The Last of Us: Episódio 9 rompe laços, e encerra a primeira temporada

The Last of Us

Compartilhe

AVISO: Este texto contém SPOILERS do nono e último episódio da primeira temporada de The Last of Us, exibido no HBO Max

Enfim chegamos a derradeira conclusão da primeira temporada de The Last of Us, exibido na HBO. Ao longo de 9 episódios, Pedro Pascal e Bella Ramsey lideraram esta que facilmente se encaixa em uma das melhores adaptações retiradas do mundo dos games, com uma dose de fidelidade e reprodução do material original que vai além do comum utilizado em filmes e séries.

Dito isso, seguimos para as impressões deste que não somente encerrou a primeira temporada, mas também, deixou um gancho para o que já imaginamos que ocorrerá durante o próximo arco.

A partir deste ponto, o texto traz SPOILERS do nono episódio de The Last of Us
- PUBLICIDADE -

O início do episódio traz um flashback crucial sobre Ellie, mostrando como Anna – mãe da garota – conseguiu não somente sobreviver ao ataque do Cordyceps, mas também mantê-la viva enquanto Marlene e os Vaga-Lumes a procuravam. A cena protagonizada pela atriz Ashley Johnson é tensa e bem construída, e apesar de breve, entrega não somente a noção de sobrevivência que fatalmente Ellie construiu, como também, revelou como o canivete chegou até a protagonista.

Curiosamente, vale ressaltar que Ashley Johnson participou da versão original de The Last of Us, Ashley participou como atriz para captura de movimento e voz da versão jovem de Ellie. Nos frames em que o rosto da personagem estão enquadrados, é possível notar semelhanças interessantes até mesmo com a versão representada por Bella Ramsey.

Um novo cenário, que causa estranhamento

- PUBLICIDADE -

Encerrado o episódio oito da série, nos deparamos com Joel em desespero e preocupado, enquanto Ellie estava no ápice do medo e adrenalina após se defender. No entanto, o nono episódio trouxe um salto temporal que não necessariamente auxiliou o entendimento, justamente porque Ellie e Joel nutriram uma relação muito diferente do que ocorrerá até o episódio anterior.

Claramente existe uma inversão de papéis, onde Joel começa a falar mais, enquanto Ellie segue em um silêncio maior do que o comum. E de fato, dado os acontecimentos do episódio anterior, essa personalidade faz jus ao momento da garota. No entanto, a forma destoante como surge essa noção invertida de personalidade trouxe uma certa estranheza.

Não que efetivamente impacte a narrativa de forma abrangente, mas ao mesmo tempo, imagino que alguns minutos a mais de tela poderiam contextualizar melhor como Joel acabou enxergando Ellie tal qual Sarah anos atrás. À primeira vista causou estranhamento, mas conforme o episódio seguiu, este ponto esvaneceu em meio a tantos acontecimentos.

Pouco tempo para decisões importantes

Durante parte do episódio temos trechos icônicos retirados diretamente do jogo, incluindo o momento clássico em que Ellie encontra uma girafa pela primeira vez. Assim como nos episódios anteriores, este é mais um caso de reprodução 1:1 que funcionou muito bem para a série. O episódio captou bem o esplendor e importância da cena.

Em seguida, os eventos ocorrem quando menos esperamos. Em meio a um dialogo, os Vaga-Lumes enfim aparecem, nocauteando tanto Ellie quanto Joel. É aí que mais uma vez The Last of Us justifica o temor que existe em torno de Joel.

Passada a interação entre Marlene e Joel, somos introduzidos a Joel como o mito que os personagens descreveram: uma máquina de matar implacável. Apesar de se tratar de uma cena de pura ação e segmentos de tiroteio, a série também trouxe um teor pessoal para o momento, onde Joel não enxergava nada além da possibilidade de buscar Ellie. Interpretando o personagem, Pedro Pascal entregou do início ao fim aquilo que esperávamos de Joel, e em especial, conseguiu fazer jus à difícil decisão que o personagem se vê obrigado a tomar ao fim do primeiro jogo.

Laços rompidos

Após o massacre no hospital – e o assassinato do médico que justificará a próxima temporada da série – Joel e Ellie estão mais uma vez na estrada. Ellie acorda, desnorteada, mas claramente dá a entender que imagina o que pode ter acontecido. Tanto no carro quanto na trilha que seguiram a pé, os enquadramentos em Ellie deixam claro que ela não acredita na história de Joel – ou ao menos, sabe que a verdade é diferente da história que ele contou.

E com isso, abre o prelúdio para a próxima temporada de The Last of Us. Já em Wyoming, Ellie diz que acredita em Joel, mas a próxima temporada deve nos mostrar que a garota sabe mais do que aparenta. E seguindo os eventos do primeiro game, sabemos que a história é mais profunda.

Por fim, a HBO encerra uma primeira temporada sólida, que certamente será utilizada como parâmetro de adaptações daqui para frente. O elenco realizou um excelente trabalho em todos os episódios, com destaques específicos em cada parte da jornada. Logo, estamos curiosos para conferir como os eventos brutais do segundo jogo serão retratados futuramente.

Em conclusão, o que você achou desta análise? Comente abaixo e compartilhe conosco sua opinião! Em seguida, não se esqueça de se inscrever em nosso canal do YouTube e seguir o Combo Infinito nas redes sociais para mais notícias FacebookTwitterInstagram.

Além disso, confira outras notícias do mundo das séries e cinema:

Compartilhe

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

LIVES

TODOS OS DIAS

O melhor conteúdo do mundos dos Games para você! São LIVES diárias com os melhores jogos de luta, Últimos Lançamentos, Notícias, Temporadas da “Guerra das Torres (Mortal Kombat)” e da “Guerra das Ruas (Street Fighter)” com os melhores players do momento e muito mais! É só colar e mandar aquele “Salve”