titan? Nem perca tempo atirando e corra pra cima dele. Cada robozão vem equipado com uma defesa, que pode ser um grande escudo que protege o jogador de qualquer tipo de projétil como também pode ser uma fumaça elétrica que gera grandes danos. Além disso, temos as armas básicas dos Titans, mas existem muitas opções como tiro secundário, geralmente mais raro ou mais demorado para recarregar, porém com grande poder de fogo. Seja qual for a sua opção, novamente o que conta aqui é a estratégia de saber usar cada coisa no seu melhor tempo fará grande diferença no seu level e classificação final.

E talvez, mesmo que eu pareça repetitivo, Titanfall é totalmente baseado na estratégia, pois não adianta sair atirando igual a um maluco. É necessário saber quando é o melhor momento de se enfrentar um piloto ou soldado comum, bem como saber quando enfrentar um Titan. Aqui se recompensa quem pensa e atira e não quem atira e pensa.

Todas essas qualidades de Titanfall, aliados à ótimos gráficos, que não chegam a ser perfeitos, um som destruidor e principalmente uma jogabilidade refinadíssima e muito provavelmente a melhor opção multiplayer do mercado, criam uma necessidade imensa no jogador de querer aumentar as suas estatísticas a cada jogada, já que ao terminar uma rodada sempre fica o “gostinho de quero mais”. Titanfall alcança seus objetivos de todos os lados, resultando em uma das melhores opções para o Xbox One – se não a melhor entre seus exclusivos, em um dos jogos de FPS mais divertidos que tive a oportunidade de jogar. Isso porque este gênero está cansado, mas mentes brilhantes como a de Vince Zampella sempre sabem o melhor momento de trazer ótimas ideias para velhas fórmulas. Recomendadíssimo!

*Revisamos o jogo na versão do Xbox One

Galeria de imagens e vídeo

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