Crítica | Star Trek Sem Fronteiras é nostálgico e cheio de ação

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Quando J.J. Abrams ficou encarregado da franquia Star Trek, eu já sabia que as coisas seriam boas, mas não tanto. Depois de uma ótima estreia com Star Trek (2009), com um novo elenco em um misto de reboot com continuação, já que traz novas histórias, o segundo filme Star Trek: Além da Escuridão acabou dando uma derrapada, apesar de ainda ser um bom longa com uma boa história e vilão. E agora Star Trek Sem Fronteiras, que ainda conta com J.J. Abrams na produção e Direção de Justin Lin e estreia no Brasil no dia 01 de Setembro, pretende levar a franquia Trek realmente além de tudo que a gente conheceu até agora, porém faz isso de uma maneira tão nostálgica e surpreendente, que é impossível não gostar do resultado.

O Encontro de uma nova raça

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Em sua missão de cinco anos, a tripulação da Enterprise é surpreendida por uma raça desconhecida, que parece saber as fraquezas de sua instalação e o modus operandi da Federação. Com uma raiva acima do normal, o vilão Krall é interpretado por Idris Elba e em pouco tempo coloca a conhecidíssima nave a deriva, forçando a tripulação a abandonar a Enterprise. Perdidos em um mundo novo e desconhecido, cabe a Kirk, Spock e cia juntar suas forças e dar um jeito de sair dali, ao mesmo tempo que diversas partes do roteiro se desenvolvem de uma maneira muito natural, unindo uma pequena parcela da história a outra, e formando um grandioso enredo.

Todas as cenas de ação são incríveis, um primor gráfico que tem a pegada que J.J. Abrams usou em Star Wars VII: O Despertar da Força. Assim como na série antiga da franquia Trek, muitos combates ocorrem dentro e fora da nave, além de ataques alienígenas extremamente belos e destruidores. Não há do que reclamar no quesito técnico em Star Trek Sem Fronteiras, tudo funciona perfeitamente bem.

Elenco afiado como nunca e muitas homenagens

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O enredo de Star Trek Sem Fronteiras traz alguns impasses para Kirk e Spock, além de arcos ainda maiores para outros personagens, como Scott, Uhura, Pavel, Sulu e principalmente McCoy, o alívio cômico do filme e que funciona muito bem, mesmo com o jeitão pastelão de Karl Urban, que soube exatamente como melhorar ainda mais a personalidade de seu personagem. O elenco de Star Trek é extremamente competente e também uma das características que todas as gerações da franquia sempre nos trouxe. Podemos dizer facilmente que é o melhor filme de todos os atores, menos de Spock com Zachary Quinto, que fez muito bem sem dúvida nenhuma seu papel como vem fazendo desde que incorporou o personagem, mas seu pouco tempo de tela faz com que o segundo filme (Além da Escuridão) ainda seja o seu melhor.

A homenagem belíssima que fizeram a Leonard Nimoy, que insiste em jogar ciscos nos nossos olhos, é apenas uma fração das diversas homenagens que Star Trek Sem Fronteiras faz para a história da própria franquia, uma das maiores de todos os tempos. E o mais legal é que nada é gratuito e até o roteiro se adapta ou busca inspirações para criar oportunidades pra que o novo fale do velho, o contemporâneo fale do original ou que o presente possa falar do passado sem soar de uma maneira forçada. Ao mesmo tempo que serve pra que as pessoas entendam o tamanho que Star Trek é, serve pra levar a franquia cada vez mais pra frente e trazer novos personagens, como a encantadora Jaylah e sua música cheia de gritos.

Evoluindo Sem Fronteiras

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É nítida a evolução da franquia Trek, que mesmo com tantos anos de vida, está prestes a entrar numa nova fase com a série que terá na CBS e na Netflix e com tudo que J.J e sua turma vem fazendo e conquistando no cinema. Assim como o universo é vasto e cheio de surpresas – e porque não, sem fronteiras -, assim também é a franquia Trek, que com bons roteiristas e uma equipe técnica excelente como tem agora, e um elenco tão em sincronia, poderá continuar trazendo mais e mais aventuras intergaláticas para os fãs de longa data e para aqueles que ainda não conhecem seu universo.

Star Trek Sem Fronteiras mostra que continua valendo a pena investir em séries antigas renovadas e que Star Trek, mesmo em seu décimo terceiro filme, continua a nos surpreender de forma positiva. Aos poucos o elenco atual vai cravando seu espaço na história da franquia Trek e se a qualidade continuar alta como está, ninguém vai reclamar de receber novos conteúdos da série, que já possui 50 anos, o que é, no mínimo, incrível!


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