ATENÇÃO: O TEXTO CONTÉM SPOILERS, então é recomendado somente para quem tenha assistido ao décimo segundo episódio da terceira temporada de The Flash.
My name is Barry Allen and I’m the fastest man alive! Estamos aqui mais uma semana com mais um episódio de The Flash! Com um episódio bom, vemos o herói escarlate e seu pupilo combatendo um meta-humano com uma habilidade um tanto quanto assustadora, capaz de deteriorar tudo aquilo em que toca. Vejamos os pontos fortes e fracos do episódio dessa semana.
A Praga
Sinceramente foi difícil saber por onde começar essa análise, os momentos dessa semana foram muito bons e muito bem conectados, mas resolvi iniciar pelo vilão dessa semana, Clive Yorkin, um meta que em FlashPoint teve seus planos atrapalhados por Joe e outros policiais do CCPD e desde então vem buscando vingança. Eu não achei muito lógico esse vilão ter aparecido assim de repente, a justificativa foi que Alquimia tinha feito mais um meta enquanto se apossava de Julian, porém é melhor do que ver outro tendo recaídas como a Caitlin.
Yorkin tem o poder que podemos chamar de ‘toque da morte’, capaz de deteriorar tudo aquilo em que toca, e a principal vítima da semana não poderia ser outra se não Iris West, tínhamos que ver ela em perigo para ver como o Time Flash reagiria, e a reação não foi das melhores, todos se abalaram e pudemos ver como o perigo à um deles pode mexer com o clima da equipe. Também foi uma boa forma de recolocar a luta interna de Caitlin com Nevasca em evidência novamente.
A cena em que Iris é atacada por Yorkin remete muito a cena em que Savitar a mata, mas dessa vez ao invés de Barry, vemos Wally falhando em salva-la. A cena foi boa, mas poderia ter sido perfeita se não fosse pela atuação de Keiynan Lonsdale (Wally West) que eu achei um pouco superficial no momento, mas não tirou o brilho da cena, muito menos do episódio.
Outra cena bem legal é a interação da família West com o affair de Joe e sua filha, Cecile e Joanie, no qual rolou uma certa disputa de quem era o melhor, Kid Flash ou o Flash após a filha de Cecile revelar que era fã de carteirinha do Kid Flash. Nem precisa dizer que o ego do rapaz foi as alturas né? E a cena vai se encaminhando para um tom cômico a medida que se desenvolve, com o ponto alto sendo Wally perguntando se Joe tivesse que escolher, quem era melhor? Eu ri nessa parte, a cena foi bem legal para descontrair e também para deixar o Joe em uma saia bem justa, enquanto que Wally só via seu ego crescer a cada elogio de Joanie, a filha de Cecile.
O ponto chave do episódio ficou para a batalha final. A forma como o vilão foi derrotada foi simples, não precisou de nenhuma batalha envolvente muito menos de shows de efeitos especiais que fizessem você fazer ‘Wow’, mas a cena acaba se tornando brilhante pela forma como ela é construída, mas isso já é comentário para o próximo parágrafo.
O Treinamento
Na semana passada vimos que Wally seria o responsável por impedir que Iris fosse morta pelas mãos de Savitar, então agora sabemos que o rapaz precisará treinar para ser rápido o suficiente para salva-la. No início do episódio já vemos qual será o foco do treino de Wally neste episódio. Após uma corrida com Barry, que foi bem legal de se assistir por sinal, Barry vence Wally após vibrar por entre um prédio enquanto que Wally teve que atravessá-lo ‘manualmente’, então já fica claro que nesse episódio Wally iria aprender como vibrar.
Ao longo de seu treino, vemos que Barry não tem didática nenhuma como professor, o que sobrava em ambos os Wells, Jay e Zolomon, falta para Barry e isso fica ainda mais claro quando sua amada esteve em perigo e Wally não foi capaz de salva-la ao gritar com ele e dizer que ele não está preparado. Legal é ver que após ver o quão duro foi com o rapaz, ele admite que não é deficiência do Wally não aprender como vibrar, e sim do Barry em não saber como ensina-lo e encoraja o rapaz a continuar tentando.
Wally não ter salvo Iris naquela hora serviu para dar uma segurada em todo o momentum que o rapaz estava ganhando, mostrando que por mais que ele esteja ligeiramente mais rápido que Barry, ele ainda não está pronto para proteger Iris, fica claro que ele tem o poder, mas ainda não sabe como usá-lo, e sabemos quem deverá ser o Wells para Wally.
E então, após descobrirem como rastrear o vilão, chegamos a batalha final, que como dito no parágrafo anterior, foi um dos momentos altos do episódio. Clive estava atrás dos policiais de FlashPoint e faltava um para encerrar sua lista, a detetive Stone que ignorando completamente os avisos de Joe, entra em um trem, local perfeito para um acidente e também local amado por todas as produtoras para fazer cenas de resgate – Olá, Spider Man -.
Ao chegarem ao local, Barry e Wally veem que a ponte estava derrubada e que a única forma de salvar as pessoas era vibrando o trem para que ele a atravessasse, Barry faz isso, deixando para Wally a missão de acabar com o vilão. E então após um discurso empolgante que me lembrou muito o que Wells usou para motivar Barry (episódio 17 da 1ª Temporada), Wally atravessa o vilão derrotando-o.
O Melhor para o Final – Parte 2
Os roteiristas parecem estar gostando de fazer momentos bons no final do episódio após o logo do Flash que dá a entender o fim do episódio. Bom a formula é simples e funciona muito bem para deixar a pessoa ligada à série, foi usada semana passada muito bem e essa semana não foi diferente.
Após aprender como vibrar, Wally fica impressionado com a nova habilidade e fica testando-a sozinho quando de repente aparece um portal e quem aparece dele? Jesse Quick! Que parece extremamente desesperada, diferente de Wally que está feliz em vê-la e o motivo de sua viagem de volta para Terra-1 é Grodd! O Gorila está de volta aterrorizando a cidade e está com o pai dela como refém. O Gorila deve pensar que o Wells da Terra-2 é o mesmo que cuidou dele na Primeira Temporada (Wells/Flash Reverso), eu não o culparia, essas coisas de Terras infinitas me confundem também.
