Análise | Warhammer: End Times – Vermintide é algo entre Left 4 Dead e Ratatouille

Compartilhe

Admito que fiquei surpreso ao me deparar com o título do game como sendo Warhammer, ainda mais pelo fato da desenvolvedora sueca Fatshark estar envolvida com o game. Por ser fã da franquia que contém o combate dos Space Marines (também conhecido como 40,000K), não imaginava que existisse tal spin-off e que carregasse o mesmo nome. Mas Warhammer: End Times é tudo, menos Warhammer.

“AAAAAAH, um rato!”

warhammer-end-times-vermintide

- PUBLICIDADE -

O preceito original do game pode ser considerado um pouco confuso para jogadores que sequer sabiam que o game existe, dado o fato de que não é normal você ver algo com Warhammer no nome e imaginar ratos e um multiplayer online – meio difícil assimilar uma coisa com a outra. Mas deixemos de lado a confusão inicial e conversemos sobre a trama do game.

Em Warhammer: End Times, o jogador se vê em meio a uma espécie de “guerra” na cidade de Ubersreik, onde de um lado temos grupos de humanos bem trajados com armaduras e armas diferenciadas, e do outro lado temos um cerco feito pela raça conhecida como Skaven, que nada mais são do que mutações bizarras que sugiram a partir da brilhante ideia de misturar traços humanos com ratos. Ok, acho que a trama está ficando interessante, certo? Errado! isso é tudo o que você precisa saber sobre o contexto do game – sério.

Algumas pessoas podem reclamar da simplicidade, outras podem até se identificar por não ser algo tão maçante e trabalhoso, mas acredito que todos esses dois tipos de jogadores vão concordar em um ponto: a história é totalmente irrelevante. Pelo fato do game ser focado no Multiplayer cooperativo, o mesmo carece de informações adicionais ou até mesmo algo que faça o jogador se apegar a algo a mais do que apenas seu personagem. De fato, por carregar um nome tão icônico, admito que esperava um pouco mais de profundidade do que apenas “estamos em guerra contra outra raça”.

- PUBLICIDADE -

Fácil de aprender, difícil de dominar

warhammer-2

Vamos falar sobre a parte técnica em si do game – entrando no quesito jogabilidade como um todo.

Os controles funcionam de maneira simples e correspondem bem aos movimentos dos diferentes tipos de classe presentes no jogo, dando praticidade ao jogador independente de qual personagem ele esteja utilizando, seja o Witch Hunter (Caçador de Bruxas) ou até mesmo um Dwarf (também conhecido como Anão).

Apesar do jogador evoluir seu personagem como em um game RPG normal, existem algumas peculiaridades que End Times traz consigo e que tornam algo simples em algo maçante. O jogador pode evoluir seu personagem naturalmente, adquirindo pontos ao completar missões, e junto com a experiência existe um método de recompensa que dá a oportunidade do jogador ganhar equipamentos, realizando um sorteio diferente ao final de cada missão. Uma das coisas que reparei com o sistema de recompensas, é que ele pode realmente ser injusto com o jogador em certas ocasiões, como da vez em que eu demorei um certo tempo para realizar uma missão na dificuldade de 3 estrelas (que é o limite) e recebi um item abaixo do nível em que meu personagem se encontrava. Realmente desanimador.

Para completar, há de se dizer que a raça Skaven realmente se porta como ratos, pois é difícil perceber qualquer tipo de sinais de que há uma inteligência artificial por trás dos inimigos. Mas, apesar de todos eles serem fáceis de se abater, vale ressaltar que os mesmos conseguem se adaptar as ações do jogador, perseguindo aqueles que podem causar o sucesso da missão enquanto tentam garantir que isso não acontece.

Graficamente falando, o game pode não ser dos mais bonitos, mas é condizente com um lançamento de baixo orçamento para a atual geração – o que por si só já se torna esplêndido.

Warhammer 4 Dead

warhammer-1

Eis que em meio a todas esses conceitos do jogo, nos deparamos com algo similar á um Déja Vu constante, e que faz o jogador ter a impressão de que já passou por determinados momentos ou missões diferentes, e tudo isso porque provavelmente deve ter passado jogando o game Left 4 Dead da Valve. É simplesmente impressionante o quanto existe de similaridades entre ambos, tornando este Warhammer nada mais do que algo similar ao que seria um mod medieval do shooter cooperativo da Valve.

Temos inimigos similares aos de Left 4 Dead, temos missões similares e estilo de jogo parecido. Ok Fatshark, isso deveria ser uma espécie de mod medieval para Left 4 Dead? De todo modo, se você é fã da franquia da Valve, vai se sentir em casa aqui.

Conclusão

warhammer-3

Warhammer: End Times – Vermintide serve como uma espécie de game para suprir a falta que um novo Left 4 Dead nos faz. É evidente que o game carece de profundidade e detalhes que poderiam ter um impacto muito melhor, mas ainda sim é algo divertido de se jogar com os amigos em um dia aleatório. O game já está disponível desde 2015 para PC, e este mês chega para os consoles da nova geração.

Compartilhe

Uma resposta

  1. Só por “sobreviver” durante um mapa minado de bicho, com boss e etc, e ter que chegar a um objetivo, eu não compararia com L4D. Esse Warhammer tem códices, tem item bonus espalhado pelo mapa, que no final, no sorteio dos “dados”, te dão mais chance de tirar um item mais raro. Ainda que tu consegue modificar teu personagem, tanto conseguindo armamento no sorteio, quanto forjando com item que dropa depois de completar a partida, ganho de Xp, desbloqueio de habilidades chegando em certos níveis, típico de RPG.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

LIVES

TODOS OS DIAS

O melhor conteúdo do mundos dos Games para você! São LIVES diárias com os melhores jogos de luta, Últimos Lançamentos, Notícias, Temporadas da “Guerra das Torres (Mortal Kombat)” e da “Guerra das Ruas (Street Fighter)” com os melhores players do momento e muito mais! É só colar e mandar aquele “Salve”