Marvel’s Spider-man: Miles Morales te apresenta um herói de primeira grandeza

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Spider-man: Miles Morales é, por conceito, um stand-alone, ou seja, é uma expansão de um jogo já existente, mas não precisa do título base para rodar. Sendo assim você já imagina que o escopo de desenvolvimento é razoavelmente diminuído em vários aspectos.

Primeiramente temos que comentar que a Insomniac está trabalhando brilhantemente com o herói. O primeiro game, Marvel’s Spider-man, trouxe um Peter Parker mais maduro, enfrentando inimigos clássicos e poderosos. Diferentemente do que ocorre com Spider-man: Miles Morales, no qual vemos um herói mais novo, cru e inseguro, enfrentando vilões que estão em outro contexto.

A Narrativa de Spider-man: Miles Morales

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Spider-man: Miles Morales ps4

A história de Miles, ou pelo menos um pedaço dela, nós pudemos acompanhar no primeiro game. Entretanto, naquela ocasião, o garoto ainda não tinha os poderes da aranha. No final da história é que nós conhecemos, finalmente, um novo herói que será companheiro de Peter.

Pois bem, como todos aqueles que jogaram o primeiro game ”SPOILER ALERT” o pai de Miles morre num atentado vilanesco. Essa dor fica no rapaz, mas faz com que ele tenha forças para combater o crime sem pensar duas vezes. Vale destacar que nesse game, Peter não está para ajudá-lo, logo, mesmo com pouca experiência, Miles é o único Spider em Nova York, no momento.

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O garoto começa a investigar atos terroristas de um grupo chamado Underground, combatendo uma empresa chamada Roxxon. Ficando no meio do fogo cruzado, Miles Morales deve impedir que ambas executem seus planos malignos/distorcidos.

A história, que difere bastante da de Peter, é muito mais familiar. Os vínculos do novo Spider estão diretamente ligados aos acontecimentos. Enfim, Miles precisa encontrar uma maneira de lutar, ao passo que explora seus novos poderes e ajuda seus amigos.

Marvel’s Spider-man: Miles Morales x Marvel’s Spider-man – O que muda?

Spider-man: Miles Morales

Estruturalmente o gameplay está muito similar ao anterior. Vários golpes e movimentos foram reaproveitados. Combos com socos e chutes aliados as teias continuam presentes e ainda mais plásticos. Acontece que agora, o mais novo aranha tem poderes novos e muito fortes.

Miles, conhecidamente, possui dois poderes que fazem toda a diferença para o jogo. O aranha fica invisível e gera eletricidade com seu corpo. Logo, essas duas funções implicam em um gameplay mais dinâmico e variado. Por outro lado, Miles tem menos dispositivos e trajes do que Peter, mas no fim das contas, Spider-man: Miles Morales consegue dar um respiro nessa questão.

Relacionado a isso, a Insomniac fez inimigos de uma maneira inteligente, a ponto de fazer Miles usar bem seus poderes. A estratégia de ser furtivo está ainda mais divertida, pois a camuflagem do herói permite que você seja mais ousado. A bio eletricidade é também requisitada contra inimigos que se munem de carcaças e armas quase indestrutíveis.

A árvore de habilidades também é mais limitada em relação ao anterior. Os atributos que você conquista com pontos de habilidade poderiam ser, também, um pouco melhores.

Spider-man: Miles Morales mostra uma cara diferente

Então é natal. Em Nova York, época de Natal, Harlem, contexto social. Tudo isso fazem da história de Miles algo especial. Spider-man: Miles Morales busca a cultura Hip-Hop de maneira natural e divertida. Música, visual, localidades, tudo contribui para que tenha uma estética já identificada nas HQs do herói.

Missões também colaboram para esse entorno, o que faz você se identificar ainda mais com o que está acontecendo naquele momento. Heróis e vilões também fazem parte desse contexto, o que mostra uma ideia consistente de momento social, racismo e outras mensagens importantes.

Vale destacar que Spider-man: Miles Morales faz bonitas homenagens, principalmente ao Pantera Negra (Chadwick Boseman), ator que faleceu em 2020.

Conclusão

Spider-man: Miles Morales

Spider-man: Miles Morales é uma expansão classe A. Tem um gameplay semelhante ao original, mas com ideias novas que trazem um importante respiro. Possui uma história mais íntima, porém com uma carga emocional muito alta em relação ao anterior. Um ponto negativo é a falta de missões mais relevantes. Muitas delas são repetitivas, sem ter uma motivação para fazer tudo o que há no mapa. Outro ponto a destacar é o sofrimento que o PS4 base tem para rodar o game. Queda de frames e outros pontos de performance nos levam a crer que realmente não há mais como os consoles base terem potência pra rodar liso sem decolar.

Assim sendo, mesmo com os percalços técnicos (jogo que deverá ser incrível no PS5), diverte demais e mostra um herói espetacular, que pode ser trabalhado facilmente no próximo jogo da franquia.

Confira no nosso canal do Youtube a análise em vídeo!

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