Um dos aspectos mais controversos de Modern Warfare 3, o novo título da franquia Call of Duty com previsão de lançamento para novembro deste ano, estava relacionado à sua lista de mapas.
Assim, com um total de 16 mapas, todos remasterizados do jogo Modern Warfare 2 de 2009, na primeira semana do Beta, que foi exclusivo para o PlayStation, foram apresentados 4 cenários muito familiares para a comunidade: Favela, Estate, Skidrow e Rust.
Esses 4 mapas abrigaram uma variedade de modos de jogo, incluindo Dominação, Zona de Conflito, Mata-Mata em Equipe e Baixa Confirmada. No entanto, como é comum em betas, a presença de problemas técnicos é algo esperado.
Contudo, uma das principais críticas recaiu sobre a qualidade dos mapas, que foram consideradas inferiores em relação à grande qualidade dos mapas de Modern Warfare 2 lançados em 2009.
A introdução dos coletes
Seguindo a mesma fórmula de Modern Warfare 2 (2022) com a opção de duas granadas (uma tática e outra letal), desta vez, temos um sistema de coletes que parece bem semelhante ao incrível ‘Pick 10’ de Black Ops 2.
Em MW 3, esses coletes trazem vantagens pré-estabelecidas, além de influenciar a quantidade de granadas e os perks que você usa. Por exemplo, na beta tínhamos disponível um colete de infantaria que concedia o uso de duas granadas e apenas 3 perks, que, desta vez ganharam a forma de vestimentas do jogador como luvas, botas e equipamentos. Cada um destes acessórios emulam as vantagens dos famigerados perks.
Por exemplo, há uma bota que diminui o dano de queda, um equipamento que diminui o dano de granadas letais ou táticas. Já o colete de engenheiro, inclusive, te dá apenas o uso de duas granadas táticas e adiciona mais um slot para usar um outro perk.
Enfim, este novo sistema de perks chega de forma bastante positiva, pois dá ao jogador vantagens, mas também lhe priva de outras. Assim, criar um equilíbrio é o grande “Tchan” deste novo multiplayer de Call of Duty.
A frustração de você não saber quem é inimigo ou companheiro de equipe
Um dos grandes protagonistas da primeira semana de Beta é o péssimo trabalho da Sledgehammer em distinguir para o jogador o que é inimigo e aliado. Durante as partidas, constantemente me vi atirando em meus aliados pensando que eram inimigos. Isso se torna mais frustrante quando este equívoco lhe causa uma morte.
Ademais, relatos de quem jogou uma versão antes da beta no estúdio da Sledgehammer diziam que havia um contorno para diferenciar inimigo de um aliado. Dito isso, o motivo da beta não ter essa feature é espantoso. De todo modo, será algo que estará nas pautas de feedbacks da primeira semana de Beta e esperamos que o estúdio mude isso para a segunda semana de teste, que se inicia no próximo dia 12 de outubro no PlayStation, Xbox e PC.
Conclusão
Como é típico em betas, este é o momento de encontrar e corrigir erros. Ademais, por outro lado, a primeira semana indicou que o novo multiplayer de Modern Warfare 3 traz um ritmo semelhante ao dos clássicos Call of Duty, com uma jogabilidade mais ágil. Isso demonstra o quanto a Sledgehammer está atenta às opiniões da comunidade.
Em paralelo, seu design de mapas já está fadado ao fracasso ao trazer de forma atualizada todos os mapas de Modern Warfare original que é conhecido por seus mapas nada agradáveis.
Em suma, a segunda semana da beta do multiplayer de Call of Duty: Modern Warfare 3 se inicia a partir dia 12 de outubro (quinta-feira) com o acesso antecipado no PlayStation, Xbox e PC até o dia 13. A partir do dia 14 até o dia 16 de outubro a beta estará aberta para todas as plataformas.
