Nesta última sexta-feira (18) aconteceu o teste Alpha do multiplayer de Call of Duty: Black Ops Cold War. O teste aconteceu – exclusivamente para os donos de PS4 – entre os dias 18 a 20 de setembro às 14:00h (horário de Brasília). A priori, este estágio jogável é o mesmo disponibilizado em antecipado para alguns jogadores/YouTubers no evento de revelação do modo multiplayer.
Deste modo, o que nos foi disponibilizado é um conteúdo em um estágio bem inicial e suscetível a mudanças. Visto que, uma versão beta já está programada para outubro. Portanto, ainda não é hora de criticar, pois, como eu já mencionei, é uma versão alpha e, certamente, irá mudar na beta e, consequentemente, no produto final.
Em suma, eu me chamo João Antônio e abaixo confira minhas impressões do teste da versão alpha do multiplayer de Black Ops Cold War.
O multiplayer da Treyarch
Confesso que mergulhei fundo no multiplayer de Call of Duty: Black Ops Cold War. Assim, durante minhas jogatinas, pude concluir que o novo multiplayer da Treyarch é uma mistura do que vimos em Black Ops 2 e Black Ops 4. Nesta nova receita irei destacar os pontos positivos, neutros e, por fim, os negativos de tudo que pude reparar na nova estrutura que a Treyarch colocou no segmento online do novo título.
Primordialmente, um dos pontos positivos do novo CoD é seu map design. Os novos mapas apresentam e oferecem a dinâmica característica da franquia que impulsiona a movimentação do jogador. Diferentemente de Modern Warfare (2019), os novos mapas não trazem portas para abrir e seu design não é o lar de campers. A alpha trouxe um total de 5 mapas sendo dois deles destinados ao modo Combined Arms (Armada e Crossroad) e 3 destinados aos modos clássicos da franquia (Domination, Hardpoint, TDM e Kill Confirmed), são eles: Miami, Sattelite e Moscow.
Além dos mapas, outro ponto positivo nesta versão é o time to kill que é bem melhor do apresentado no multiplayer do MW (2019). Na verdade, ele é um meio termo do BO4 e o MW. Logo, o tempo de uma kill não tá tão demorada em relação ao seu antecessor, mas, também , não é tão instantânea do que o atual multiplayer da franquia. Por fim, a movimentação, bastante criticada, no que se trata aos saltos e os deslizes, estão bem fluidas e deixam a nossa movimentação pelo o mapa mais rápida.
Em suma, o que vimos nesta alpha é tudo que os fãs desejavam e queriam, e não tiveram no multiplayer de Call of Duty: Modern Warfare. Embora sem o realismo do MW, no entanto, o que desfrutamos traz tudo do CoD das antigas.
Detalhes que só poderemos opinar com o tempo
Um dos detalhes que não decidi dar uma opinião positiva ou negativa é o sobre Create a Class. O novo sistema de customização trouxe uma mistura do famigerado Pick 10 com o bem sucedido GunSmith (O Armeiro). Este casamento possibilitou uma gama de combinações para o jogador criar sua classe onde é oferecido inúmeros attachments (acessórios) ou vantagens em dobro, por exemplo. Minha maior desconfiança sobre este sistema é o quanto esta gama de customizações pode desbalancear as partidas. Em contrapartida, é preciso conhecer todos os acessórios e os perks que estarão disponíveis. Contudo, a beta pode nos dá um vislumbre mais concreto deste novo sistema de criação de classes dentro do multiplayer.
Outro aspecto que não temos como prever é o modo Combined Arms. Esta nova modalidade que é uma regressão do Guerra Terrestre traz mapas de maior escala e uma dinâmica mais lerda e totalmente estratégia que vai de encontros dos modos tradicionais. Assim, este modo pode ser uma ótima pedida aos jogadores medianos que não se adequam as frenéticas partidas dos tradicionais modos. Embora a modalidade dê uma grande margem para alcançar seus streaks e seja um lar para armas de longo alcance, particularmente, não vejo uma constância dos jogadores de Call of Duty. De todo modo ainda é muito cedo para julgar, embora a recepção já dite seu futuro.
A fruta estragada dentro da cesta
Por fim, um dos grandes problemas desta alpha é a forma como os Scorestreaks (séries de pontuação) se desenvolvem nas partidas. A princípio, ScoreStreaks pertencem ao mesmo segmento do KillStreaks (séries de morte) presentes no multiplayer de MW. Esta modalidade [ScoreStreaks] oferece séries por meios de pontos que você adquire nas partidas ao invés das mortes por cada adversário abatido. Este modo é mais vantajoso e dá ao jogador uma maior acessibilidade às séries. No entanto, a maneira como ela retorna no segmento Black Ops não beneficia o fluxo da partida, pelo simples fato desta série de pontuação não zerar após sua morte ou após fazer jus de todos os streaks.
Assim, esta facilitação de acumular pontos torna a conquista destas vantagens, tão prazerosas de alcançar, fáceis demais. Em consequência, os jogadores habilidosos terão uma maior proveito por alcançarem mais rápido e de forma contínua o uso dos streaks, bem como os jogadores medianos dependendo das partidas como, por exemplo, o Hardpoint e Domination, este que conta com dois rounds.
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Em suma, esta decisão de não resetar sua pontuação pode ser o grande ponto negativo do multiplayer de Call of Duty: Black Ops Cold War. Pois, essa vantagem torna a aquisição dos streaks muito fácil e o resultado é uma partida repleta de scorestreaks um atrás do outro desenfreadamente. De todo modo, a grande questão é como a Treyarch irá balancear a conquista destas séries de pontuação para que tanto o jogador habilidoso quanto o moderado ou até o mesmo quem está chegando agora tenham o mesmo desafio de conquista. Particularmente, acho que a Treyarch não irá mudar este conceito de reset da pontuação, porém esperamos uma dificuldade na aquisição delas.
Portanto, estas foram as minhas impressões da versão alpha do multiplayer de CoD: Black Ops Cold War. Lembrando, que a versão beta está programada para o dia 8 de outubro e, certamente, teremos mais novidades.
De todo modo, Call of Duty: Black Ops Cold War chegará em 13 de Novembro para PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series S/X e PC. No mais, não deixe de conferir tudo que rola no mundo dos games clicando aqui.
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