Jogamos o modo Arcade e mais de uma hora do modo história de Marvel vs Capcom Infinite

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Há um rage incomum ao redor de Marvel vs Capcom Infinite mesmo antes do lançamento do game, talvez por alguns vacilos que a Capcom e a Marvel tenham causado, como o rosto estranho da Chun-Li (alguns até reclamaram do rosto do Chris também) e algumas faltas sentidas no plantel dos personagens, como a ausência dos X-Men. Mas uma coisa é nítida de se perceber quando falamos com pessoas que jogaram as diversas builds do jogo que a Capcom vem disponibilizando para a imprensa e temos um grande privilégio de ter o Brasil dentro do mapa de países e comunidades que a Capcom está oferecendo sessões a portas fechadas, para que a imprensa possa jogar e experimentar diversos modos de jogo e então, conversar com seu público.

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Em abril, nós jogamos uma build do modo versus de Marvel vs Capcom Infinite, que na época tinha em torno de 7 ou 8 personagens disponíveis. Nós contamos tudo que achamos daquela versão do jogo em texto e em vídeo, que você pode ver clicando aqui. Mas ontem, mais precisamente no dia 22 de agosto de 2017, nós realizamos um teste que foi muito além: jogamos mais de uma hora do modo história de Marvel vs Capcom Infinite e também o modo Arcade, que após tantos reclamarem que não está presente em Street Fighter V, não deixará de retornar em MvC Infinite.

O Modo História

Devo salientar que não gostei nem um pouco, assim como a grande maioria, da demonstração lançada durante a E3, do modo história de Marvel vs Capcom Infinite. Sem graça, sem sal, aquele começo da história não empolgou. Nós vimos bons momentos, como o Mega Man usando o escudo do Capitão América, Rocket usando as armas de Dante, mas no fundo tudo pareceu muito fácil e mostrava que a história poderia ser bem mais ou menos. Porém, ao jogar mais tempo deste modo, é possível dizer que se a demonstração tivesse mais alguns minutos de jogatina, a impressão poderia ser diferente. Algumas reviravoltas, personagens novos e situações divertidas vão com certeza chamar a atenção do público.

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O bacana também é que as lutas não focam somente em derrotar determinado inimigo que apareça na frente de nossos heróis, teremos também cenários que trarão alguams missões, onde devemos derrotar inimigos antes do tempo acabar por exemplo, a fim de evitar que uma invasão ocorra. Ainda não é um modo história que possa se diferenciar tanto do que já vimos em outros jogos de luta, mas sem dúvida alguma é algo que se mostra melhor do que o que vimos em Street Fighter V, que para mim é totalmente dispensável. Então, minha experiência com o modo história de Marvel vs Capcom Infinite após mais de uma hora de jogatina foi boa. O envolvimento real de Thanos, a malevolência de Ultron Sigma e até mesmo o Nemesis marcaram enquanto eu jogava. Isso sem falar nas aparições bem legais do Homem Aranha, Frank West e Haggar. Outra coisa que gostei demais foi dos cenários, que são bem utilizados com diversos ângulos durante a história.

O Modo Arcade


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Aqui temos o clássico modo Arcade, que traz por volta de 8 lutas (realmente esqueci de contar quantas foram) e ao final um chefe secreto e bem diferente, mas que não foge daqueles clássicos inimigos dos demais Marvel vs Capcom. É uma pena que não posso falar quem é o chefe, até para não estragar a surpresa pra quando o jogo for lançado, mas devo dizer que me agradou bastante. É preciso ter estratégia para vencer e não é somente apertar botões desenfreadamente.

Eu escolhi para começar o modo Arcade os personagens Jedah e Motoqueiro Fantasma. Mas para mim os dois não encaixaram bem como uma dupla, então resolvi substituir o Motoqueiro por Thanos, assim minha dupla virou Jedah e Thanos. Com Jedah atacando a distância e abrindo a guarda dos inimigos, eu conseguia criar combos que eram finalizados com o especial simples de Jedah, que ao final “peteca” o inimigo, dando tempo de eu trocar o vilão de Darkstalkers por Thanos, abrindo chance de continuar o combo com o rei da malevolência do universo da Marvel. Thanos é muito forte, possui armor em golpes poderosos e mesmo sendo um personagem mais “tank”, ele é rápido. Gostei demais do personagem e devo deixar Thor de lado quando o game sair para me dedicar à Thanos e aprender mais de seus golpes.

Talvez o que não agrade muita gente é que o modo Arcade não possui um final, por assim dizer. Temos uma tela parabenizando o jogador após o término do jogo e nada mais. Como há um modo história separado, ter um final individual poderia confundir as coisas e acabar não fazendo sentido. A diversão estará em conseguir ultrapassar as barreiras dos adversários e finalmente o chefão final. O que pode ocorrer também é destes finais estarem na versão final do game, vamos ver.

Tem tudo para ser um grande jogo

Apesar de não possuir os X-Men, de contar com uma quantidade menor de lutadores em comparação com o terceiro game, Marvel vs Capcom Infinite tem tudo para ser um grande jogo. A diversão que o game proporciona, a quantidade de modos offline para se jogar, modo online com rankings, saguão de batalha e muito mais, devem agradar os mais exigentes e também àqueles que buscam um belo de um contra. Ainda precisamos jogar a versão final realmente e explorar o jogo muito mais do que exploramos até agora, no entanto mais uma vez a impressão que fica é muito boa. Continuo gostando bastante da mudança de 3 personagens para 2, da jogabilidade menos corrida, mas não menos frenética e do visual no geral. Talvez o que mais tenha me incomodado são as expressões faciais dos personagens que não são um primor, mas também não são tão importantes em um game de luta. Aí entra o gosto e o objetivo de cada para com o game.

Então, nos resta esperar até o dia 19 de setembro para finalmente colocarmos nossas mãos ansiosas em Marvel vs Capcom Infinite, que será landado para PS4, Xbox One e PC.


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6 respostas

  1. Ariel, eu notei que parece que o jogo recebeu um polimento nos modelos, eu achei lindo pelo menos nos últimos vídeos que assisti, as cores do cenário do vídeo acima, também se casaram perfeitamente com os modelos.

    Menos de 1 mês para o lançamento.

    1. A pressão do publico surtiu efeito. Mas desde a primeira build que joguei já estava feliz com os gráficos. A demonstração do modo história que apresentou os personagens mais de perto, que fez ficar nítido que precisava de cuidados. Mas tá num bom caminho!

      1. Fiquei bem curioso com o sistema das gemas, depois faça um vídeo explicando o funcionamento de cada uma delas, acho que neste momento já podem falar com propriedade sobre.

        um abraço

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