Mafia 3 é um jogo que estava na lista dos mais aguardados do ano, porém quando foi lançado recebeu uma enxurrada de críticas. Mesmo com notas baixas, o jogo bateu recordes de venda na primeira semana de vida, deixando o Presidente da Take-Two, Strauss Zelnick bem contente. O que não deixou ele feliz foram as críticas ao jogo de sua empresa.
Segundo Zelnick, há uma espécie de anomalia na forma que as análises são escritas hoje em dia, que afetam os desenvolvedores.
“No que diz respeito às análises e pontuações, foi uma espécie estranha anomalia. As notas foram mais baixas do que gostaríamos. Mas houve análises muito boas. Penso que os críticos mais relevantes gostaram mesmo do jogo e reconheceram o que fizemos, seja do ponto de vista da história ou da arte e personagens, onde não há nada igual no mercado”.
“Por isso penso que nós e os nossos concorrentes estamos percebendo que há anomalias no sistema de análises, mas aceitaremos como elas estão e não discutiremos.”
Talvez, quando ele disse “nós e nossos concorrentes”, ele queria ter mencionado de forma indireta a decisão da Bethesda de não enviar os jogos para análise para sites especializados antes do lançamento. Entenda esta história clicando aqui.
Análises não são apenas números
Há um movimento acontecendo no que diz respeito a forma que os jogos são analisados hoje em dia, que na verdade, é o mesmo que acontece há anos. Porém, com o advento da internet, há um fator complicado, chamado Metacritic, onde pega-se a média de todas as notas e tenta se definir se um jogo é bom ou ruim através de um único número, e não mais com uma opinião. Análises são legais desde que você, leitor, acompanhe alguém que confia e que possui gosto pessoal semelhante ao seu e não se guie apenas pelos números, mas pelas impressões que o jogo passou ao revisor. A anomalia está aí, onde hoje apenas um número pode dizer se o jogo é bom ou não e o texto acaba sendo ignorado.
Porém, Mafia 3 vem se provando um jogo com alguns problemas que podem irritar o jogador, e a razão das notas baixas. Ainda não lançamos a nossa análise, estamos tentando ter a exata noção do quanto o jogo pode divertir ou não, mas já sabemos de todos os bugs e problemas de design que o game apresenta e não são poucos. Talvez a Take-Two poderia dar atenção às críticas e tentar melhorar o próximo jogo da franquia, ao invés de lamentar os números de Mafia 3. Ou até mesmo lançar conteúdo adicional a fim de melhorar a experiência do jogador com sua obra.
Fonte: Eurogamer
3 respostas
A história, voice-acting, trama, tema, ambientação do jogo estão impecáveis, dignos de um 10/10.
Mas todo o resto é uma bela de uma m****. Tecnicamente o jogo parece um jogo de PS3 (exceto pelas cutscenes) efeitos de partículas e texturas nojentas, colision boxes extravagantes, lightning effects horriveis e o que dizer daquele skybox q parece do PS1, tnc.
O game design é tão mal feito e parece ter sido tão apurado que não parece nem game da TakeTwo.
O level design é porco e mal acabado igualmente quanto ao GD.
Open World mais morto que já joguei na 8ª geração, nenhuma interação com ambiente a não ser que não esteja no script para completar alguma missão.
Quase 1 mês de lançamento e a Hangar13 não tem ainda nenhuma data sobre nenhuma atualização. Fora que mesmo atualizando, será mesmo que eles vão conseguir realmente melhorar algo?
Como já diz o autor, será que eles não deveriam se preocupar em melhorar o jogo ao invés de ficar chorando as notas (otimistas) sobre a sua obra porca?
Falou tudo Rodrigo. Realmente parece que o pensamento na hora de desenvolver o game ficou na parte da história e detalhes que transformassem o jogo em algo cinematográfico, e no final das contas muito do que se caracteriza um jogo da nova geração foi deixado de lado. Uma pena enorme e olha que sou muito fã da série.
E o pior, no Twitter e no LinkedIn da 2k, eles estão contratando Game Designer e Game Artist para o Mafia III, coincidência? Pode ser que sim, mas que é suspeito é.
Agora pergunta pro CEO da TakeTwo o que ele acha de lançar um jogo por uma empresa que nem funcionários tem direito.