A Sony segue em defesa voraz para manter Call of Duty como está
Passaram-se semanas e meses desde o anúncio de aquisição da Activision Blizzard por parte da Microsoft, mas o assunto segue rendendo tanto quanto possível – graças ao envolvimento da franquia Call of Duty. Como pilar central de defesa para impedir a fusão, as alegações implicam que o acesso da Microsoft à franquias como Call of Duty pode não somente prejudicar o mercado global, como alterar a balança competitiva em que hoje a PlayStation atua como líder de mercado.
E por bem ou por mal, o assunto tende à se estender nos próximos meses, uma vez que órgãos importantes ainda analisam a viabilidade da compra. Nos Estados Unidos, por exemplo, o FTC segue uma cruzada jurídica para demonstrar força de uma nova gestão. Já do lado europeu – onde a PlayStation segue como publisher e produtora principal do mercado – o CMA continua a analisar a situação, contando Call of Duty como elemento principal de decisão.
Dito isso, em um dos documentos entregues pela Sony recentemente, a mesma clama que “não pode se proteger” caso perca acesso à franquia Call of Duty.
No argumento, lê-se o seguinte:
“A SIE [Sony Interactive Entertainment] não pode se proteger contra a perda de Call of Duty.
A experiência recente de desenvolvimento da SIE com jogos shooter/battle royale é limitada, e sua principal franquia de shooter ativa é significantemente menos impactante do que Call of Duty.”
Contabilizando Destiny 2 como competição direta para Call of Duty, a SIE mantém a constatação do quão crucial COD é para a marca. Sendo assim, o assunto tende à perdurar pelos próximos meses, uma vez que a disputa jurídica segue em trâmite.
Por fim, nos resta apenas aguardar mais detalhes sobre o resultado dessa disputa.
Fonte: CMA (Nota de observação entregue pela SIE)
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