Mulher com câncer em fase terminal, tem seu último desejo atendido através do Oculus Rift

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A produtora de games Priscilla Fistenberg conseguiu algo inusitado. Sua avó, em fase terminal devido à um câncer, pôde através do Oculus Rift, vivenciar seu último desejo, antes de vir a falecer devido à doença.

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O nome da vovó era Roberta Fistenberg. Ela ficou muito fraca e não conseguia mais aproveitar o seu passatempo favorito: andar por seu jardim, em sua própria casa. Na época, Priscilla – que trabalhou no jogo de sobrevivência Stealth République, pela Camouflaj – teve uma conversa com seus parceiros de trabalho sobre a nova geração de consoles. Após esta conversa, ela teve a ideia de contactar a Oculus VR, produtora do Oculus Rift e que foi comprada pelo Facebook há pouco tempo, e pediu para eles um kit de desenvolvimento do aparelho.

Roberta, sem o Rift no rosto.
Roberta, sem o Rift no rosto.

A resposta veio muito rápida, através do líder de serviços ao consumidor da Oculus, Kevin Crawford, que respondeu que a decisão de enviar o kit de desenvolvimento do Rift para ela foi unânime.

“Infelizmente não poderemos enviar uma nova unidade para você, pois estamos tentando suprir a fila de encomendas que temos até o momento. Porém, acabamos de receber algumas amostras que foram emprestadas para alguns desenvolvedores”, escreveu Crawford e assim aconteceu. O Rift chegou no mesmo dia.

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Usando uma demonstração do aparelho, onde é possível explorar uma casa Virtual, Priscila construiu um mundo parecido com o jardim da casa de sua avó, cheio de quedas d’água, borboletas e fadas. Veja o vídeo, onde Priscila explica como tudo aconteceu e filma sua avó vivenciando seu desejo e comentando o que achou do que viu e experienciou.

Quando eu digo que o Rift ou a realidade virtual é o futuro não falo brincando ou apenas predizendo algo. É a mais pura realidade. Não adianta novas capacidades ou mais processamento e memória, se a experiência for a mesma ou até mesmo pior da que temos hoje em dia ou tivemos no passado. Jogos possuem o poder de levar-nos para locais que nunca vimos ou que dificilmente iremos pisar. Mundos diferentes, inimagináveis. Me diga quando esta senhora poderia imaginar que com um capacete gigante na cabeça, obstruindo toda a sua visão do mundo real, da sala de sua casa que deveria ser o único lugar que sua visão poderia chegar, já que seu corpo não conseguia mais levá-la além dali, poderia algum dia lhe fazer esquecer da terrível doença que seu corpo carregava, debilitado ao ponto de não conseguir mais lutar contra o câncer e muito menos passar pela porta que leva ao jardim?

Veja também: Sony apresenta o concorrente do Oculus Rift

E o que dizer quando Roberta, perguntada sobre o que ela havia achado da experiência, responde: “…isto é liberdade!” . E é isso mesmo, simplesmente liberdade, experiência, algo único. Jogos são muito mais que brincadeiras, são formas de se expressar, e Priscila demonstrou todo o amor que tem por sua avó com essa atitude, dando um exemplo de como essa tecnologia vai além do que já vimos até hoje e principalmente, como usá-la para algo além dos games.

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