EA Sports foi condenada em processo envolvendo jogadores da Chapecoense e vários outros

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EA Sports é o braço voltado a jogos esportivos da Electronic Arts. Esse é um dos meios mais delicados dos jogos, pois precisa lidar com licenças de clubes, de Associações, Sindicatos e, obviamente, dos jogadores. Vira e mexe ouvimos falar que tanto FIFA quanto PES adquiriram direitos de um certo campeonato, ou de um time específico. Quando isso acontece, aquele jogo pode não apenas colocar o nome dos jogadores, mas o uniforme oficial e tudo o que um time/campeonato oferece.

Pois bem, acontece que no caso da Chapecoense e de outros times brasileiros, a coisa parece ter sido muito mais complicada do que imaginamos. A notícia foi veiculada através do site UOL, onde eles explicam exatamente o ocorrido.

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Resumidamente, a EA Sports foi condenada a pagar um valor total de 6,5 milhões de Reais por direitos de reprodução de imagens para jogos de 2005 até 2014 – FIFA e FIFA Manager. A EA Sports ainda pode entrar com recurso, mas a princípio a ação movida pelo Sindicato dos Atletas de Santa Catarina foi vitoriosa.

Importante ressaltar alguns detalhes. Cada jogador da ação deverá receber 5 mil reais, o que totalizaria um montante de 3,7 milhões de reais. Entretanto, com juros e correção da época definida, o valor sobe para 6,5 Milhões de reais.

Nessa ação, alguns jogadores da Chape que, infelizmente, faleceram no fatídico vôo para a Colômbia, deverão receber as quantias através de seus familiares.

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A EA Sports foi condenada, mas ainda cabe recurso

EA Sports

O embrolho é muito grande, pois a EA Sports alega ter pagado os valores para um sindicato – FIFpro – e esse seria responsável por fazer os devidos encaminhamentos. O tribunal entendeu que os acordos entre a EA Sports e a FIFpro, a qual fala direto com o órgão representativo brasileiro,  Fenapaf, não vale para o território brasileiro.

A juíza Paula Ferreri, em uma declaração, revelou que os direitos de imagem dos jogadores pertencem a eles, portanto deveria – segundo a Lei Pelé – serem negociados com os atletas em si.

Segundo o UOL Esporte, a Fenapaf recebeu da FIFPro, mas não repassou os direitos por entender que aquilo estava em caráter de doação. Segundo a Fenapaf esse era o acordo da gestão anterior a atual e eles tem documentação que comprove isso. E finalizam ressaltando que os direitos de imagem deveria ser negociados diretamente com os atletas.

Para saber sobre mais detalhes e acompanhar o desenrolar dessa história, acesse o site UOL e confira tudo na íntegra.

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