Street Fighter 6 estreia em 2 de junho
A Capcom nos convidou para viajarmos para os Estados Unidos e testarmos a versão completa de Street Fighter 6! Como só poderia ir uma pessoa por veículo, eu fui para São Francisco para finalmente jogar este belíssimo game com direito a testar todos os personagens do elenco de 18 lutadores que Street Fighter 6 vai trazer no dia 2 de junho. Lembrando que o jogo será lançado para PS4, PS5, Xbox Series X|S e PC.
Quero deixar também o nosso muito obrigado à Capcom em nome de toda a equipe do Combo Infinito pela grande oportunidade para gerar conteúdo para vocês!
Street Fighter 6 tem um objetivo: acertar onde Street fighter 5 errou
O lançamento de Street Fighter 5 foi muito conturbado. Embora muitos jogadores tenham gostado, outros odiaram. A grande reclamação na época de quem era casual, foi a falta de conteúdo offline. Afinal, Street Fighter 5 nascia em uma época onde o e-sport estava cada vez mais forte. A Capcom então deve ter idealizado o jogo girando em torno daquela onda e deixou seus velhos fãs de lado. Assim, quem curtia um bom e velho modo Arcade havia ficado na mão, além é claro de muitos outros modos offline que só chegaram ao game muitos anos depois.
Street Fighter 6 exala conteúdo e carisma. Em nossos testes, pudemos jogar praticamente todos os modos, menos o online. Tudo rolou nos escritórios de São Francisco da Capcom USA, na sala “Monster Hunter” (sim, as salas da Capcom USA tem nomes dos jogos que eles produziram e é uma sala mais bonita que a outra). Então tive acesso ao modo World Tour até o capítulo 3 e o Fighting Grounds. Neste último era possível jogar várias coisas, como os guias de personagens com o JP, os trials de combos com Cammy e o modo Arcade com o Ken e Lily.
Além disso, pude testar todos os personagens jogando no modo treino ou no modo versus CPU. Então esperem por muitos conteúdos focados em cada um dos personagens que não estavam na Beta também. Desta forma, além de tudo isso, Street Fighter 6 ainda traz modos de jogo offline que são muito voltados para o público casual.
O Modo Arcade de Street Fighter 6 mescla o novo com o nostálgico
Pude jogar o modo arcade com o Ken e Lily, mas só joguei com o Ken para ter tempo de experimentar mais personagens durante meus testes. Ken é um dos personagens mais icônicos da franquia e traz consigo um grande mistério. Afinal, o que realmente aconteceu com ele, gerando uma mudança de design no personagem e uma história misteriosa? Pois bem, no início do modo arcade de Street Fighter 6 com o Ken, com artes muito parecidas com as do quinto jogo, podemos entender um pouco mais que Ken foi enganado e que agora está em busca de limpar seu nome. A Capcom liberou que eu testasse o modo arcade até o primeiro bônus e foi isso que fiz.
Além de jogar contra a CPU e perceber o quanto tiveram carinho com a apresentação do modo Arcade, com a viagem de avião que existia em Street Fighter 2, cheguei no primeiro bônus após enfrentar 3 personagens. É possível escolher se o modo arcade terá 5 ou 12 adversários, então podemos determinar que teremos em torno de 2 ou 3 estágios de bônus durante o modo arcade. Então, cheguei no bônus, que era um caminhão que precisamos destruir. Detalhe ao fato de que ao executar um especial no caminhão, o tempo para.
Eu gostei muito de jogar este bônus e acho que o modo arcade terá grandes competições pelo placar mais alto em pontuação.
O modo guia de personagens vai te pegar pela mão e te ensinar a jogar Street Fighter 6
Se há uma coisa que faz qualquer jogador que não está nem aí para jogos de luta, olhar para Street Fighter 6, é a atenção que a Capcom está dando aos detalhes. Principalmente quando estamos falando de dar as boas vindas para novos jogadores.
Uma das grandes preocupações de quem joga um Fighting Game é não ficar perdido. Então, além de entregar o modo moderno para facilitar as coisas, a Capcom também criou guias que vão explicar exatamente como é jogar com cada personagem. Eu pude testar o guia do JP, personagem inédito na franquia que traz consigo o poder do Psycho Power. Sim, o mesmo de Bison e que aparentemente é o antagonista de Street Fighter 6.
O guia de JP me mostrou um personagem pra lá de forte e com ótimas opções de combate. A maneira com a qual o jogo nos explica tudo e demonstra na tela, muitas vezes nem é focado na execução dos golpes. A ideia é explicar realmente as boas opções que os personagens podem trazer. Quase algo como um tutorial de Youtube. Só que sem necessariamente um Youtuber te ensinando, mas sim o jogo mesmo. O guia passa pelo modo moderno e clássico.
Definitivamente é um grande incentivo para qualquer jogador tentar entender todos os personagens de Street Fighter 6 e os diferentes jeitos de se jogar essa amada franquia.
Trials de Combo é como um passo mais avançado em Street Fighter 6
Pois bem, você passou pelo guia de personagens e quer entender mais ainda de seu lutador preferido? Os trials de combos são excelentes para isso. Além de muito exigentes em execução, caso você esteja no modo clássico de controle. Neste modo eu pude testar a Cammy e por muitas vezes eu deixava de lado a lição dos trials para entender e encontrar mais combos da personagem. Sério, a Cammy está incrível nesse jogo. Ela possui novidades em seu gameplay que vou contar mais em novos textos e em vídeos em nosso canal.
Assim, os trials são ótimas formas de tentar ir além em Street Fighter 6. Afinal, entender como o personagem funciona e saber punir as falhas de seus adversário com o máximo de combo possível é parte integrante do aprendizado de um jogo de luta.
O modo World Tour de Street Fighter 6 é como um Yakuza da Capcom
A grande surpresa do modo offline de Street Fighter 6 fica por conta do modo World Tour. Embora esteja disponível na versão demo do game, eu pude jogar por mais tempo e entender melhor como é a estrutura deste modo. A única coisa que não gostei tanto é a demora que existe para mudarmos para o estilo de controle que estamos acostumados. O World Tour começa direto no modo Moderno de controle. As lutas são bem mais simples e com menos regras que as habituais. Contudo, é um modo de jogo totalmente voltado para a diversão e com altas doses de gameplays de RPGs.
Por conta disso a comparação com Yakuza (da Sega) é inevitável e parece até uma homenagem. Porém, ao invés de uma cidade que se parece com Tokyo, temos Metro City, inspiradíssima em Nova York. Os cenários são bem legais e poder sair na porrada com todo mundo é só o começo da diversão. Sem contar a quantidade insana de referências, personagens de Final Fight (muitos que não apareceram na demo) e muitos segredos.
Inclusive podemos ver este modo com uma espécie de modo história. Mas o grande chamativo é aprender e conhecer mais sobre todos os personagens. Principalmente os mais novos.
Um convite especial para jogarmos um jogo especial que é Street Fighter 6
Estou muito convencido que a Capcom está no caminho certo com Street Fighter 6. As novidades da barra de Drive e o estilo adotado pelo jogo trazem um carisma incrível e uma ótima adição para a franquia. Claro, eu preciso jogar a versão final com acesso ao modo online para entender de uma vez se tudo é tão sinérgico. No entanto, meus testes foram muito divertidos, desde o momento que joguei a primeira beta.
Assim, pode ser que a Capcom tome alguma decisão questionável até o lançamento do game ou pouco tempo depois? É possível. Mas a sensação que fica é que estamos diante de um dos jogos mais bem idealizados da Capcom, que ultimamente não erra (ou erra pouco).
Dia 2 de junho está chegando e vamos jogar muito Street Fighter 6. Então fique de olho que teremos review, dicas, vídeos e muito conteúdo do jogo para vocês! E novamente agradeço à Capcom pelo convite. O Ariel de 10 anos que jogava Street 2 no fliperama nunca poderia imaginar que um dia visitaria a casa da dona Capcom. Mas aconteceu!
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