Análise – Mr. Bree +

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O mercado brasileiro de jogos, ao contrário do que muitos pensam e dizem, está cada vez mais promissor, contando com peças incríveis, títulos memoráveis e vindas de grandes talentos que buscam sempre o mesmo objetivo: conquistar você, meu caro leitor e gamer, produzindo games de ótima qualidade, não perdendo em nada pra gringa.

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A Taw Studio, produtora de um dos games brasileiros de maior expressão, o Mr. Bree +, contou-nos como foi difícil o começo de sua empreitada e como é sobreviver no cenário brasileiro de games.

Time Taw Studio - Mateus, Gregório, Marcelo e Lucas.
Time Taw Studio – Mateus, Gregório, Marcelo e Lucas.

Para dar uma pequena ideia pra vocês, meus amigos, tudo começou muito parecido com o que costuma começar – Um sonho. Marcelo Lopes e Lucas Jock sempre quiseram produzir jogos, e num lapso de inspiração e força de vontade, criaram a Taw Studio. Como qualquer coisa no Brasil, o início é sempre difícil, mas felizmente conseguiram montar um equipe de grandes talentos, adicionando Gabriel e Gregório ao time, também contando com a presença de Mateus Lopes (Designer de som).

Mas chega de enrolação, estamos aqui pra falar do porquinho mais carismático do mundo dos indies, e dos games, por que não?

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O começo da trajetória desse suíno não foi só difícil para a empresa, mas também para os usuários. Tive o prazer de jogar uma das primeiras versões de Mr Bree chamada – Returning Home, e nela já encontrávamos um game de plataforma bastante interessante e ousado, porém com algumas pequenas “imperfeições” (propositais) que deixavam o jogo um pouco (MUUUUUUUUUUITO) frustrante, podendo até causar certos danos físicos em periféricos do PC (eu tive que comprar outro teclado – Tks Mr Bree), mas corrigiram logo em seguida.

Então a galera da Taw resolveu mexer no jogo, repaginá-lo, surgindo o Mr . Bree +, e aí sim meu companheiro, saiu um dos jogos indie mais divertidos que tive a oportunidade de desfrutar.

Os gráficos e desenhos dos personagens são de extrema qualidade, conseguindo transmitir muito das emoções do personagem e do ambiente. Em certos momentos, quando você morre demais da conta, a paleta de cores vai ficando mais quente ou fria, dando uma sensação climática bem interessante! É interessante citar, que em algumas fases, já no ambiente do Açougueiro, uma estética diferente foi adotada – em certos locais, você acompanha apenas a silhueta do porquinho, e isso é algo formidável, pois traz uma sentimento claustrfóbico bacana.

O Plot é basicamente o mesmo, a família de porquinhos do nosso herói foi capturada, e Mr. Bree consegue escapar, porém nesse processo, o suíno perdeu completamente a memória. A partir daí, Bree parte em uma aventura para restabelecer sua mente, ao mesmo tempo que deve enfrentar perigos inacreditáveis. O bacana da narrativa é que em vários momentos, um toque singular de humor é dado a situação dramática que vive o porquinho.

Não irei dar spoilers da história e das novidades, mas afirmo que está mais concisa, mais interessante e dramática, fazendo com que você se identifique com o protagonista, e abrace sua causa. Há uma surpresa agradabilíssima na versão “+” para aqueles que jogaram a “Returning Home“, que é a adição de um “chefão“, o qual é um personagem muito Fo… muito bacana.

Bree ao completar uma fase!
Bree ao completar uma fase!

A jogabilidade é outro item a ser destacado, construindo uma misturas interessantes de Meat Boy, Megaman, entre outros. Com movimentos já conhecidos de jogos de plataforma, o porquinho ganha novas habilidades de maneira fluida durante o game. A curva de aprendizado tem um timing perfeito, de maneira que cada skill que o personagem conquista, a dificuldade aumenta aos poucos, dando tempo para que você fique fera no movimento novo.

O level design conseguiu superar o anterior, o qual já tinha muita qualidade. Obstáculos mais difíceis, porém não frustrantes, pelo contrário, motivadores ao extremo. Diante de cada desafio, o jogador deve usar de muita habilidade combinado à velocidade de raciocínio e as Skills do personagem para conseguir vencer as etapas.

Um quesito que hoje, na maioria das vezes, não tem um destaque necessário em jogos indie, é a parte sonora. A Taw Studio teve um carinho especial com Mr Bree +, e para aqueles que curtem esse lance sonoro, vão atrás da trilha, principalmente da música ‘Recovery Steps’, a qual na minha opinião, é uma obra prima. Cada efeito sonoro foi pensado com cuidado, conseguindo transpassar o sentimento e a intenção do momento.

Outra estratégia inteligente da empresa foi fazer com que o personagem, obrigatoriamente, volte algumas fases para conquistar itens que antes não podia, por não possuir a habilidade necessária até aquele momento. As conquistas, também são muito interessantes simplesmente pelo fato que, em alguns casos, não são só grandes feitos que proporcionam seu ganho, pelo contrário, se você morrer 1/50/100 vezes você libera esse item – acredito que dessa maneira, o fato do cara morrer 100 vezes não o desmotiva.

Só pra dar aqula vontadezinha marota, confira algumas Screenshots do game logo abaixo!

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