A E3 finalmente morreu
A Electronic Entertainment Expo, outrora a principal convenção da indústria de jogos, anunciou oficialmente seu encerramento nesta terça (12). Depois de mais de duas décadas sendo o epicentro que apresentava as últimas novidades da indústria de videogames nos EUA e no mundo, a Entertainment Software Association (ESA) tomou a decisão de encerrar a E3, conforme declarado por Stanley Pierre-Louis, presidente e CEO da associação sem fins lucrativos que representa os interesses da indústria de jogos nos Estados Unidos (via Washington Post).
“Sabemos que toda a indústria, jogadores e criadores têm uma profunda paixão pela E3. Compartilhamos essa paixão”, disse Pierre-Louis. “Reconhecemos que é difícil dizer adeus a um evento tão querido, mas acreditamos que é a decisão certa, considerando as novas oportunidades que nossa indústria tem para alcançar fãs e parceiros.”
O colapso da E3 tornou-se resultado de uma combinação de fatores, incluindo a ascensão de novos concorrentes, retiradas de parceiros, mudanças nos hábitos do público e as interrupções causadas pela pandemia, encerrando anos de tentativas de revitalizar o evento que teve início em 1995.
O que esperar?
A última edição presencial da E3, vale lembrar, ocorreu em 2019, antes do início da pandemia em 2020. Com a ausência do tradicional evento de meio de ano, as atenções agora se voltam para o Summer Game Fest, de Geoff Keighley, o qual teve sua primeira edição totalmente digital em 2020 durante o cancelamento da E3.
Embora a notícia surpreende alguns, uma tendência irreversível vinha se consolidando nos últimos anos, com os editores optando por organizar seus próprios eventos digitais, economizando em custos de estande, viagens e prazos. A E3 deixou para trás momentos lendários, e embora muitos fãs continuem ansiando por dias repletos de anúncios e emoção, a era da E3 agora é parte da história. Adeus, E3!