Dead Island 2 foi um game lançado em 21 de abril de 2023 e, trouxe consigo, um parque de diversões de matar zumbis e tirar seus pedaços fora. Naquela ocasião, a sequência Dambuster Studios, buscou muito mais o exagero, a sátira, o deboche, mas conseguiu alcançar ideias interessantes que obviamente não ficariam de fora da DLC.
Dead Island 2: Haus tem história?
Assim como no game principal, a história não é lá aquele nível complexo de narrativa, mas ele traz alguns questionamentos interessantes. Um deles, e um dos pontos centrais, é o fato da previsão do apocalipse Zumbi. Logo que você recebe o “convite” para adentrar nessa nova história, você já vai encontrar cadeiras com personagens bem esquisitos. Ali, você irá começar a entender a motivação de tudo o que aconteceu – ou pelo menos você pensa que vai por esse caminho.
A cada missão, você entende um pouco melhor um personagem novo e suas atitudes para chegar onde chegou. Enfim, nada muito absurdo, mas eu achei interessante e, se assim posso dizer, até meio poético em um ponto específico.
Gameplay
O gameplay base do jogo se mantém, claro, mas com adições que eu curti. Isso inclui, por exemplo, novas cartas com habilidades inéditas para o seu deck. Assim sendo, você terá mais opções de escolhas de montar a tua “build”, ou seja, de construir seu personagem.
Também foram adicionadas novas armas, e uma delas, a besta, com uma característica única. A besta, ou crossbow, é a arma responsável para destruir obstáculos, os quais são uma espécie de cérebro, que estão bloqueando seu caminho. Logo, destruindo-os, mais locais de exploração e continuação das missões se abrirão. Existe, ainda, o principal fator: ela é uma arma super potente e silenciosa contra os mortos-vivos.
Cenários novos
Em Dead Island 2, você encontrará alguns cenários que te colocam em uma atmosfera quase de um culto demoníaco, porém visto de um ponto quase pitoresco. Sejam labirintos ou florestas, você tem um level design, que não é brilhante, mas cumpre um papel interessante na nova etapa.
Aliás, senti um pouco de falta de uma super novidade, pois a DLC meio que entrega mais do mesmo, adicionando somente novos locais. Além disso, há inimigos que mudam muito pouco, servindo mais como uma skin do que verdadeiramente uma criatura nova. Se houvesse, de fato, criaturas novas e interessantes, isso poderia agregar um pouco mais em como se joga.
Conclusão
Dead Island 2: Haus brinca um pouco com essa ideia de conspiração, ocultismo e seita, mas podia trazer um pouco mais de respiro para o gameplay, uma vez que até o jogo original peca nesse quesito. A DLC tem seus pontos positivos, como adicionar novas cartas de habilidade, armas, cenários, mas poderia ter ido além, fazendo com que esse conteúdo fosse superior ao que foi feito anteriormente. Dito isso, pra quem curtiu bastante o game e quer continuar a ter a XP, pode ser uma boa pedida.
