Obrigado Techland!
Enquanto a Warner aspira levar duas grandes franquias para o “live on service” ou GaaS (Game as a Service), a Techland não quer dar a Dying Light, sua popular franquia, este fim.
Em recente entrevista ao site MP1st, o diretor da franquia Dying Light, Tymon Smektała revelou que não vê a franquia se tornando um produto totalmente por serviço.
“Estabelecemos uma fórmula única com o Dying Light original – jogo premium com elementos GaaS adicionais – e até agora funciona e é um sucesso para nós, por isso não pretendemos alterá-lo. Mas é claro que estamos monitorando de perto todas as tendências mais atuais da indústria, o que é necessário considerando o quão difícil se torna o desenvolvimento de jogos a cada ano subsequente.”
A franquia nasceu em 2015 e foi um sucesso dentro do gênero de zumbis, enquanto franquias como Resident Evil e Dead Rising mantinham o gênero nutrido.
Uma continuação chegou ao mercado em 2022, onde a mesma continua recebendo atualizações até o momento. Ao todo a franquia já vendeu mais de 30 milhões de unidades.
Em suma, o território GaaS é bastante volátil (não para a Warner) e o sucesso neste modelo requer um trabalho dedicado e centrado neste segmento. Embora o live in service seja o “meta” da atual indústria, exemplos recentes constatam que as experiências single-player continuam imbatíveis e rentáveis. E isso não quer dizer que títulos “live in service” não deveriam existir, a questão é que o fato de querer fazer ou seguir as grandes referências deste modelo não necessariamente será sinônimo de lucros ou sucesso.