Crítica: A Intrometida é comédia dramática leve e cativante

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Existem filmes que nos ensinam algumas coisas, mesmo que de uma maneira mais fantasiosa e até mesmo caótica. Alguns exigem mais do espectador, que pode ou não entender determinadas cenas, como um ensinamento, ou podem simplesmente assistir a um filme de cabeça vazia, sem prestar muita atenção – tudo em nome da diversão. Apesar de se tratar de uma comédia dramática, A Intrometida se encaixa neste tipo de filme que te faz pensar em algumas escolhas ou rumos da vida, na pegada dos “Feel Good Movies”, que você, de alguma forma, já manja o que pode acontecer, porém Marnie Minervini tem o poder de te dar uns nós na cabeça sensacionais, de tão imprevisível que ela é.

Susan Sarandon, que interpreta Marnie, manda muito bem no papel principal de A Intrometida. Mernie é viúva e totalmente rica. Praticamente tem tudo o que todos querem na vida, mas não sabe o que fazer com seu tempo livre e dinheiro no bolso. Pra complicar, ela e sua filha Lori (interpretada pela maravilhosa Rose Byrne) não se dão muito bem, mesmo que todos os momentos de tensão entre as duas possuam um mesmo motivo, o que torna um ótimo plot twist pra história.

Se metendo onde não é chamada

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Como o próprio título entrega, Marnie se intromete na vida de todo mundo, pelo bem e pelo mal, e com isso, consegue aprender muitas coisas novas, além de atrapalhar a vida das pessoas em outras. As situações são hilárias e encantadoras. Os motivos que ela tem pra fazer o que faz são nobres e inspiradores – da vontade de ser amigo dela – de verdade.

O roteiro é bom, mas por incrível que pareça acaba ficando de lado e, às vezes, de ponta cabeça. Marnie faz tantas coisas e o filme centraliza tanto nela, que você fica mais interessado em saber como ela realmente está se sentindo, ao invés de se preocupar se a história vai avançar. É estranho, porém mostra o quanto é importante uma atriz que domina a arte da interpretação, como Susan.

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Dando a volta por cima

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Tudo fica ainda mais legal e encantador quando J. K. Simmons entra em cena como Zipper, um policial aposentado que gosta de dar uma volta de Harley Davidson e criar galinhas. Como sempre, Simmons está impecável, mesmo que Zipper não exija tanto de seu talento. Talvez nem precisasse dele para interpretar este personagem, que de certa forma está muito longe do carisma que ele já demonstrou em tantos outros papéis, mas sempre que o filme tem Simmons, as coisas ficam melhores.

No final das contas, o que começa como uma comédia e depois vira um drama, acaba como um filme inspirador, de como dar a volta por cima em meio a uma tempestade ou surpresa que a vida nos traz. Nada é para sempre, muito menos a angústia, que aos poucos é dominada e apagada por risos sem sentido, momentos espontâneos e a certeza de que a vida é bela, desde que você faça dela um mar de risos e de oportunidades.


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