Kirby and the Forgotten Land é mais um grande jogo de plataforma no Switch, mas poderia ser melhor | Análise

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Kirby and the Forgotten Land é a primeira aventura 3D do Kirby

Kirby é um personagem pra lá de querido no mundo da Nintendo. Apesar de ser conhecido por ser fofinho e rosa, poucos sabem que ele é, na verdade, um dos seres mais fortes do planeta, tudo graças a sua habilidade de se transformar de acordo com o poder de quem ele suga, ou engole. 

Com seu último jogo sendo lançado no 3DS, Kirby precisava fazer sua estreia no Switch. Então, após 5 anos do lançamento do console, temos Kirby and the Forgotten Land. Com uma cara de “Mario”, o game tem ótimas ideias, bela execução, mas falha em pontos importantes para o seu gênero. Mas vamos passar por cada detalhe a partir de agora.

Kirby é levado para um local esquecido e cheio de perigos
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kirby and the forgotten land

Kirby and the Forgotten Land começa com o planeta do nosso querido personagem rosa, o mundo Pop Star, sendo levado para uma fenda de espaço e tempo – algo que vem se tornando cada vez mais comum nas aventuras por aí, diga-se de passagem. Assim, Kirby e seus amigos, os Weedle Dee, precisam reconstruir seu lar neste novo local, cheio de ruínas de uma civilização que tinha prédios, shopping centers e viadutos.

Porém, vendo seus colegas Waddle Dees sequestrados por feras selvagens que habitam este novo mundo, o herói decide partir em uma missão de resgate.

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Kirby está MAIS PODEROSO!

Embora seja de conhecimento público que tudo que Kirby engula ajude-o em suas missões, o ímpeto do personagem vai além. Agora, é possível fazer uso do poder, ou da forma, de objetos, transcendendo a ideia de que eram apenas inimigos que Kirby poderia se apoderar de habilidades. Contudo, todas as habilidades corriqueiras dele estão aqui, com versões mais poderosas do que nunca.

Porém, é quando Kirby toma posse de um carro que a gente entende que tudo está mais “exagerado”, e para o lado bom. Assim, a variedade que podemos encontrar no gameplay aumenta consideravelmente, além de desafios que o jogo pode oferecer de acordo com o que Kirby tem a sua disposição. 

Durante a aventura, encontramos projetos de melhorias, que aliados às estrelas especiais que podemos coletar nos mapas, fornecem mais poderes para Kirby e suas transformações. De fato, é muito interessante ver o quanto o gameplay muda de um poder para o outro. Podemos fazer uma aventura ao melhor estilo Zelda, Bomberman e muito mais. No entanto, evoluir todas as habilidades é um desafio, e vai exigir boas horas de dedicação.

Cada missão traz desafios únicos para Kirby, mas o sentimento de repetição também está presente

kirby and the forgotten land

Cada fase de Kirby and the Forgotten Land traz missões variadas para Kirby que forçam o jogador a explorar. Muitas missões giram em torno de encontrar locais secretos, usar poderes específicos, encontrar objetos escondidos. Além de resgatar os Weedle Dees. Porém, mesmo com tantas opções nos objetivos, ainda fica uma sensação de repetição, que não é agradável.

Não chega a ser um problema crônico do game, mas é algo que, para quem já jogou Mario, Luigi’s Mansion e outros games da Nintendo, percebe que faltou o mesmo nível de criatividade. Sempre há uma sensação de que determinado poder é novidade, mas a execução, facilidade do jogo e level design das fases, acabam tornando a experiência um pouco “maçante”.

Uma forma de balancear isso é tentar percorrer os desafios que as fendas do tempo nos trazem no mapa. Contudo, muitos destes desafios são mais interessantes de serem feitos quando Kirby está mais evoluído e com mais poderes. Assim, você vai acabar decidindo por avançar muito mais cedo, deixando os desafios para depois. E é aí que a sensação de repetição acontece. 

Talvez se o jogo fosse um pouco mais desafiador, forçando o jogador a usar algum tipo de poder em determinados locais, poderíamos ter um resultado final melhor. Mas lembrando: não é um problema crônico, é apenas uma sensação de que, para um jogo com selo Nintendo, poderia ser um pouco melhor.

Batalhas contra chefes transformam o novo Kirby em um Souls “Lite”

kirby and the forgotten land

Se há algo muito legal neste jogo são as batalhas contra os chefes. Com barras enormes de vida, a sensação que temos é de estar enfrentando um chefe ao melhor estilo Souls-Like. No entanto, o dano que eles nos desferem não são tão grandes quanto os jogos do gênero. E nem é a ideia da Nintendo transformar Kirby em um Souls-Like, mas é gratificante ter um desafio interessante após algumas missões fáceis no game.

Mais à frente, no decorrer da história, o jogo nos coloca frente a frente com chefes parecidos, porém, mais poderosos. Isso também colabora para momentos mais divertidos no jogo, e até épicos – ainda mais se levarmos em conta a batalha final. No entanto, para tornar as batalhas e explorações ainda mais interessantes, tudo isso poderá ser jogado com outro jogador, já que o título apresenta o modo coop.

Enquanto o jogador principal controla Kirby, o jogador 2 se aventurará como Bandana Weedle Dee. A mecânica é muito interessante e, durante nossas lives (fb.gg/comboinfinito), muitos telespectadores afirmavam que jogavam Kirby and the Forgotten Land com seus filhos ou esposas com esse recurso. Baita bola no ângulo da Nintendo.

Faltou um “algo a mais” em Kirby and the Forgotten Land, mas temos um bom jogo nas mãos

Talvez comparar o novo Kirby com Mario seja até injusto. Mas se estamos falando de Nintendo, jogos de plataforma e personagens carismáticos, a comparação é inevitável. Embora existam ótimas ideias no jogo, como a transformação de Kirby em objetos que trazem efeitos inéditos na franquia, parece que faltou aquela pimenta que, por exemplo, faz de Mario algo bem especial.

Mas não se engane, Kirby and the Forgotten Land é um baita jogo, que se jogado em doses menores diárias, poderá não cansar tão rapidamente – principalmente no modo portátil, onde está belíssimo e com ótimo desempenho, assim como na opção de jogar na Dock. Contudo, só não espere realmente por um jogo marcante, inesquecível e obrigatório. Talvez somente no próximo jogo do bigodudo.

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