Depois de The Lost Crown, Prince of Persia vai ganhar um novo jogo ainda em 2024
Jogamos! Após transformar Prince of Persia em um metroidvania em The Lost Crown, a Ubisoft apresenta agora um novo roguelike da série. A empresa francesa está colaborando com a Evil Empire, conhecida por Dead Cells, no desenvolvimento do novo projeto, intitulado The Rogue Prince of Persia.
O novo jogo da série tem lançamento marcado para o dia 14 de maio e chega em acesso antecipado na Steam, onde uma versão ainda em desenvolvimento será refinada com o auxílio do feedback dos fãs. Além disso, a empresa promete que The Rogue Prince of Persia receberá atualizações gratuitas regulares durante esse período.
A Evil Empire está trabalhando em The Rogue Prince of Persia desde 2020, após um encontro com a Ubisoft na Game Developers Conference (Conferência dos Desenvolvedores de Jogos) em 2019. A seguir, confira mais detalhes sobre o jogo e o que esperar!
O que achamos?
Tendo jogado cerca de 30 minutos, o teste começa com nosso personagem, o Príncipe, tentando impedir que os Huns, uma poderosa força inimiga, destruam a cidade em que nosso protagonista se encontra. Através de uma jogabilidade fluída e colorida – cujo visual foi inspirado em quadrinhos cartunescos franco-belgas -, podemos vislumbrar de perto como serão os ambientes desse novo jogo e o que ele promete aos jogadores fãs do gênero.
Com a capacidade de escalar paredes, deslizar entre obstáculos, pular, correr e se segurar em objetos, avançamos na jogabilidade enquanto os primeiros inimigos são apresentados. Em um breve tutorial, aprendemos os conceitos básicos de golpes e esquivas, além de combos que os jogadores poderão executar. No geral, há uma variedade de possibilidades de combate, pois além da arma principal – que pode ser trocada durante a jogatina – ainda temos em mãos uma arma de longo alcance, como um arco, ou até mesmo uma arma branca que pode ser arremessada.
Além das armas, há também os amuletos. Com eles, os combos realizados pelo jogador podem sofrer variações significativas. Por exemplo, existem amuletos que conferem dano de fogo, outros oferecem escudo, veneno e assim por diante. No entanto, entre os amuletos que você encontrar e decidir equipar nos espaços disponíveis, ainda é possível combiná-los com outros amuletos, criando assim combinações personalizadas com vantagens únicas.
E os inimigos?
Falando em inimigos, os encontrados durante o teste eram distintos em suas abordagens. Há aqueles que lançam bombas, outros mais robustos que preferem o combate corpo a corpo, insetos voadores e outros que parecem estar ali apenas para preencher o cenário. No entanto, durante o teste, não encontrei nenhum inimigo mais forte, nem mesmo um chefe. Contudo, à medida que avançávamos – e, naturalmente, morríamos – os inimigos se tornavam mais desafiadores e o número deles aumentava.
Fazer combos na hora certa e utilizar o ambiente a seu favor pode facilitar bastante a jogabilidade. Além disso, o fator exploração é crucial aqui, já que há salas secretas, consideradas “mini desafios”, onde o jogador pode encontrar armas ou amuletos poderosos para auxiliar no combate. Ademais, há também a presença da “loja” no jogo. Nela, os jogadores podem não apenas adquirir armas melhores, mas também recuperar a vida perdida durante os combates. Os itens disponíveis mudam à medida que o jogador avança nos mapas.
Por fim, também é possível encontrar NPCs nos mapas, que solicitam ajuda e oferecem tarefas para que o jogador resolva.
Vale a pena conferir!
Apesar do curto período de teste, o jogo se mostrou uma grata surpresa e experiência. Houve, é claro, alguns travamentos durante a jogatina, mas nada que comprometesse a experiência como um todo. Para os fãs do gênero, vale a pena conferir o jogo, que chega em 14 de maio em acesso antecipado na Steam – tornando-se o primeiro day one da Ubisoft em anos!
