A Ancine (Agência Nacional do Cinema) têm tomado a atenção do público desde que veio à tona a possibilidade de ser instaurada uma “taxa cultural” sobre os jogos eletrônicos. De acordo com o senso comum, isso significaria que nós estamos sujeitos a pagar ainda mais impostos pelos games que já adquirimos com tanto custo – mas de fato, a realidade sobre esse dito “novo” imposto, é outra.
Toda a confusão foi gerada à partir da premissa de que nós brasileiros estamos acostumados a pagar taxas e juros altíssimos, o que acaba sendo um receio natural quando ouvimos falar em novas cobranças. Mas de acordo com as declarações feitas, essa nova taxa visa categorizar os games como sendo patrimônio Cultural, o que retiraria alguns dos impostos abusivos aos quais já arcamos, diminuindo o valor total do imposto cobrado pelos produtos trazidos ao nosso país.
“… avanços no uso do Fundo Setorial Audiovisual podem passar pelo debate de recolhimento da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional – CONDECINE como contrapartida de participação nos recursos do Fundo, com o especial cuidado para que não haja aumento percentual da carga tributária já suportada pelo setor de jogos eletrônicos.”
Até então, tudo se tratou de um equívoco da imprensa que prontamente noticiou apenas alguns elementos do que compõe todo esse debate, causando a impressão de que estaríamos sujeitos à arcar com custos ainda maiores num futuro próximo. Particularmente, espero que seja aprovada a presença das taxas culturais, pelo fato da mesma incentivar ainda mais o investimento no mercado de Games no Brasil.
Caso você ainda esteja em dúvida, ou queira maiores detalhes, vale a pena conferir a postagem detalhada do TecnoBlog, que explica um pouco mais à fundo toda a situação real do que está sendo feito pela Ancine, em prol das nossas carteiras.
