Sony supostamente cobra publishers por crossplay, apontam documentos vazados

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Tim Sweeney, CEO da Epic Games, confirmou que a Sony é a única plataforma a pedir compensação pelo sistema cruzado

O suporte ao crossplay tornou-se um recurso valioso para jogadores que querem jogar online juntos, permitindo que compartilhem experiências mesmo que estejam em consoles diferentes. Atualmente tratado como uma “tendência” no mercado gamer, jogos como Street Fighter V e Fortnite já possuem esse recurso, abrindo espaço para que outros títulos também adotem essa prática. Apesar da Microsoft e a Nintendo terem aceitado adicionar o recurso com relativa facilidade, relatórios recentes sugerem que a Sony fez-se a mais difícil.

O caso entre Epic Games e Apple nos tribunais continua revelando novas informações sobre a relação entre Sony e Fortnite. Graças a documentos obtidos pelo The Verge, foi revelado que a Sony exige um pagamento considerável para ativar a função de crossplay no PlayStation. Tim Sweeney, CEO da Epic Games, confirmou que a gigante japonesa é a única plataforma a pedir compensação pelo sistema. E segundo ele, a Epic concordou em pagar essas taxas para que o battle royale estivesse disponível com o crossplay no console.

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Segundo os documentos, a Sony teria negado o crossplay de Fortnite em 2018 com o receio de perder dinheiro com a decisão. A Epic Games, no entanto, tinha convicção de que, mais cedo ou mais tarde, o crossplay seria liberado, então continuou insistindo na ideia. Apesar de tudo, a Sony não concordou, e a história só mudou no ano seguinte, em 2019, com a empresa oferecendo um modelo um pouco diferente: a empresa enfim permitiria o crossplay, porém as editoras teriam que pagar à Sony.

Solução financeira

Dessa forma, entre as novas regras previstas neste contrato, as publishers teriam que pagar para a Sony cada vez que os jogadores de PlayStation representassem determinada fatia do público que está jogando um título com crossplay. A política ficou conhecida como “Cross-Platform Revenue Share“.

Na imagem vazada, há um exemplo de como funciona o sistema. Assim, durante um mês, se a receita total for igual a US$ 1 milhão e a Sony fizer cerca de 90% dos lucros totais sobre os concorrentes e 95% da participação na jogabilidade, os desenvolvedores não são cobrados. No segundo mês, se o jogo ganha a mesma quantidade de dinheiro e tem a mesma porcentagem de participação na jogabilidade, mas a Sony só ganha 60% da receita compartilhada, o desenvolvedor precisaria pagar uma compensação.

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Veja:

Embora o sistema de crossplay proposto pela Sony possa parecer desnecessariamente complicado, no momento, não há informações sobre o estado atual da relação da empresa com as editorias, portanto não se sabe se esse modelo ainda está em execução ou se foi alterado de 2019 para cá. E aí, o que achou dessa história? Acredita que a Sony pode voltar atrás e deixar de permitir o crossplay novamente?

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Fonte: The Verge

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