Fatal Frame: Maiden of Black Water só melhora o que já era bom no Wii U | Análise

Fatal Frame: Maiden of Black Water

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A remasterização para os consoles da oitava e no geração e PC, só constatam o que já era bom no Wii U

Lançado, originalmente, no Japão, em 2014, e posteriormente no ocidente, em 2015, como um exclusivo do Wii U, Fatal Frame: Maiden of Black Water veio para dar ao console da Nintendo, na época, um digno game de terror. Assim, aproveitando todas as funcionalidades do Wii U, embora não sendo um dos melhores games da franquia, Maiden of Black Water foi inovador, fazendo do Wii Pad a sua câmera, bem como extraindo o máximo do potencial do hardware em seu visual. Num modo geral, Fatal Frame: Maiden of Blackwater foi um dos grandes games que chegaram ao injustiçado console da Nintendo.

Dito isso, após quase sete anos de seu lançamento original, Fatal Frame: Maiden of Black Water terá um retorno em uma versão remasterizada para PS5/PS4, Xbox Series/One, PC e Switch. Assim, com gráficos atualizados, a nova versão do game de 2014 retorna para alcançar um novo público, detentores de outras plataformas.

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Em suma, com lançamento marcado para o dia 28 de outubro de 2021, será que a versão revigorada para a oitava e nova geração de consoles, e PC vale a pena? Confira minhas impressões abaixo.

Maiden of Black Water não é o melhor Fatal Frame, mas não custa nada relembrar

A trama por trás de Maiden of Black Water se passa na fictícia Montanha Hikami, um lugar conhecido por suicídios e acontecimentos espirituais relacionados com corpos d’água locais. Assim, o motivo destes eventos estão relacionados as donzelas residentes do santuário que usavam suas habilidades de leitura de mentes para ajudar a guiar as pessoas a uma morte pacífica. Com o tempo, eles se tornaram emocionais demais para realizar suas habilidades e seriam sacrificados como uma Flor Eterna para manter um poder maligno de outro mundo chamado Água Negra sob controle.

Fatal Frame

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Após esse conceito, o jogo segue a história de três protagonistas diferentes: Yuri Kozukata, que consegue de trazer as pessoas de volta do mundo das sombras para o mundo real devido à sua descendência das donzelas do santuário Hikami; Ren Hojo, autor e amigo de Yuri; e Miu Hinasaki

De fato, a introdução de três personagens foi uma grande novidade para a franquia, pois dava um dinamismo e um contraste para os três personagens, embora não seja o melhor enredo da série. De todo modo, se você é um jogador de primeira viagem, se prepare para sustos e cenas chocantes ao melhor estilo do terror japonês.

O DualSense não foi uma ótima ideia para o uso da câmera fotográfica

A chegada da nova versão ao PS5 deu liberdade para a Koei Tecmo atribuir ao DualSense a função de movimentação da câmera fotográfica. Bem, não deu muito certo. Diferentemente do Wii Pad do Wii U, que conseguiu, de forma perfeita, simular uma câmera fotográfica, usar DualSense no modo câmera é torturante e impossível de se jogar. Contudo, é possível alternar entre o modo específico do DualSense e uso do analógico direito, o recomendado a se fazer.

Ademais, em termos de funcionalidades, a vibração tem uma presença constante de forma rígida que ajuda na imersão do game. Contudo, a ausência de uma exploração nos gatilhos adaptáveis na ação no uso da câmera fotográfica deixou a desejar e poderia ter dado uma camada a mais na imersão.

Um experiência mais fluida e com mais detalhes

A versão de Wii U de Maiden of Black Water já era um show à parte. Agora, ver o que já era um primor em consoles de maior performance torna a experiência ainda mais satisfatória. Fatal Frame: Maiden of Black Water, pelo menos no PS5, plataforma a qual fiz esta análise, roda a 60 FPS e a 4K. Num modo geral, não houve uma mudança espantosa da versão antiga para a remasterizada, apenas uma expansão de pixels e um frame rate mais fluido. Afinal, a versão de Wii U foi bem competente visualmente. Por fim, a versão remasterizada traz adições de novos visuais e acessórios e afins, algo que não agrega em nada na nova versão.

Mas afinal, a versão remasterizada de Fatal Frame: Maiden of Black Water é tudo isso mesmo?

A nova versão de Fatal Frame: Maiden of Black Water é uma oportunidade dos fãs da franquia que não conseguiram jogar o game em 2015, jogarem, desta vez, em seu respectivo hardware, seja o PC, PS5, PS4, Xbox Series, Xbox One ou Switch. O upgrade visual é satisfatório, pois há uma suavidade nos movimentos e encontramos mais detalhes do que vimos em 2015. No final do dia, o retorno de Maiden of Black Water para mais plataformas é só mais uma comprovação do que já era bom no Wii U.

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