Xbox Game Pass: Paradox contesta lucratividade do serviço da Microsoft

Xbox Game Pass

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Paradox coloca em cheque a lucratividade do Xbox Game Pass

Xbox Game Pass é um dos serviços digitais mais populares entre os jogadores brasileiros. E isso porque, tal como sua proposta incita, é possível desfrutar de uma vasta gama de títulos por um preço “muito mais em conta“. Mas isso não necessariamente qualifica sua estratégia como algo rentável, e recentemente a Paradox admitiu não estar recebendo tanto quanto o imaginado.

O serviço recentemente expandiu para os PC’s, o que aumentou a expectativa sobre o lucro para as empresas participantes. Porém, esse entusiasmo não foi correspondido.

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Apesar de sua proposta aumentar o acervo dos jogadores – inclusive abrindo margem para popularização de títulos indies – infelizmente não são todas que lucram diretamente com essa disponibilização. Esse é o caso, por exemplo, da empresa sueca citada anteriormente.

Espaço para os indies

Xbox Game Pass

Inclusive foi durante um encontro com diversos criadores e desenvolvedores – no famigerado Gamelab – que o assunto foi abordado. Uma vez que o espaço para os pequenos estúdios aumentou, também ocorreram acréscimos na carga de trabalho e necessidade de equipes maiores.

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Temos opiniões favoráveis, como por exemplo de Dino Patti, cofundador da Playdead:

“Os consumidores querem o máximo possível de jogos, o mais gratuito possível, e não podem ter tudo de graça, por isso há de se encontrar o preço certo. Mas, a perspectiva é essa”.

Sua declaração incita que há de se encontrar o equilíbrio. Infelizmente as produções não podem sair de graça, mas não necessariamente isso deve significar um aumento significativo para o consumidor.

Do outro lado, Fred Wester da Paradox Interactive espera uma divisão melhor entre desenvolvedoras e as grandes empresas.

“O Spotify paga de acordo com quantas vezes ouvem a tua música. Na Netflix, te pagam uma taxa fixa dependendo do que pensam ser o valor do teu produto. São duas coisas fundamentalmente diferentes e é isso que também vemos aqui. O OnLive, por exemplo, disseram que podem ter o seu jogo no serviço e que isso atrairá muitos consumidores e te pagarão de acordo com o número de horas que as pessoas jogam o seu produto. Na Paradox adoramos esse modelo de negócio pois as pessoas jogam os nossos jogos durante trezentas ou quatrocentas horas. Apesar do modelo Game Pass para nós ainda ser decente, acreditamos que não recebemos o suficiente porque as pessoas jogam os nossos títulos mais tempo do que jogam outros singleplayer focados na narrativa.”

Xbox Game Pass é um modelo sustentável?

Eu diria que o modelo é justo, uma vez que muitos jogos ganham dinheiro não somente no momento de compra. Diversos títulos monetizam fatores diferentes em torno de lucro extra – como é o caso de loot boxes e skins.

Embora envolto a críticas, Wester defende que é necessário aproveitar o momento em que os games estão. Com o tempo, talvez será possível criar um modelo sustentável para todos.

Claro que, inegavelmente, é bem difícil pensar em uma solução. Mas, concordo que é necessário aproveitar o fato de, atualmente, ser tão simples e fácil obter acesso a uma biblioteca tão vasta.

Você pode conferir mais detalhes sobre a indústria de jogos clicando aqui.


Fonte: Eurogamer

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