Combo Entrevista: Bruno Cavalcante da rede social para gamers Alvanista

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Entrevista-Alvanista

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O mundo digital não é o mesmo desde o surgimento das redes sociais. Facebook, Twitter, até mesmo o quase finado Orkut tiram muito de nosso tempo, pois nos colocam próximos de quem a gente gosta, dos amigos, da família. Outra função essencial é trazer muitas informações, mesmo que algumas delas não sejam sadias. Afinal informação é informação, e conteúdo é conteúdo, se é que vocês me entendem.

Entretanto, mesmo que cada uma destas redes tenham algum espaço para falar de games, sempre existe aquele sentimento de que poderia ser melhor. O facebook é aberto para todos, portanto se você estiver falando sobre jogos da maneira mais nerd possível, sempre alguém vai postar algo como: “Estou entendendo tudo, só que não!”. Por isso, estava mais do que na hora de nós gamers de verdade possuirmos um lugar só nosso, onde pudéssemos falar First Party, Monster Hunter, Splinter Cell, John Marston, Duke Nuken e tantos outros, como se estivéssemos falando “batata frita”. Um local onde a opinião e o bate papo corre solto, como uma mesa de bar, um encontro com os amigos, para pura e simplesmente falar desse universo – o nosso universo.

A Alvanista é uma rede social brasileira totalmente focada nos games, possibilitando você compartilhar sua experiência com vídeo games na web. Você pode publicar conteúdo, organizar sua coleção de jogos, fazer check-ins nos títulos que você está jogando, seguir perfis que sejam do seu interesse e muito mais. A rede que foi fundada em Maio de 2012, obteve um crescimento espantoso de lá pra cá, e tem tudo para se tornar (se é que já não é) a mais nova febre das redes sociais. Conteúdo e qualidade a rede tem, e os fundadores estão empenhados para melhorar ainda mais.

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E é com muita honra e muito orgulho, que nós do Combo Infinito convidamos Bruno Cavalcante, fundador da Alvanista para uma entrevista. Confira!

Press

Combo Infinito: Antes de realizar a primeira pergunta focada na rede social, resumidamente, qual é a história de cada um dos fundadores do Alvanista com os vídeo games? Quais plataformas vocês já possuíram e qual mora no coração de cada um?

Alvanista-brunoBruno Cavalcante (http://alvanista.com/bruno): Comecei pelo NES (através do Dynavision), jogando Super Mario Bros. – mas o que marcou mesmo nessa época foi Super Mario 3. Tive, além do Dynavision, o Mega Drive, Super Nintendo, Playstation, Game Boy e agora um 3DS e Playstation 3. A que morava no meu coração era o Super Nintendo, mas estou começando a achar que essa geração é a melhor que já existiu depois que joguei The Last of Us, Bioshock Infinite e Uncharted 2.

Alvanista-sikoraRodolfo Sikora (http://alvanista.com/sikora): Lembro quando meu avô chegou na casa dele, com um Odyssey, fiquei fascinado com aquela máquina. Virou a diversão e motivos de briga na família. Em meu aniversário de 7 anos, se me recordo bem, ganhei um Atari, eu era muito bom no jogo Seaquest e Enduro. Depois disto fui ganhar um Super Charger, clone do Famicon no início da década de 90, foi a época em que mais joguei videogames, lembro de acordar no meio da noite para jogar com meu irmão sem que meus pais soubessem. Lembro de, em 1991, conceder uma entrevista para um jornal local que perguntava se jogar videogames trazia alguma vantagem ou desvantagem para os estudos. Obviamente, justifiquei que meu raciocínio era mais rápido por conta dos jogos. Após o nintendo ganhei um Megadrive, meu irmão um Super Nintendo (comprado com a venda do mega), PS1. Já adulto com renda própria, comprei meu PS2 em 2003, vendido em 2009. Hoje tenho um PS3, um Xbox 360, Nintendo Wii, Nintendo DS(em poder da minha filha) e 3DSXL e PS Vita. Só não tenho tempo para jogar tudo isto.

Alvanista-kimKim Lima (http://alvanista.com/kim): Minha primeira plataforma foi o Mega Drive que certamente foi a mais marcante para mim, quando alugava fita todos os finais de semana. Também já tive um Nintendo 64, que me tornou um fanático por Zelda e um Playstation 2, que me marcou por alguns RPGs e os vários torneios de Winning Eleven na madrugada. Também já tive minha fase de vício em MMO e RTS jogando no PC. Atualmente concentro minha jogatina nas centenas de games que estão na minha Steam (a maioria nem abri ainda) e jogando alguns clássicos das gerações anteriores que deixei escapar.

Alvanista-thiagoThiago (http://alvanista.com/thiago): Comecei minha vida gamer com o bom e velho Atari 2600. Depois me transformei em um fã dos consoles da Sega, segui bem a trilha, tive na sequência um Master System, Mega Drive (+Sega CD + 32X), Sega Saturn e Dreamcast, logo depois pulei para o lado da Sony e comprei um PSX, PS2 e atualmente tenho um PS3. Entretanto nunca me privei de jogar outras plataformas, a restrição maior durante a infância era não poder comprar tudo, mas sempre tinham os amigos, primos e vizinhos que ajudavam a conhecer as outras plataformas e suas franquias exclusivas. Sempre fui muito fã de jogos de plataforma, beat em up e dos clássicos JRPGs. Difícil escolher uma plataforma preferida, mas acredito que o Mega Drive foi uma das mais importantes para a minha formação de caráter.

Combo Infinito: De onde vieram as ideias para a concepção do Alvanista e de onde surgiu este nome? Podemos dizer que o Facebook é uma grande inspiração?

Bruno Cavalcante: Surgiram em setembro de 2011, quando eu comprei um Playstation 3. A ideia inicial era um lugar para armazenar a coleção de jogos, para facilitar a troca entre amigos. Essa ideia, como se pode ver, evoluiu bastante.

O Kim Lima e eu somos fãs de jogos de RPGs antigos, como Secret of Mana, Shining Force II, Phantasy Star, entre muitos outros. Queríamos homenageá-los com o nome da rede, e assim optamos por “Alvanista”, que é uma cidade de um jogo chamado Tales of Phantasia, do Super Nintendo.

Certamente o Facebook foi uma das nossas grandes inspirações. Não queríamos ter que ensinar novamente o usuário a usar a rede, então optamos por criar uma experiência similar à que ele tem no Facebook para facilitar o aprendizado.

C I: Vocês possuem uma empresa chamada Astux, que é focada no desenvolvimento de softwares em geral, inclusive Mobile. Percebi que o site é em inglês, portanto o foco sempre foi buscar clientes fora do Brasil? Porque resolveram fazer o Alvanista em português, voltado para os brasileiros?

B C: Eu queria dizer que era um dos nossos objetivos iniciais com a Alvanista, mas não foi o caso. Só queríamos criar uma ferramenta útil para as pessoas, e imaginávamos que, talvez, se isso crescesse muito poderia gerar algum tipo retorno para a Astux.

No início a Alvanista era só em inglês. Só a fizemos em português após uns 20 dias que alcançamos, através de feedbacks de amigos. Queremos primeiro crescer e se estabilizar por aqui, para só depois partirmos para terrenos internacionais e competir com o Raptr e o Playfire.

C I: Um dos detalhes que mais chamaram a nossa atenção no que lemos sobre o Alvanista, principalmente do layout atual, é quando vocês se referem ao conteúdo do usuário ser o destaque, e não o site em si. Mesmo assim o layout e disposição do site são fantásticos! Quanto tempo levou até que chegassem neste layout e quais foram as dificuldades encontradas?

B C: Demorou mais de 1 ano: estamos o aprimorando desde que lançamos nossa primeira versão. A grande dificuldade é criar algo simples, bonito, mas que não tire o foco do conteúdo e do usuário. É como se estivéssemos criando um teatro, e um palco, onde o conteúdo que os usuários criam são as atrações e estrelas. Procuramos criar uma interface onde tudo que o usuário faz, e escreve, fica belo. Quase como se fosse em um filme da Disney. As pessoas costumam reagir bem à beleza, e ver algo que elas colocaram esforço se transformar em algo belo é, certamente, recompensador. E recompensa, em várias formas, é a uma das forças motriz de redes sociais.

C I: O sistema de vidas e levels são muito legais, quase como um game, e foi o que mais chamou a atenção de nossa equipe. De onde vieram as ideias? Há alguma outra coisa que queriam inserir, mas por questão técnica não foi possível?

B C: Que bom que vocês gostaram! É algo que estamos caprichando bastante. Por questão técnica, ainda não. Mas estamos querendo lançar mais conquistas relativas à franquias que o usuário jogou, como são as de Zelda, Final Fantasy e Mario, que já temos. A dificuldade é achar tempo para analisar os lançamentos da franquia, para estabelecer uma cota mínima que o usuário tem que ter jogado para ganhar a conquista, dentro do nosso contexto de atividades. Temos muitas coisas na nossa lista de tarefas da Alvanista, todas visando aprimorar e evoluir o serviço.

Somos muito perfeccionistas e queremos que a Alvanista seja um serviço lindo, rápido, fácil de usar e que traga momentos divertidos, informativos e novas amizades para os nossos usuários.

C I: Existem muitas redes sociais por aí, inclusive algumas para games também. Onde vocês acham que acertaram ao ponto de estarem ganhando tanta importância aos olhos de nós gamers? Qual é o diferencial do Alvanista?

B C: Se tivesse que escolher um ponto, eu diria que é focar no conteúdo dos usuários. Apostamos neles, e o que vemos – todos os dias – na Alvanista é uma chuva de bom conteúdo. Postagens engraçadas, interessantes, boas discussões, músicas, trailers, notícias, todo dia. O sucesso da Alvanista é o sucesso dos usuários que fazem parte dela. Nossa preocupação é manter o serviço bonito, rápido, e fazer com que nossos usuários, e seu conteúdo, brilhem cada vez mais.

C I: Na opinião de vocês, qual a importância do Alvanista para os gamers brasileiros? Vocês já pensaram em criar algum vínculo com os desenvolvedores de games brasileiros?

B C: Não acho que sejamos muito importantes atualmente para os gamers brasileiros, porém esperamos ser um dia. Podemos ser a “terra prometida” para essas pessoas, e lá essa persona “gamer” que todos temos dentro de nós pode se expressar e crescer entre irmãos. Sobre os desenvolvedores independentes, pretendemos liberar uma API para que eles possam sincronizar seus jogos com o nosso sistema de rankings. Isso, a curto prazo. Somos fãs de jogos independentes, e estamos abertos a criar mais ferramentas que possam tornar a Alvanista mais amigável às desenvolvedoras em um futuro.

C I: O Link do game Zelda está na tela principal do Alvanista, antes de realizar o login ou se cadastrar. Vocês apostam nele para chamar a atenção de quem não é cadastrado na rede?

B C: A nossa imagem da página principal hoje é a campeã, dentre várias que já disputaram aquele espaço anteriormente. Acreditamos que o trabalho de Shigeru Miyamoto em The Legend of Zelda é o que consegue despertar mais carinho de um maior número de jogadores. Além disso, somos fãs.

C I: Outro detalhe que chama muita atenção é a aceitação dos usuários em seguir ou ser seguido por quem ele não conhece. Inclusive nós do Combo Infinito recebemos notificações todos os dias sobre novos seguidores. Existe alguma dica de vocês criadores, para que o usuário do Alvanista alcance novos seguidores e receba mais vidas?

B C: Que bom! Adoramos ouvir isso. Seguir pessoas que você não conhece é uma ótima maneira de começar a receber mais conteúdo na sua Alvanista. Um bom lugar para começar é procurando os perfis populares e institucionais, e também trazendo amigos.

Para receber vidas, a dica é postar bom conteúdo, usar boas tags e marcar sempre o jogo correto, para que as pessoas que o sigam também recebam sua postagem. O resto é com a comunidade.

C I: O mascote do Alvanista é a Lola, uma criança. Ela é filha de alguém? Alguém teve a ideia de usar um bigodudo com chapéu vermelho ou um ouriço azul antes da Lola? Ela encaixaria muito bem em um game de plataforma hein, alguém já pensou nisso ou o nome do Combo Infinito vai para os créditos do futuro game?

B C: Não, ela não é filha de ninguém! Sou fã da Lucca, de Chrono Trigger e pensei em homenageá-la usando-a como inspiração para criar nossa mascote. Ela representa muito dos nossos valores e ideais. A ideia primária sempre foi uma homenagem à Lucca.

Não pensamos, mas seria bem divertido! Teria que ter uma jogabilidade similar à de Mega Man X para que aprovássemos, porém. 🙂

C I: Vocês pretendem dominar o mundo, direcionando o Alvanista para o público americano por exemplo? Na opinião de vocês, quais seriam as barreiras para que isso aconteça?

B C: Temos intenção de expandir internacionalmente, sim! Na verdade, essa foi a intenção desde o princípio da rede. Mas, primeiros queremos ter certeza de que a Alvanista está pronta e bem estável pra isso.

Temos que ter muito cuidado em misturar o conteúdo em português com outras línguas. Estamos pensando ainda em como melhor fazer isso, mas certamente é uma barreira. A Alvanista não será bem recebida lá fora se as pessoas entrarem e só virem conteúdo em português. Também precisamos pensar em uma boa estratégia de marketing – afinal, teremos a concorrência real do Raptr e do Playfire (em outros países eles são bem mais fortes que aqui no Brasil).

C I: A Astux, como mencionei, desenvolve para mobiles. Podemos esperar por uma versão mobile do sistema? Se sim, qual o maior problema encontrado em termos de programação para isso? Em nossa opinião seria fantástico, apesar do site trabalhar muito bem nos navegadores menores.

B C: Sim! Também sentimos essa necessidade, como usuários. Primeiro queremos deixar o site estável, implementar alguns novos recursos e fazer ajustes finos em outros. Só iremos lançar o mobile quando o site já estiver “tinindo”.

Estamos tentando melhorar a responsividade do site à tablets e smartphones, por enquanto.

C I: E para finalizar, o que podemos esperar para o futuro do Alvanista? Vocês podem nos contar quais novidades estão guardadas?

B C: Iremos melhorar a plataforma de postagens, com a possibilidade de subir fotos (hoje só é possível postar imagens por links externos). Também gostaríamos bastante de melhorar a integração com serviços de terceiros (Nintendo/Blizzard, etc…). Também pretendemos adicionar algumas funcionalidade básicas de texto às críticas (negrito, itálico…). Além disso, está nos nossos planos fornecer uma ferramenta com métricas para os perfis institucionais.

Essas são as que eu posso falar, agora. Como já vem acontecendo, podem esperar surpresas interessantes.

C I: Aproveite o espaço, abra seu coração e diga qualquer coisa que possa convencer nossos leitores que ainda não fazem parte do Alvanista a aderirem a rede a partir de agora!

B C: Quando eu tinha 14 anos eu joguei um clássico do Playstation chamado “Xenogears”. Esse jogo não saía da minha cabeça – só conseguia ficar pensado naquela história tão bem elaborada, nos personagens, nas batalhas, na belíssima trilha sonora… só que, infelizmente, isso ficava só pra mim e pro meu eu lírico. Não tinha ninguém pra conversar que também conhecesse esse jogo, e nenhum fórum/site me fez sentir realmente à vontade. Um dia eu conheci um amigo que me contou que outro amigo dele conhecia Xenogears. Depois de um pedaço, finalmente conheci esse outro jogador de Xenogears e pude conversar sobre tudo aquilo. Essa pessoa hoje é um grande amigo meu.

Acredito que a Alvanista tem o potencial de fazer tudo isso ficar muito mais simples e mais frequente. Lá você pode ir falar sobre suas experiências com aqueles jogos que estão mexendo com você, e lá você estará entre irmãos. Irá conhecer muita gente com gostos similares, ver pessoas falando sobre jogos que você nunca ouviu falar, mas que irão despertar seu interesse, ler notícias, ver imagens divertidas/bonitas e discutir sobre os mais diversos tópicos do mundo de jogos eletrônicos. Quem sabe muitas dessas pessoas também não se tornam grandes amigos seus?

Queria eu ter tido uma ferramenta assim antes! Junte-se à Alvanista e vamos ser felizes falando sobre essa arte que tanto gostamos: Games.

Muito obrigado a toda galera da Alvanista e principalmente ao Bruno, por nos emprestar um pouco de seu tempo. Esperamos que a Alvanista cresça ainda mais, conquiste o mundo, e com certeza veremos tudo isto acontecer. E é um orgulho muito grande para nós, como brasileiros, saber que tudo isto é ideia de uma equipe brazuca. 

E se você ainda não faz parte da Alvanista? Cadastre-se e entenda o quanto é legal! E depois de conhecer a rede, siga o Combo Infinito!

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13 respostas

  1. Caraca adorei a entrevista, eu não sabia que era pro público americano kkk. Obrigado a toda equipe da Alvanista, é minha unica rede social, obrigado mesmo 😀

  2. Muito boa a entrevista Ariel, parabéns a turma do Alvanista e a galera do Combo Infinito, e continuem crescendo cada vez mais, vocês merecem.

    1. Valeu Michel! Pra quem não sabe este rapaz é suspeito em falar da gente, pois ele é um colaborador agora do Combo Infinito! E olha que nós conseguimos contato com ele pela Alvanista!

  3. Ótima entrevista Ariel, parabéns! Tenho perfil no Alvanista há algum tempo, mas não tenho utilizado muito, tenho que usar mais! E tomara que as surpresas que o Bruno mencionou para o Alvanista sejam ótimas! Também espero que no futuro eles criem uma versão para smartphones (o que acho que cedo ou tarde irá ocorrer, já que eles possuem uma empresa de desenvolvimento para mobiles!) Espero que vocês (do Combo Infinito) tragam mais entrevistas para nós 😀

    1. Esse é nosso foco cara, quanto mais conteúdo diferente melhor! Inclusive espere por novidades do Mr. Alepitecus, com uma entrevista bombástica!

      E cara, usa o Alvanista, mas não esquece da gente hein! A rede deles está cada vez melhor, só coisa boa, a gente fica conectado o dia todo! Valeu Dori!

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