Black Mirror Episódio 5 – 4º Temporada: Gore e nore. Este é Metalhead!

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ATENÇÃO: Esta crítica pode conter alguns spoilers sobre o episódio Metalhead

Diferente das demais temporadas de Black Mirror, a quarta nos trouxe uma característica inédita! Episódios completamente loucos e diferentes. Metalhead é um que nos faz questionar se realmente estamos assistindo a série de ficção da Netflix. Um dos grandes e maiores atrativos é a cinematografia diferenciada, sendo o primeiro episódio totalmente preto e branco de Black Mirror. E o segundo diferencial é a temática pós-apocalíptica com intensas cenas com gore.

Em Metalhead, acompanhamos a história dos sobreviventes Bella, ClarkeAnthony. Neste universo o mundo está devastado por conta de uma espécie de robô altamente mortal, que possui uma resistência altíssima e armas perigosas para caçar humanos descontroladamente. As vítimas dessa terrível máquina acabam perdendo suas cabeças, literalmente. A ameaça é nomeada de “cão”, por conter quatro pernas e andar como um animal quadrúpede. Apesar do conceito da história ser interessante, o episódio falha em alguns pontos. Tudo isso eu te conto em detalhes na crítica abaixo.

Tensão do início ao fim!

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Metalhead

Logo nos primeiros minutos de episódio, o que mais me chamou a atenção foi a atmosfera altamente misteriosa, onde o suspense é usado com louvor. Você fica completamente focado em tudo o que acontece pela pura curiosidade, querendo saber a todo momento o motivo pelo qual os personagens parecem estar tão preocupados e amedrontados. A cinematográfica em preto e branco colabora com a atmosfera de tensão, a qual as penumbras possuem mais destaque e a sensação de solidão é presente a todo momento.

Metalhead não possui trilha sonora em seu maior tempo. Tudo que você escuta é o som ambiente, acompanhado de toda tensão que os personagens passam ao telespectador. O episódio brilha neste quesito, sendo o seu maior destaque ao longo da produção. Com a primeira aparição dos “cães”, a atmosfera não perde a qualidade e intensidade. Afinal, depois que o episódio revela o tão misterioso “cão”, todo suspense fica por conta da fuga de Bella. A cada minuto, novas questões surgem em sua mente e você se interessa ainda mais pela trama. Eu rapidamente assemelhei o universo de Metalhead a populares filmes como “Exterminador do Futuro” e “Eu Sou a Lenda”. É como se o produtor tivesse pegado o melhor destes dois filmes para criar o roteiro. Uma máquina futurística mortal com toda tensão e suspense de um mundo devastado.

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Perguntas sem respostas

Metalhead

O episódio se preocupou tanto em criar um universo misterioso, sombrio e intenso que esqueceu de responder as questões em aberto. Deixar questões em aberto não seria um problema, se Metalhead nos fornecesse o mínimo de “bagagem” do que está acontecendo no história e de quem seja os personagens que estamos acompanhando. Tudo acontece muito rápido, deixando de lado um aprofundamento melhor da história. Quando um personagem morre, você nem chega a esboçar uma leve falta, porque não temos tempo suficiente para nos identificar com eles.

Bella, a personagem em que mais passamos tempo acompanhando no episódio, a todo momento não temos qualquer informação revelada. Ela faz parte de um grupo de sobreviventes, e ponto final. Tudo que podemos fazer é criar teorias. Como parte do pacote de “não estou entendendo nada”, temos o final misterioso.

Os segundos finais é onde sua mente entra em colapso, surta e você fica olhando para a televisão em silêncio, tentando entender tudo o que aconteceu. Resultado das suas teorias? Simples! Mais e mais teorias, que possuem 50% de estarem certas ou erradas. Talvez o grupo em que os três sobreviventes participavam era composto por crianças? Essa foi a única coisa que consegui imaginar em torno do que peguei de informação no episódio.

Metalhead brilha com excelência na atmosfera e fracassa no roteiro. É um episódio que você assiste aproveitando a experiência proporcionada pela atmosfera, sem se preocupar com o entendimento da história. Deixar pontos em aberto, nem sempre é um problema, desde que a história deixe pistas e dicas para possíveis teorias. Aqui não temos qualquer pista ou dica do que estamos vendo. Apenas o óbvio da trama fica nítido.

Você pode conferir nossa crítica completa do quarto episódio da 4º temporada de Black Mirror, clicando aqui.

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