Análise: Castlevania Lords of Shadow 2

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O principal fator de tanta gente ter reclamado do novo Lords of Shadow, foi o stealth que TENTARAM implementar. Veja bem, TENTARAM porque não conseguiram, passaram longe disso. O Vampiro mais poderoso do universo, o Príncipe das trevas, de zóio vermelho, não pode ter medo de nada e de ninguém e por consequência, não precisa se esconder por aí. Mas os produtores, talvez sentindo saudade de Hideo Kojima – criador de Metal Gear Solid e que participou da produção do primeiro game – e suas dicas a lá Metal Gear, tentaram implantar algumas sequências de jogabilidade stealth muito mal feitas, ao ponto de deixar qualquer jogador agressivo! Eu olhava para partes do game onde Gabriel transformava-se em ratos e pensava “mas o quê?”. Porém o pior está mais pra frente, num local onde você deve se esconder de um Fauno. Convoco quem jogou o game a comentar sobre esta parte extremamente mal realizada, com level design pífio e diversão zero.

A nossa sorte é que essas partes em stealth compõem 15% de todo o gameplay, o resto é porrada ao melhor estilo God of War, colocando Lords of Shadow 2 como um dos melhores representantes do gênero Hack ‘n Slash. Nestas partes o game fica bem divertido, e talvez tenha sido o grande fator que me fez jogá-lo até o final. Aqui os itens são extremamente raros e mesmo com a opção de se comprar de um mercante em uma das partes do jogo, não vale a pena, pois são caros. O esquema é saber defender e atacar, e principalmente contra atacar para que os inimigos deixem orbs pelo ar, que farão com que você possa utilizar a energia azul para atacar e recuperar energia – ou até mesmo finalizar o inimigo e beber o seu sangue, o que também recupera a energia do vampirão, ou atacar com mais forças com a energia amarela. Essas decisões colocam a estratégia dos combates sempre à frente de qualquer outro elemento da jogabilidade por quase todo o game, e com certeza é o ponto alto do título.

A história tem altos e baixos, mas no geral, é boa.
A história tem altos e baixos, mas no geral, é boa.

Outro ponto a se destacar é que a história prometia muito, desde que vimos o primeiro trailer divulgado do game, onde Alucard aparecia. Esse cara estrelou Castlevania Symphony of the Night, o melhor da franquia e um dos melhores jogos de PSOne, e para mim ele seria o grande astro de Lords of Shadow 2, até porque normalmente o Drácula é o vilão. Basicamente, a história vai por caminhos totalmente inesperados, chegando a decepcionar em alguns momentos. Porém, o plot é muito bom, e daí pra frente as coisas melhoram bastante, pegam ritmo, mas fica a sensação que depois do final sensacional de Lords of Shadow 1, a equipe não soube lidar com a quantidade de material que surgiu com o fato de Gabriel ser o Drácula. Havia muita chance de tudo ser extremamente épico, mas ficou de bom pra muito bom no que diz respeito a história, mas muito longe do épico.

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O mundo do jogo, que na já citada apresentação da Konami no ano passado, era qualificado como “mundo aberto”, até pode sim receber este adjetivo, mas não tem muito o que se fazer nele a não ser encontrar os segredos, mapas e colecionáveis. Gabriel pode mudar do mundo atual e para seu castelo através de alguns portais, mas nada faz muito sentido após o primeiro quarto do game, e todo aquele ambiente passa a ser um desperdício já que você não tem motivos para andar por outros lugares, além do ponto A ao B.

Castlevania Lords of Shadow 2 é um game na média, que sofre com seu próprio hype. Possui seus grandes momentos e também momentos esquecíveis. Um game direcionado totalmente para os fãs da série ou do primeiro jogo e que dificilmente vai agradar quem nunca viu Gabriel ou nem sabe por que ele virou Drácula e quais eram e são as suas motivações. O jogo não é uma decepção total, mas poderia ter resultado em um produto muito melhor do que foi entregue, pois tudo que foi prometido e demonstrado, dizia que a geração do PS3 e Xbox 360 seria fechada com chave de ouro. Não foi bem assim, mas vale a aventura.

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2 respostas

  1. Ariel, parabéns pela resenha equilibrada e informativa. Agora sim, tenho uma noção melhor do que esperar desse jogo e vou jogá-lo com certeza. Concordo com você e acho o LOS1 o melhor jogo Castlevania 3D já lançado. Uma dúvida: neste jogo, eles continuaram com os chefes gigantes no estilo Shadow of the Colossus?

    1. Que bom que gostou Marcelo! Apesar das batalhas contra os chefes funcionarem muito bem, não existem mais os gigantões como no primeiro game. Lembro de uma estátua de pedra que ficava jogando umas rochas no Gabriel. O cenário era incrível, a câmera funcionava perfeitamente.

      Jogue sim Marcelo, apesar dos problemas, o jogo empolga bastante da metade pro final. Valeu!

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