Ex-chefe da PlayStation comenta sobre a exclusividade nos consoles

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A exclusividade se tornou um calcanhar de Aquiles das empresas em jogos de altos orçamentos

O ex-CEO da PlayStation, Shawn Layden, entre os anos de 2016 a 2019 e entregou excelentes exclusivos para os donos de PS4 como God of War (2018), Days Gone, Horizon Forbidden West, The Last of Us Parte 2 e outros.

Após sua saída da PlayStation, o executivo fez uma declaração acerca do atual mercado de games no que diz respeito à sustentabilidade dos estúdios para com seus títulos Triple-A que cada vez mais eram detentores de altíssimos orçamentos. De acordo com Shawn chegaríamos em um momento na indústria que os títulos Triple-A seriam insustentáveis e seus orçamentos se tornariam ainda mais magnânimos.

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A declaração do executivo foi boicotado por muitos, porém a realidade vem mostrando que o ex-CEO da SIE tinha razão e as atuais posturas da PlayStation (em levar seus exclusivos para PC) e o Xbox fazendo o mesmo em plataformas rivais com o recente anuncio da chegada de Hi-Fi Rush!, Pentiment, Grounded e Sea of Thieves se alinham com a visão do executivo.

Pois bem, durante uma entrevista ao Venturebeat, Shawn Layden comentou acerca da nova postura do Xbox de levar seus exclusivos para plataformas concorrentes. Para Shawn, os jogos de altíssimo orçamento fazem da exclusividade um calcanhar de Aquiles para as empresas.

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“Quando os custos de um jogo ultrapassam US$ 200 milhões, a exclusividade é o seu calcanhar de Aquiles. Reduz seu mercado endereçável. Principalmente quando você está no mundo dos jogos ao vivo ou gratuitos. Outra plataforma é apenas outra maneira de abrir o funil, atraindo mais pessoas. Em um mundo gratuito para jogar, como sabemos, 95% dessas pessoas nunca gastarão um centavo. O negócio é tudo uma questão de conversão. Você tem que melhorar suas chances abrindo o funil. Helldivers 2 mostrou isso para PlayStation, saindo para PC ao mesmo tempo. Novamente, você amplia o funil. Você atrai mais pessoas.”

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“Para jogos single-player não é a mesma exigência. Mas se você está gastando US$ 250 milhões, você quer poder vendê-lo para o maior número de pessoas possível, mesmo que seja apenas 10% a mais. A base instalada global para consoles – se você voltar ao PS1 e tudo o mais empilhado lá, onde quer que você olhe para isso, o total de consoles por aí nunca ultrapassa 250 milhões. Simplesmente não funciona.”

Em suma, a teses de Shawn Layden representa muito bem a postura da PlayStation e do Xbox atualmente na indústria. Mas calma, isso não quer dizer que as empresas deixarão de fazer jogos de altíssimo orçamento. Haverão ainda mais e ainda mais. Mas fato é que a exclusividade será um dogma menos respeitado pelas empresas quando se há uma forma de se obter receita adicional de outras plataformas.

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