Jogos eletrônicos foram novamente acusados de promover o terrorismo

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2019 e ainda precisamos defender jogos e filmes

Não é de hoje que muitas pessoas associam jogos à violência. Uma associação, no meu ponto de vista, completamente errada.

Mas vamos explicar a polêmica da vez, já que o Chile está passando por uma crise muito grande. São protestos, mercados saqueados e lugares incendiados, tudo se encaminhando para um guerra civil. Isso começou por conta do aumento do bilhete do metro, parecido com os movimentos que vimos no Brasil. E sabemos que lá, assim como aqui, não é apenas pelo aumento. Os políticos e a corrupção são, diferentes de jogos e violência, uma associação que sempre andam lado-a-lado.

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Em meio a todo o caos e toque de recolher imposto pelo governo do Chile, os protestos também vieram na última semana em forma de incêndios provocado pelos manifestantes.

Infelizmente, os protestos são violentos, inclusive, muitas pessoas já morreram. Voltando aos incêndios, nada escapou. Edifícios, carros, ônibus e etc foram alvos ao longo da semana. Enfim, mesmo todos vendo que o protesto é contra a desigualdade e corrupção, o senador Manuel José Ossandón, culpa os jogos eletrônicos. Ele disse que foi através dos jogos que os protestantes se reuniram e tiveram o incentivo para os incêndios.

Nas palavras do senador, um amigo dele disse que:

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“Vão queimar o metrô, estão se comunicando através dos videojogos e vão queimar as estações do metrô.”

Entretanto, o senador não disse por qual jogo, e acho que o ponto não é esse. O problema aqui não é a reunião das pessoas, nem por qual meio elas se comunicam. Proibir a comunicação seria uma censura incabível.

Nunca culpam a causa

Exemplos de pessoas atacando jogos em vez de atacar a causa, não faltam. Anteriormente nesse ano, Donald Trump fez associações parecidas, porém, falando sobre os tiroteios que ocorrem nos EUA.

Inegavelmente, o tempo vai passar e ainda teremos mais polêmicas. Joguei muito Carmageddon na minha infância e nunca sai por aí igual a um louco pelas ruas. Inclusive, a maioria dos envolvidos nos acidentes de carros não jogam videogames. Poderia dar mais exemplos e defender meu ponto de vista, mas acho que o Chile, EUA, Brasil e demais países, deviam cuidar de todos, resolvendo os problemas e não os direcionando aos jogos.


Fonte: Eurogamer

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