Análise: Gran Turismo 6

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Física e Gráficos

Tudo nessa versão está melhor e isso é impressionante, considerando a idade da plataforma PS3. Mesmo com algumas falhas nas texturas de baixa resolução e em alguns carros que parecem que foram importados diretamente do PS2, o jogo é lindo e imersivo. O frame rate é muito bom, sem lags e, mesmo com o grid lotado, o jogo flui com uma graça incomparável.

Minha sugestão é que você escolha um carro GT  – não tão rápido para não perder os detalhes da pista – e faça um test-drive em Nurburgring Nordschleife, o “Inferno Verde” a pista de testes mais famosa do mundo. Ainda não dirigi nenhuma versão mais bonita do que esta do GT6.

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No campo da física, o jogo traz uma modelagem melhor dos pneus, o que dá uma sensação mais realista quando

Comparação entre o carro real e o virtual de GT 6.
Comparação entre o carro real e o virtual de GT 6.

jogamos no volante. A sensação ao dirigirmos é muito boa para o console e o Force feedback no volante também está melhor, deixando o volante mais pesado, do jeito que eu gosto. Ainda não temos a modelagem de danos e isso é algo que temos que abstrair, pois o Kaz sempre deixou claro que ama demais os carros para deixá-los amassados e quebrados no jogo. Isso tira um pouco a credibilidade do GT6 como simulador, mas não a sua diversão na hora de correr, seja em Spa ou na Lua (odiei essas e as missões de derrubar cones).

Sons de liquidificador

Em um mundo com scans a laser das pistas, modelagem 3D de alta precisão e acesso direto às montadoras, o maior pecado do GT6 é o som horroroso na maioria dos carros. Como pode um Mustang Shelby GT500 soar como um liquidificador Walita? Mesmo sem modelagem de danos, o som de uma batida entre dois carros não pode parecer com uma geladeira sendo jogada contra uma parede. Parte da imersão do jogo se perde com essa que, pra mim, é a maior falha deste título.

Online (ou não)

A experiência (ou deveria dizer tortura) de encontrar um bom lobby para jogar online está melhor também. Mais rápida, mas não tão simples, encontrar um jogo com o mesmo nível de pilotos que você é complicado e não é incomum acabar enfrentando maníacos com carros totalmente incompatíveis com o seu. Vale a tentativa, mas quando o assunto é Gran Turismo, eu ainda prefiro o modo single player, deixando os jogos online paras as ligas no PC.

O melhor até quando?

Gran Turismo ainda é o rei das corridas no Playstation. Mas por quanto tempo? Com a nova geração chegando e títulos como Project Cars – da Slightly Mad Studios – também desembarcando no PS4, a Poliphony Digital vai ter que apresentar algo bem diferente em seu próximo passo dentro da série.

Posso concluir que Gran Turismo é ainda a sua melhor opção para entrar no cockpit dos mais desejados carros do mundo, tuná-los da forma que quiser e se divertir por dias e dias em corridas contra a AI ou no modo online. Nada no console chega perto em termos de sensação e imersão. Gran Turismo é o meu simulador para casa, para as minhas horas de descanso e relaxamento. Não é um jogo que te frustra ou onde um pequeno deslize te pune e coloca toda uma corrida em cheque, como no Assetto Corsa.

E é isso que gosto na série e na proposta do Kaz e seu time da PD. É um jogo divertido para “petrol heads”, como eu, que tem um pé nos sims espartanos e cruéis e outro em um jogo onde o prazer vai além do realismo ou da perfeição técnica.

E vocês meus caros Combonautas, já jogaram Gran Turismo 6? Assista ao trailer logo abaixo e não deixe de comentar o que acharam do nosso review!

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