Crítica: Pantera Negra é um filme excelente e previsível

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Quando assistimos Guerra Civil, duas coisas chamaram muito a atenção: A entrada do Homem Aranha e Pantera Negra. O personagem africano foi centro da história tendo uma importância crucial para a motivação da narrativa. Desde aquela ocasião, o herói já se mostrava promissor, pois entregou uma ótima atuação e cenas de luta formidáveis.

O sucesso foi grande e a Marvel optou por continuar esse sucesso na grande tela se aprofundando mais nesse personagem. O filme conta exatamente os eventos que ocorrem após o desfecho da Guerra Civil.

A Mitologia do Pantera Negra

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Pantera Negra

Esse filme nos deu a oportunidade de conhecer mais sobre o personagem e todos os conceitos que o constroem. A mitologia que envolve o herói é encantadora. Conhecemos um pouco da origem dos panteras, como se comportam as tribos que disputam o trono e tudo o que envolve a cultura do local. Como todos sabem, a nação do pantera fica na África, em um lugar escondido, chamado Wakanda. Lá conhecemos o estilo de vida completamente diferenciado de tudo o que vimos até então.

 

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Normalmente, consideramos o continente africano o mais pobre e carente de recursos, mas em Wakanda a coisa muda de figura. Isso porque nesse local foi exatamente onde caiu o meteoro que trouxe o Vibranium para a Terra. Em posse do metal mais importante e valioso do universo Marvel, aquela tribo teve uma evolução absurda em relação ao resto, incluindo aliens.

Outro detalhe muito interessante foi a apresentação visual e conceitual dos antigos Panteras. Em alguns rituais da tribo foi possível conhecermos essa parte. Nos momentos em que os antigos reis apareciam, nos dá a sensação de que é o ciclo da vida, contado pelo Rei Leão, que está acontecendo naquele instante.

Tecnologia a seu dispor

Há algumas semanas, o diretor do filme, Ryan Coogler, havia declarado que PN seria uma espécie de James Bond. Isso nos fez imaginar o que poderia realmente unir esses dois mundos bem distintos. Acontece que, assim como a arma secreta da Inglaterra, o herói tem a seu dispor vários cacarecos tecnológicos para suas missões. Em um certo momento, a irmã de T’Challa (Chadwick Boseman), Shuri (Letitia Wright), apresentou as gadgets da mesma maneira que víamos nos filmes do 007.

O herói faz bom uso desses artigos, fazendo com que suas missões sejam bem sucedidas. Vimos vários momentos interessantes em que o pantera usa seus aparatos. Um dos grandes destaques dessa parte, foi quando a irmã do herói e o membro da SHIELD, Everett K. Ross (Martin Freeman) pilotaram um automóvel e um avião, respectivamente. Isso nos dá um conceito que o que temos em Wakanda é anos luz a frente da sociedade “normal”, mesmo como mentes como a do Homem de Ferro.

Acontece que a coisa destoa um pouco de qualquer realidade. A Wakanda que vemos no longa parece mesmo um filme em um futuro utópico onde temos uma sociedade extremamente avançada e bela. É realmente difícil de abraçar a ideia tão discrepante. De qualquer maneira a ideia dessa dualidade é explicada e abordada até de uma forma bem emotiva e gera o cerne da história.

Vingança

Uma das grandes críticas sobre os filmes da Marvel são os vilões. Realmente nem sempre podemos ver grandes antagonistas, os quais da gosto de verem ser derrotados. Nesse caso, temos praticamente duas peças que mostram contravenção: Ulysses Klaue / Klaw (Andy Serkis) e Erik Killmonger (Michael B. Jordan). O primeiro, que foi subaproveitado, poderia ter sido espetacular, pois Serkis faz tudo com genialidade. O segundo faz muito mais sentido na história, mas podia realmente ter apresentado o personagem de outra maneira.

Killmonger tem uma relação especial com o príncipe de Wakanda e o início dessa abordagem funciona bem. Acontece que a história gira em torno da fórmula muito batida da vingança. Sabemos que ela funciona, porém a Marvel pode muito bem buscar novas alternativas para motivar os inimigos. Lembrando que temos muito disso no UCM. Não quero cometer nenhuma injustiça, pois a história não é ruim, mas eu vejo a Marvel em uma zona de conforto perigosa.

 

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A jornada do herói é completamente linear, seguindo praticamente o manual narrativo que estamos acostumados. O Pantera que vimos em Guerra Civil era um herói deterinado, motivado, com faca nos dentes, já o que vimos no filme solo era mais contido e racional. Obviamente na ocasião de sua primeira aparição, ele buscava vingança contra a morte de seu pai, mas a diferença de comportamento, principalmente no primeiro ritual de escolha do rei, podia mostrar um T’challa mais seguro, confiante e habilidoso.

O Tapa da Pantera

Uma das coisas que mais chamou a atenção no personagem em Guerra Civil foram suas cenas de luta. Isso é mostrado exaustivamente em Pantera Negra e foi ótimo. Talvez, nesse filme, existam os melhores combates corpo a corpo do universo Marvel.

Boa parte dos heróis Marvel nascem por acidente, por ter muito dinheiro, ou por ser de raça superior. Mas acredito que apenas em Wakanda tenha verdadeiros Guerreiros, com G maiúsculo. Aquele lugar forma lutadores formidáveis que não apenas ajudam a defender, como tem potencial para dominar qualquer missão externa.

Nesse longa, temos a ótima participação das Dora Milaje, as guardas reais do rei. A chefe da guarda, Okoye (Danai Gurira) e a guerreira Nakia (Lupita Nyong’o) formam um trio poderoso somado ao Pantera. Eles protagonizam ótimas cenas de batalha e mostram do que os guerreiros de Wakanda são capazes de fazer.

Boseman e Jordan tem um química ótima em cena, mesmo quando não estão socando um ao outro. Você consegue sentir realmente a mágoa e a raiva brotando forte daqueles dois, mas quando as panteras resolvem lutar, sai de baixo.

Vale destacar uma das melhores cenas. Ao tocar o berrante a mágica de algumas toneladas acontece e a beleza “daquilo” em cena é memorável. Vale muito a pena vermos todo o esforço da equipe de computação gráfica fazer algo funcionar tão bem. Mas ainda aposto muito mais na beleza das batalhas corpo a corpo do que nas grandes cenas que utilizam CG.

 

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Concluindo

Pantera Negra é um filme que poderia ter trazido maiores surpresas. O herói adquiriu um grande carisma na Guerra Civil que foi pouco usado e, na minha visão, poderia ser um dos melhores do UCM. Também não faria mal um pouquinho mais de personalidade e originalidade para a narrativa. De qualquer maneira é um ótimo filme com excelentes atuações, história interessante mostrando a mitologia de wakanda, apresentou um mundo tecnológico que fará uma grande diferença nos próximos filmes de heróis da Marvel e como grande destaque do filme, as cenas de combate, as quais são maravilhosas. Recomendo fortemente!

TRAILER

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