Destroy All Humans! retorna ao mundo dos games em grande estilo | Análise

Compartilhe

Lançado, originalmente, em 2005, Destroy All Humans! veio com a proposta de dar vida aos grandes mistérios da existência dos extraterrestres. O título simulava a tão misteriosa invasão desses seres a Terra de forma cômica. Esta sátira, com esta existência hipotética, fez grande sucesso na Era PS2 e do primeiro Xbox onde a franquia ganhou alguns títulos. Com o passar do tempo a série foi esquecida, nos desvinculando, assim, de qualquer retorno desde então.

E isso nos leva a 2020. A THQ Nordic, agora responsável pela a franquia, decidiu trazer o primeiro título da série de volta. Assim, Destroy All Humans! (2020) se trata de um “remaster de luxo” – aos moldes de Spyro e da trilogia Crash, trazidos de volta pela a Activision. Desta forma, todos os aspectos visuais e de jogabilidade foram atualizados para os dias atuais.

- PUBLICIDADE -

Com lançamento previsto para o dia 28 de Julho, para PS4, Xbox One, Stadia e PC, será que o retorno de Destroy All Humans! será um grande passou para o retorno da franquia ao mundo dos games? Visto que, a THQ Nordic está apostando em trazer franquias antigas como o retorno do game de PS2 do Bob Esponja, recentemente, por exemplo. Eu me chamo João Antônio e venha conferir minhas sinceras impressões nesta análise.

Bem-Vindos a “Era de Ouro”

Ah, o sonho americano. Este padrão de vida pregado pelo os entusiastas americanos se deu em meados dos anos 50, após o fim da Segunda Guerra Mundial. Esta nova fase do mundo foi um grande pontapé para os EUA se superar em termos econômicos, tecnológicos e culturais. Assim, os “states” era tido como a referência mundial. Em contraponto, a este “Boom” socioeconômico e cultural, principalmente, tecnológico, uma disputa ideológica era travada “às escuras” entre os EUA e a União Soviética (URSS) onde ambas queriam demonstrar superioridade no âmbito da ciência, na tecnologia, ou na economia. Logo, esta disputa culminou na tão conhecida Guerra Fria, seguida da Guerra do Vietnã e a do Golfo.

Destroy All Humans!

- PUBLICIDADE -

Dado o contexto, a jornada de Destroy All Humans! se situa neste evento histórico. O game tem como espinha dorsal este período fértil e turbulento dos EUA e cria uma sátira ao que mais surgiu e existiu nesta época. O título não perdoa nenhum aspecto cultural, econômico, político e afins dessa década. Nós controlamos Crypton-137, o 137º clone alienígena que tem a missão de invadir a Terra. Assim, sendo o clone 137, nosso intuito é cumprir a missão de dominar a Terra e estudar a forma de vida dos seres humanos.

Em suma, toda esta motivação é logo explicada com personagens carismáticos e com diálogos divertidos. Tudo isso regado a eventos culturais e costumes fielmente adaptados.

Um retorno caprichado

Como citei anteriormente, DAH! não é um remake, mas, sim, um remaster muito bem feito em todos os aspectos. Seja na alegoria visual, seja na atualização de mecânicas do gameplay. Desta vez, tudo está mais detalhado e crível aos nossos olhos, diferentemente de 2005. As explosões trazem mais credibilidade – confesso a vocês: não há nada mais gostoso do que explodir prédios e veículos. Quanto ao visual dos personagens, eles são estranhos e desproporcionais, mas, relaxa, isso é tudo intencional. O único problema quanto a isso é a repetição dos modelos, como por exemplo dos militares que possuem vestimenta parecida, a farda e o capacete, assim, não houve uma preocupação em diversificar seus rostos. Isso se estende também aos civis da rua onde o que os diferem é somente suas vestimentas e que por muitas vezes se repetem. Embora seja algo banal para a proposta nada séria do game, esse remaster poderia ter se diferenciado, neste detalhe, do título original.

Por fim, toda a ambientação com seus respectivos cenários imprimem bem a década de 50. Está atenção ao contexto ao qual o titulo se enquadra é um dos pontos positivos. Tudo é muito bem demonstrado, embora satirizado, é algo bom de se ver e conhecer. Seja os Drive-in, as vestimentas, os noticiários, sobretudo, todo o retrato da “era de ouro” americana. Na verdade, essa é a magia de Destroy All Humans! é que mesmo sendo hilário, trata com fidelidade o contexto ao qual faz parte.

De cara nova, mas do jeito que conhecemos

Um dos pontos que me deixou bem incomodado foi permanência de problemas vistos no título original. Alguns comandos operam de forma problemática que acabam nos irritando durante a jogatina. Por outro lado, DAH! possui um gameplay intuitivo e bastante divertido, sobretudo, estratégico. Afinal, você é um Alien e quer ceifar o máximo de vida humana e dominar a Terra, e para isso você terá quer ser cauteloso para que não o descubram. É aí que entram as mecânicas viciantes e gostosas de se aplicar. Mova objetos, eletrize ou arranque os cérebros dos humanos, assuma a forma de um humano e cumpra sua missão. Estas e mais outras formas de cumprir seu objetivo estarão na palma de sua mão. Mas para isso, você deve ser cauteloso e estratégico. A boa vibe do título nos propõe uma experiência bem desafiadora em todas as missões onde sua identidade deve ser mantida acima de tudo, caso contrário prepare-se para rejogar a missão.

Embora sendo fiel ao game original, este “remaster de luxo” dá uma novo rosto ao título de 2005. Esta feeling pode ser sentido tanto pelo o jogador que jogou em 2005, quanto aos iniciantes que jogarão pela a primeira vez. Por fim, se você acha que o título é apenas uma experiência de primeira viagem, é aí que você se engana. DAH! é uma experiência de mundo aberto que está passiva de muita exploração e conclusão de desafios. Concluir os desafios no controle de um Alien é gostoso demais e irá garantir algumas horas a mais de jogatina. Em adição, o título quis ser original em tudo, mas não se esqueceu de trazer novidades. Prova é, que uma das missões canceladas no versão original do game estará disponível na versão de 2020.

Afinal, o retorno de Destroy All Humans! poderá ditar a volta da franquia aos games?

Recentemente, a THQ Nordic vem apostando em reviver franquias já esquecidas, Desperados 3 e SpongeBob SquarePants: Battle for Bikini Bottom – Rehydrated que o digam. Ambos os títulos são a prova que a editora está disposta a mexer com os corações de alguns jogadores com a nostalgia. Assim, se DAH! será o início de futuros retornos da série, isso só suas vendas irão dizer.

Está versão revigorada do título de 2005 foi algo muito bem feito, embora com defeitos, a atenção em manter a essência do título e remodelar seu visual, e suavizar suas mecânicas é algo louvável. Em suma, Destroy All Humans! é um grande presente aos fãs e uma nova porta para os jogadores que ainda não o conhecem. Certamente, um dos poucos títulos remasterizados que valem a pena o investimento.

Confira mais de nossas análises clicando aqui.

Compartilhe

- PUBLICIDADE -

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

LIVES

TODOS OS DIAS

O melhor conteúdo do mundos dos Games para você! São LIVES diárias com os melhores jogos de luta, Últimos Lançamentos, Notícias, Temporadas da “Guerra das Torres (Mortal Kombat)” e da “Guerra das Ruas (Street Fighter)” com os melhores players do momento e muito mais! É só colar e mandar aquele “Salve”