Quantum Break: Como aumentar o hype de um jogo de forma estratosférica

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Todo jogo precisa de algo especial pra chamar a atenção do público, sedento por novidades, por inovações e principalmente por diversão. Com o advento da tecnologia, uma das formas mais efetivas de fisgar o jogador puritano é o visual, o gráfico de um jogo. No Xbox One e PS4 e obviamente no PC, já é algo normal ver um game bem polido, graficamente impecável. No entanto existem exemplos como Ryse e The Order 1886 que são muito acima da média em relação aos seus visuais, mas nem por isso tornaram-se jogos excelentes. Então, apostar somente nos gráficos e esquecer do resto é um erro grotesco.

Outro ponto positivo é dar tempo ao tempo, deixar o estúdio trabalhar o quanto for necessário para que o produto final seja digno da espera que ele causou ou que seja impactante o suficiente para chamar a atenção dos jogadores após o lançamento. Quantum Break é um destes casos. Produzido pela Remedy, o mesmo estúdio que desenvolveu o clássico Max Payne e Alan Wake, o jogo foi anunciado praticamente no começo da vida do Xbox One e jogou a isca gráfica logo que foi demonstrado pela primeira vez, com um vídeo que até hoje é difícil dizer se eram gráficos ou apenas CG. A qualidade era enorme e além dessa isca gráfica, o jogo trazia uma temática muito adorada pelos jogadores: o controle do tempo. Após a boa impressão deixada o jogo foi sofrendo adiamentos, até que a última informação que tivemos era que Quantum Break não seria demonstrado durante a E3, a maior feira de games do mundo, mas sim na Gamescom, quase dois meses depois. E aí a Remedy deu uma aula de como manter um público interessado em seu produto.

Deixe o público esperando e querendo mais

Uma coisa é ser lembrado, outra é desaparecer ao ponto de ser esquecido. Quantum Break conseguiu ao menos ficar no meio termo, talvez pela falta de exclusivos na nova geração, então qualquer anúncio de jogos produzidos especificamente para um console do mercado deixa os fãs inquietos. Fato é que após muitos meses sem revelar muita coisa, Quantum Break foi o maior destaque da apresentação da Microsoft durante a Gamescom 2015 pela quantidade de novidades que trouxe em apenas um vídeo. Parecia um novo anúncio ao invés de um novo trailer de um projeto já anunciado.

“Time is Power” (Tempo é poder)

Este é o nome do novo trailer apresentado de Quantum Break. O título é muito bem sacado, visto que a Remedy realmente está com muita confiança depositada pela Microsoft, que adiou por diversas vezes o título até a revelação da data de lançamento, que agora é Abril do ano que vem. Com o tempo obtido pela desenvolvedora, eles puderam melhorar e muito todos os aspectos que demonstraram nos trailers anteriores de Quantum Break. Os gráficos estão melhores, mais definidos, os cenários cheio de vida (ao menos pelo vídeo) e o movimento dos personagens é bastante natural. Se o tempo é poder, a Remedy soube utilizar muito bem o tempo que teve até aqui.

Eu conheço esse rosto…

Apesar de muito bonito e demonstrar possuir uma jogabilidade decente, Quantum Break carecia de carisma. Os personagens eram reais, muito bem produzidos e modelados, mas não tinham a magia suficiente para fazer o jogador lembrar deles. Tanto que até hoje é difícil dizer quem é realmente o protagonista do jogo, pois nem o nome dele era falado e porque ele estava ali, a moça que apareceu em diversas fotos de Quantum Break também era uma desconhecida e ninguém sabia muito menos quem era o vilão.

Não mais.

O novo trailer deixa muito evidente quem é quem pelo simples fato de trazer atores muito conhecidos para papéis de extrema importância dentro da trama de Quantum Break, que promete ser cinematográfico. Veja abaixo cada um dos atores de destaque que vão literalmente atuar em no novo jogo da Remedy.

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Shawn Ashmore (Filmes da série X-Men, The Following e Smallviile) como Jack Joyce

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