Call of Duty: Black Ops Cold War chegou, recentemente, no dia 13 de novembro para PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series X/S e PC. O mais novo título da série Black Ops, pertecente a franquia Call of Duty. É um desenvolvimento conjunto da Treyarch e da Raven Software, responsável pelo modo campanha. Se você é fã de Black Ops ou da franquia CoD e quer muito jogar o novo Call of Duty, temos uma ótima notícia. Confira o link fixado abaixo que te levará a um comparador de preços para quem procura adquirir o game e está busca bons preços – que por sinal estão interessantes.
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Dito isso, como de praxe, a série Black Ops é composta pela a santíssima trindade (Campanha, Multiplayer e o modo Zombies) que acompanhou os títulos anteriores desde 2010. Assim, após 5 anos desde Black Ops 3, o que Call of Duty: Black Ops Cold War representou no retorno da série Black Ops?
Call of Duty: Black Ops Cold War traz uma evolução discreta para a série| Análise
Para iniciarmos é importante termos como referência o game anterior vindo da Infinity Ward, Call of Duty: Modern Warfare. Este, por sua vez, foi um grande “divisor de águas” dentro da franquia da Activision. Modern Warfare (2019) trouxe uma nova roupagem para a série MW trazendo um lado mais realista da dolorosa face da guerra. Assim, com personagens mais humanos e uma visão mais dramática da guerra, Modern Warfare criou um segmento mais realístico para dentro da franquia em comparação a abordagem dos demais títulos. Dito isso, vamos ver o que Black Ops Cold War conseguiu trazer de inovador e de novo para dentro da franquia.
Inicialmente, irei começar com o aspecto gráfico – este que foi um dos grandes questionamentos da comunidade. Desde seu anúncio – mais precisamente na alpha – a comunidade notou um downgrade visual do atual título em relação aos vistos em MW. Não apenas visual, mas em aspectos técnicos, eram perceptíveis a queda no padrão que esteve visível em Modern Warfare.
“É importante destacar, que Treyarch e Infinity Ward são desenvolvedoras diferentes, com ideias diferentes e detentoras de motores gráficos distintos. Logo, é justificável esta estranheza visual dos jogadores habituados, até então, com os gráficos de MW.”
De fato, mesmo após o lançamento de BOCW, esta decisão gráfica, técnica e estrutural do novo Call of Duty está ligada à proposta do título. É importante destacar, que Treyarch e Infinity Ward são desenvolvedoras diferentes, com ideias diferentes e detentoras de motores gráficos distintos. Logo, é justificável esta estranheza visual dos jogadores habituados, até então, com os gráficos de MW. Contudo, tirando este viés comparativo, o que Black Ops Cold War trouxe de inovador em seus gráficos e em suas mecânicas?
Pois bem, o visual do novo CoD é muito bem entregue nas animações presentes no game e durante o gameplay na temática dos anos 80. A vibrante coloração da década de 80 é bem representada com inúmeros efeitos de néon, nos trajes e em toda a estruturação de cenários tematizados da época. Contudo, este esmero não é visível nas animações das armas, dos personagens e nem no comportamento dos NPC’s – no que tange a IA.
Em conclusão, Call of Duty: Black Ops Cold War, diferente de Modern Warfare (2019), não veio com um intuito de quebrar paradigmas com um visual realista e afins – talvez se fosse um reboot veríamos o mesmo que foi feito em MW – mas ele veio para impulsionar uma mudança de geração trazendo uma evolução visual considerável e novos elementos de gameplay, assim como Advanced Warfare representou em 2014. De todo modo, Black Ops Cold War traz sim uma evolução gráfica, apenas, para dentro da série Black Ops.
Um modo campanha mais do mesmo sem deixar de ser empolgante
Quem conhece a série Black Ops sabe que suas narrativas são compostas por reviravoltas, ação e crimes de guerra. Desta vez, não foi diferente. A mais nova jornada dos famigerados personagens Mason e Woods coloca nós jogadores como um membro deste grupo que irá impedir um dos movimentos conspiratórios que põem em risco a segurança mundial. Assim, não há como negar que esta nova aventura tem seus clichês, mas ela não deixa de ser empolgante, frenética e como todo título Black Ops, vai te surpreender com suas reviravoltas. Embora não trazendo todo o realismo com personagens mais humanos e menos invencíveis, é este conceito que nos conquistou ao longo dos anos nos quatro títulos já lançados.
Em adição, trazer uma criação de personagem mais desenvolvida, nos fez embarcar ao lado destes tão adorados personagens. Como consequência, transmitiu uma sensação bem mais inclusiva do que simplesmente controlá-los. No entanto, há ressalvas.
Esta visão reciclada de Call of Duty: Black Ops 3 traz mais opções do que apenas escolher o sexo do personagem vista em BO3. Assim, em nosso personagem pode ser atribuído um nome, um passado militar e habilidades especiais que interferem diretamente no gameplay. Além disso, escolhas de diálogos ganharam mais atenção, embora sua relevância na história seja quase que nula. Além da atenção dada a criação do personagem, as missões da campanha tiveram um upgrade estrutural com missões secundárias e objetivos opcionais que somam, porém não impactam.
Em suma, a Guerra Fria de Black Ops Cold War é bem mais empolgante e frenética do que os títulos anteriores, porém a última história de CoD foi bem mais impactante e inovadora. Contudo, a Treyarch não quis inovar, ela só quis prolongar a série dentro da franquia trazendo de volta seus adorados e icônicos personagens
O multiplayer raiz, mas não como gostaríamos.
No mundo dos games PvP, a franquia Call of Duty é uma das mais conhecidas e jogadas. Sua dinâmica frenética e de rápidos movimentos conquistou os jogadores e até hoje é adorada e jogada. Ao longo dos anos, este game e seu segmento PvP teve glórias e infâmias. Em 2014 até 2016 seu PvP passou por insatisfações vindas dos fãs pela abordagem futurista que os títulos destes, respectivos, anos apresentaram.
Contudo, em 2020 se consumou na volta do tão conhecido game PvP. Black Ops Cold War trouxe de volta o multiplayer “raiz” do CoD – termo utilizado pela comunidade. Este título se deve ao empenho da Treyarch em trazer de volta elementos do PvP que consagrou seu segmento online no passado. Assim, apostar com mecânicas tradicionais, map designs que impulsionam a movimentação, sistema de criação de classes alegrou os ávidos pelo segmento como era antes.
” Assim, apostar com mecânicas tradicionais, map designs que impulsionam a movimentação, sistema de criação de classes alegrou os ávidos pelo segmento como era antes. “
Black Ops Cold War é tudo isso. Ele traz a sensação do multiplayer da “Era de Ouro” do segmento PvP com tudo que já citei acima e com o retorno dos Scorestreaks. Este sistema de desbloqueio de acessórios por meio de pontuação é o grande queridinho da comunidade e está de volta em BOCW. Porém não se engane. A volta deste sistema traz um sentimento agridoce ao modo PvP do game. A Treyarch decidiu trazer de volta os Scorestreaks não os zerando após uma morte. Assim, mesmo morrendo seus pontos não são zerados e você pode continuar sua busca pelos os streaks durante a partida. Bem, essa decisão é ótima para aquele jogador causal e mediano que se sentia frustrado sem nunca conseguir pegar um streak nas partidas.
Em contraponto, o jogador hardcore não precisará se esforçar muito para pegar seu streak, pois além de ser já habilidoso o não reset dos pontos só vai antecipar ainda mais a conquistas dos streaks. Em adição, o matchmaker não mantém o mesmo lobby das partidas. Logo, cada partida somos levados a um lobby diferente e isso nos leva na maioria das vezes em partidas em andamento, e já concluídas. De fato, é lamentável. Em resumo, o PvP de Call of Duty: Black Ops Cold traz o multiplayer raiz, mas carece de ajustes.
Um modo Zombies mais acessível, porém ainda é o Zombies que conhecemos.
O retorno do modo Zombies, após seu desfecho em BO4, vinha sendo bastante esperado. Afinal, além do PvP, este modo é um dos grandes atrativos da série Black Ops. Com a chegada de Black Ops Cold War ficou a dúvida de como a Treyarch daria continuidade a trama e como inovaria o tão famigerado gameplay se figurou.
Para felicidade dos fãs e dos jogadores causais e que ainda não conhecem o modo, Zombies é o mesmo, porém mais acessível. A Treyarch trouxe mecânicas que tornam a jogatina mais intuitiva trazendo ícones no mapa, objetivos escritos na tela, barras de saúde dos inimigos e marcação do dano. Assim, todos estes detalhes , e outros mais, fazem deste modo mais acessível para aquele jogador que ainda não jogou por conta da complexidade que era o modo em títulos anteriores. Portanto, esta é a hora de conhecer e se aventurar neste modo divertido e ir em busca dos famosos easter-eggs.
Em suma, Call of Duty: Black Ops Cold War representou uma inovação discreta para a série Black Ops e nada mais do que isso. Assim, a santíssima trindade (Campanha, Multiplayer e Zombies) se saíram muito bem, embora não isentas de ressalvas.