Bramble: The Mountain King oferece uma experiência impactante, mas também problemática – Análise | Review

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Depois de uma experiência VR com A Writer And His Daughter, o estúdio sueco Dimfrost Studio decidiu sair do segmento VR e resolveu explorar o 3D nos consoles de mesa e PC. Assim, Bramble: The Mountain King oferece uma experiência totalmente na contramão em relação ao seu trabalho anterior.

Com lançamento marcado para o dia 27 de abril nas plataformas do PS5/ PS4, Xbox Series/ Xbox One, Switch e PC, o mais novo título do estúdio vai te prender do início ao fim à medida que irá te impactar por seus excessos. Entretanto, nem tudo são flores.

Não vá para a floresta!

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Imagine acordar à noite e não encontrar sua irmã. Então, você decide ir em busca da desaparecida e, no final, você se depara com um verdadeiro pesadelo. Bramble: Mountain King nos ensina que os contos de fadas não são tão mágicos assim. Baseado nas fábulas nórdicas sombrias, acompanhamos a jornada de Olle em busca de sua irmã Lillemor na mais obscura floresta repleta de criaturas e perigos.

Aqui, todos eventos da história são narrados, aspecto que lembra bastante a jornada de Senua em Hellblade. Assim, seus personagens não falam, mas os elementos secundários nos cenários sempre que possível agregam para interpretações de certos aspectos narrativos. No geral, Bramble: The Mountain King oferece uma experiência narrativa que vai te incomodar, impactar e instigar a medida que você avança na jornada de Olle.

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Com todo respeito a franquia Little Nightmares, o jogo me deixou perplexo por tamanha ousadia de sua narrativa, sobretudo, em atmosfera. No entanto, te garanto: você não estará preparado psicologicamente para Bramble: The Mountain King.

Atmosfera imersiva, mas experiência problemática

Em complemento a tão bem contada narrativa, temos uma atmosfera impecável, embora com suas limitações gráficas. A ambientação de Bramble é de dar arrepios e o tom de gore empregado em certas ocasiões é ousado e desenfreado. Ademais, outro detalhe de grande impacto é sua direção de arte que sempre tem algo para mostrar – mesmo quando a narradora não está desempenhando seu papel em nos orientar. Pântanos, Vilas, entre outros cenários, passam uma atmosfera sombria e incômoda.

Bramble: The Mountain King não é um primor visual, mas sua direção de arte brilha aqui. Em todos os locais que você passar, terá algo simbólico e artístico que te impactará. Em paralelo a isso, temos os visuais bizarros e criativos das criaturas presentes neste universo.

Toda essa dualidade, do belo e do sombrio, estão sempre se convergindo culminando em um espetáculo tímido, porém de total expressividade em criatividade.

Partindo para o gameplay, Bramble faz jus de todos os tipos de perspectivas explorando suas mecânicas em uma abordagem 2D, 3D e até em uma visão isométrica, oferecendo, assim, uma dinâmica a mais em sua experiência. Contudo, nem tudo são flores. Um dos pontos negativos da experiência de Bramble, são suas mecânicas falhas e imprecisas.

Dessa forma, embora o título seja bastante criativo em seus puzzles e durante as batalhas contra chefes, a execução de todo este conceito nas mãos do jogador proporciona uma experiência frustrante. Problemas de câmera, mira e física prejudicam e elevam de forma injusta o já desafiador gameplay do game.

A todo momento você estará dividido em presenciar conceitos criativos, mas frustrado por seu personagem escorregar sozinho de uma plataforma estreita ou por bugs que prejudicam sua experiência, por exemplo.

Mas afinal, Bramble: The Mountain King é tudo isso mesmo?

Bramble: The Mountain King é uma experiência chocante que vai desafiar seu psicólogo. Com uma narrativa instigante o game oferece uma jornada ousada que mergulha sem medo no suspense e no gore. Entretanto, suas mecânicas falhas não colaboram para uma experiência de gameplay similar a da sua história.

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Uma resposta

  1. joguei ele todo e gostei. experiência incomodamente atrativa. lembra a historia de BROTHERS: A TALE OF TWO SONS. não achei a mecânica ruim além do aceitável. só jogando mesmo pra ter as próprias conclusões. e as minhas são bem favoráveis.

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