Evil West te levará para um velho oeste cheio de criaturas bizarras | Análise

Evil West

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Evil West é um jogo de tiro em terceira pessoa que conta com o desenvolvimento da Flying Wild Hog com publicação da Focus Home Interactive. O jogo se passa nos EUA em um velho oeste fictício, onde a luta é contra vampiros sedentos de sangue. A dev em questão está no seu terceiro jogo do ano, pois lançou Shadow Warrior 3 e Trek to Yomi, ambos com a publicação da Devolver Digital. Ambos desses jogos são bem interessantes e levantam uma boa expectativa pra Evil West, mas será que conseguiram alcançar?

Evil West sofre na performance

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O game sofreu um adiamento de, mais ou menos, dois meses e acredito que um dos motivos desse tempo é pela otimização. Vale destacar que eu joguei a versão de PC, pelo Steam, numa placa 2080 Super e consegui encontrar uma configuração interessante no 2k-60 fps. Tentei jogar no 4k, mas sofreu muitas quedas de framerate. Nos consoles a situação está mais grave ainda, com o jogo rodando em 60 fps apenas com a resolução de 1080, incluindo os consoles de nova geração.

Isso realmente é uma situação que os envolvidos deverão trabalhar firme pra melhorar, pois 1080 hoje é inaceitável pra nova geração.

Narrativa simples, mas é interessante

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Como disse anteriormente, o jogo se passa nos EUA, no fim do século 19, onde o velho oeste é predominante. Contudo, a adição dos vampiros trazem um tempero ainda mais legal. A narrativa não é muito complexa, mas ela cumpre bem seu papel, entretém, não tem muita barriga e vai direto ao ponto.

Você joga com Jesse Rentier, filho de William Rentier, uma lenda da caça aos vampiros. William, depois de anos de caça, monta o Instituto Rentier, onde ele concentra as maiores mentes no combate contra os sanguessugas. Ali também estão grandes cientistas que te ajudam nas suas habilidades, porém há um plano sórdido ocorrendo por baixo dos panos. Assim sendo, Jesse precisa continuar caçando, descobrir os planos dos dentuços e cuidar de coisas pessoais.

Trilha Sonora e efeitos sonoros dividem entre muito bom e irritante

As trilhas do jogo estão muito legais. Variam entre um carismático ritmo que faz referência ao Sérgio Leone e suas lendárias composições, mas também colocam sons mais modernos e eletrônicos, principalmente nas batalhas. Os efeitos sonoros de quase tudo está muito satisfatório, porém, há algumas fases que abusam de alguns sons que irritam bastante.

Há uma em específico, cuja missão consiste em ligar algumas torres elétricas. Nesse local, um chiado fica o tempo todo vibrando e, acreditem, é bem chatinho. Isso acontece em umas 3 fases de 16. A proporção é pequena, mas ainda assim me incomodou bastante.

Evil West abusa da linearidade

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Não é um problema o jogo ser linear. Muito pelo contrário, vários dos melhores jogos da história são lineares. Também há o fato de ser uma empresa pequena e isso certamente já indica que os recursos são menores. Porém há coisas que são escolhas da dev, ou até mesmo falha de game design.

EW, na minha visão, peca em alguns pontos. Primeiro que o jogo é do ponto A ao ponto B de uma maneira super corrida. Poderia ter uma cadência pra curtir muito mais o cenário e explorar com um pouquinho mais de liberdade. Mas o que realmente me incomodou foi o fato de você ter uma limitação absurda de movimentação, principalmente pra subir em plataformas. Apenas onde há correntes marcadoras, é possível subir e descer de alguns locais. Isso faz você ficar num trilho eterno procurando essas marcações.

Gameplay de combate é divertido, mas repetitivo

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Evil West é puro combate. A exploração, como disse anteriormente, é mínima. Portanto, toda a aposta está nas batalhas do game. E isso é bem executado. Você tem opções para usar uma manopla (gadget que transforma seu soco numa arma super potente) e armas de fogo. Ao todo você terá 7 tipos de armas e cada uma possui um gameplay específico. Você poderá usar revolver, fuzil, lança-chamas e alternar entre eles sempre pensando no ritmo da batalha, que costuma ser bem acelerado e essa troca pode te prejudicar.

Um ponto que podia ser diferente foi justamente a variedade pequena de inimigos. Mas calma, ter vários minions pra upar seu personagem não é o grande problema, mas sim a reutilização exacerbada de chefes. Eu mesmo enfrentei o primeiro boss do jogo umas 10/12 vezes.

Mas de qualquer forma, o combate é muito bom e tem um ritmo bem legal. Tem certos momentos que você vê mais de 20 inimigos te cercando e tentando te fuzilar. Montar estratégias com o tempo curto é crucial e isso é muito bom de fazer.

Conclusão

Evil West é um jogo que eu, particularmente, esperava mais. Gosto da empresa e de suas obras, por isso acreditava que o game seria mais cativante do que foi. Por outro lado, destroçar os vampiros tem muitos pontos positivos. Armas legais e combates desafiadores, fazem você ter uma boa experiência. Senti falta de mais liberdade e de mais variedade. Nota 7

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