Criptomoedas: Entenda como elas estão invadindo o mundo dos jogos

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Bitcoin também tem sua funcionalidade nos games.

Em tempos onde tudo é digital, é importante que se entenda como as criptomoedas vem revolucionando o sistema econômico por todo o mundo. Primeiramente por sua praticidade quanto a facilidade em realizar transações financeiras, além de não possuir taxas e burocracia. Contudo, um dos maiores atrativos é o alto potencial de valorização nos próximos anos (1 bitcoin equivale à R$ 54 mil, de acordo com cotação). Embora ainda necessite de uma “desmistificação”,essa tendência atinge vários segmentos de mercado em nossa sociedade. E certamente que a indústria dos jogos é uma das quem mais vem se beneficiando desse “boom” de criptomoedas.

É natural imaginar que o uso mais comum das criptomoedas no mundo dos games ocorre na compra de jogos, expansões, skins e outros. E isso de fato acontece: alguns grandes players do mercado já aceitam o bitcoin como forma de pagamento em suas plataformas. A Twitch, por exemplo, oferece até desconto para quem pagar por assinaturas utilizando a criptomoeda. No mercado de gambling, os principais cassinos online e sites de apostas também aceitam o bitcoin e outros criptoativos em suas transações.

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Mas essa é apenas uma das implicações das criptomoedas no mundo dos games. Compreender como elas estão tomando conta dos jogos online também passa por entender o ecossistema econômico presente em diversos games e o papel dos criptoativos e tokens nessa tendência. Dessa forma, começam a surgir moedas digitais próprias de cada jogo, e independentes de bitcoin e outros ativos.

The Sandbox Game chega para revolucionar a relação entre criptomoedas e jogos

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Um dos exemplos de melhor uso de criptomoedas atualmente é o The Sandbox Game, novo projeto que possui um robusto sistema de blockchain para que os jogadores consigam monetizar a experiência dentro de um mundo virtual totalmente descentralizado e cheio de possibilidades. Por lá, os jogadores têm um vasto mapa e diversas opções de criação e comercialização de games, avatares e outros ativos.

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O criptoativo utilizado pelo jogo é o token chamado SAND, baseado em ERC-20 (blockchainEtherium), que será a base de todas as transações financeiras do jogo. No chamado Sandbox, os jogadores poderão também usufruir de outro token, o LAND. Este consiste em mini-pedaços do mapa onde poderão ser construídos mini-games (através de um criador próprio, o Game Maker). Por fim, estes serão comercializados com toda a comunidade. Apesar de o game ainda estar em fase de lançamento, algumas unidades da LAND já foram adquiridas e é possível fazer o pré-registro no site oficial do game.

Negociando com o Sand

O SAND já pode ser trocado em mercados de criptomoedas como o Binance, e cada unidade está avaliada em pouco mais de US$ 0,05 – ou 0,000005 bitcoin. “Nossa parceria estratégica com a Binance e seu ecossistema é um salto gigantesco. Que por fim nos ajudará a levar a plataforma de jogos The Sandbox para mais de 2,7 bilhões de jogadores. Fazendo com que os jogos em blockchain deem um salto em direção à facilitação do acesso e adoção em massa”, diz Arthur Madrid, CEO e cofundador do Sandbox.

O SAND é apenas um exemplo de criptoativos ligados ao mundo dos jogos. O Minecraft, por exemplo, conta com um plugin da EnjinCraft que permite a “tokenização” dos itens comercializáveis do jogo por meio de um sistema blockchain utilizando o Enjin, moeda que está avaliada em US$ 0,17 no mercado – uma das mais valiosas criptomoedas ligadas à indústria dos jogos.

O Enjin já é uma realidade em diversos outros jogos e também conta com seu multiverso – o que inclui títulos como Dissolution, ForgottenArtifacts, Space Misfits, War of Crypto, 9Lives Arena, Age of Rust, The SixDragons, Forest Knight, entre outros. Após uma parceria com a Microsoft, no começo deste ano, o ativo registrou uma valorização de mais de 40% e vem sendo utilizado como recompensa para jogadores e também produtores de conteúdo.

Desafios

Embora a aplicação de criptomoedas na indústria de jogos – e em setores de tecnologia em geral – seja vista como um importante ponto de partida para a massificação dos criptoativos, ainda há um longo caminho para percorrer. E neste processo, atrair outros grandes players do setor, como Sony e Nintendo. O principal desafio é uma “regularização” universal do sistema de criptoativos e blockchain, já que cada país tem uma lei específica para o uso de criptomoedas. Dessa forma se tornando um obstáculo para um modelo de negócio que se propõe global, como a indústria de jogos.

Empresas como a Valve (Steam), e Blizzard (Overwatch, World of Warcraft), já adotaram as criptomoedas como forma de pagamento no passado, mas deixaram de fazer. No caso da Valve, a justificativa foi a flutuação dos preços do Bitcoin, o que causa uma instabilidade enorme nas receitas.

Um outro desafio é, justamente, desmistificar as criptomoedas para o público, já que o tema ainda é de pouco conhecimento para grande parte da população. De certa forma, essa é uma enorme barreira para a implementação das criptomoedas como meios de pagamento em larga escala. Contudo os benefícios trazidos por ela, como a praticidade de transações, levam a crer que que esta é uma discussão que ainda vai muito longe. Em conclusão, temos a certeza que esta pode trazer grandes vantagens aos gamers do mundo todo.

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